(Estátua de Sal, 01/03/2025)

Nós, portugueses, estamos metidos num grande sarilho. Andamos distraídos, alienados pelas notícias que nos servem para nos manipular e com aquelas que nos sonegam para não anteciparmos os perigos de um futuro negro e a ele resistirmos.
Fazemos parte de uma União Europeia que, durante os três anos de duração da guerra na Ucrânia, nunca falou de paz, embandeirou pela russofobia militante, cavalgou pacotes de sanções e mais sanções contra a Rússia, malbaratou milhões do nosso dinheiro em armas que os russos transformaram em ferro-velho, e que hoje, com os ventos da paz a soprarem forte no horizonte, continua belicista e disposta a prosseguir com a mortandade dos ucranianos.
E Portugal, tristemente, está no pelotão da frente dessa união de assanhados guerreiros de secretária. Temos um governo e uma classe política – exceção ao PCP e, nessa matéria, honra lhe seja feita -, que ergue sem rebuço bandeirinhas azuis e amarelas defendendo um regime corrupto, sanguinário e provadamente nazi. Ao que nós chegámos.
Ainda recentemente se pôde ler, num projeto de voto, iniciativa do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco que: “A Assembleia da República, reunida em plenário, reafirma a sua solidariedade para com o povo ucraniano, no dia em que se cumprem três anos desde o início da invasão russa“. O voto foi aprovado com os votos a favor de todas as bancadas e do deputado Arruda não inscrito, e o voto contra do PCP. No final da votação, os deputados dos vários partidos aplaudiram de pé, à exceção dos comunistas, que permaneceram sentados. (Ver notícia desenvolvida aqui).
Mas, entretanto, os ímpetos belicosos da nossa classe política e a solidariedade com os nazis da Ucrânia não se resume só à conversa inócua e sem consequências práticas dos deputados, como se pode ver na notícia abaixo, à qual não foi dado quase nenhum destaque na comunicação social, talvez para os cidadãos não começarem a refletir sobre o que se pode avizinhar.
Brigada portuguesa pronta para ir para a Ucrânia
“Uma brigada do Exército Português prepara-se para ser enviada da União Europeia como força de reacção rápida, a partir do segundo semestre, pelo período de um ano, podendo ser enviada para a Ucrânia caso a paz seja assinada, disse o chefe do Estado-Maior do Exército.
Com a esperança de que o conflito na Ucrânia esteja a diminuir de intensidade, existe também a possibilidade de a UE apreciar a importância” de uma força não destinada ao combate, mas sim para responder a crises internacionais e a missões humanitárias, de estabilização e de manutenção da paz, explicou o general Mendes Ferrão no campo de treino militar de Santa Margarida, onde o comando da brigada portuguesa estava a ser testado esta semana.” (Ver notícia mais desenvolvida aqui ).
E o mesmo se passa com o vídeo que segue abaixo, nenhum destaque. O Ministério da Defesa português publicou um vídeo motivacional para as crianças para que não tenham medo e vão servir nas Forças Armadas, isto em 21/02/2025. Sim, não basta a mortandade dos ucraniamnos e russos, agora também querem a mortandade dos jovens europeus e, Portugal, “alegremente lá vai cantando e rindo, levado, levado, sim“, como entoava o hino de má memória da Mocidade Portguguesa. Produzir carne para canhão leva tempo pelo que é preciso começar já a trabalhar na empreitada…
Mas, claro, as guerras ficam caras e os milhões não caem das árvores como fruta madura. Mas nada a temer – não há imbróglio que não tenha solução. A prestimosa União Europeia da Van der Leyen já descobriu a árvore das patacas. Os países que se endividem que eles, polícias e burocratas de Bruxelas, fecham os olhos a essa sacrossanta regra do limite do défict dos estados-membros a 3% do PIB! Mas só se for para fazer despesas com guerra, para dar tiros e matar gente, russos de preferência. Se for para estradas, escolas, hospitais e outros serviços públicos eles atiram-nos logo, mais uma vez, a troika para cima…
Ora, tal posição da União Europeia, levou o deputado do PCP no Parlamento Europeu, João Oliveira, a questionar a Comissão sobre a aplicação da cláusula de derrogação do Pacto de Estabilidade para promover o militarismo e a guerra. Eis um extrato da interpelação:
“O aumento do custo de vida degrada a vida dos trabalhadores e das suas famílias. Na UE há mais de 90 milhões de pessoas em risco de pobreza e exclusão social, entre elas 20 milhões de crianças. A dificuldade no acesso à habitação agudiza-se. No entanto, a Comissão Europeia continua a dar prioridade ao militarismo e a fazer da corrida aos armamentos o motor de uma economia que concebe como de guerra.”
E, do mesmo João Oliveira, e na mesma linha de pensamento, o texto que já publicámos na Estátua (ver aqui), intitulado “Para o povo nada, para o militarismo tudo“, alerta também ele para a postura belicista e guerreira de uma União Europeia que, só pode estar com tal postura, por se encontrar num delírio de grandeza irreal, que antecede o último suspiro de um moribundo.
E, enquanto tudo isto ocorre, temos o Almirante Gouveia e Melo a declarar que “Se a Europa for atacada e a NATO nos exigir, vamos morrer onde tivermos de morrer para a defender”. Sim, parece que andamos todos distraídos, não tendo noção do beco perigoso para onde nos querem levar: o homem parece que já está a contar com os nossos filhos e netos para serem carne para canhão, e mesmo assim, parece que vai à frente nas sondagens.
E como uma desgraça nunca vem só, todos os outros candidatos que até aqui se tem perfilado, são também eles “Gouveias e Melos“, “almirantezinhos” dos pequeninos. É hora de acordar, antes que seja demasiado tarde.
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A Uniao Soviética avisou do perigo de Hitler todos os senhores das potências ocidentais. Mas estas tinham medo era do comunismo.
E vendo que toda a gente assinava acordos com essa canalha tratou de fazer o mesmo a fim de ter tempo de se preparar para a guerra.
Estaline sempre soube que mais tarde ou mais cedo teria de se haver com os nazis que sempre falaram em conseguir a Leste o seu espaco vital, mas antes fosse tarde.
Muitos dirigentes europeus, como o filho de um comboio de putas do Churchill não desdenhariam combater a União Soviética em vez da Alemanha nazi.
Mas as alianças que existiam e a invasão da Polónia por Hitler acabaram por colocar dois fascismos em campos opostos.
Por isso não e de admirar que o Ocidente esteja hoje ao lado do nazismo contra a Rússia que já não é comunista.
Mas também hoje há quem queira um espaço vital as custas da Rússia e e contra isso que partidos como o PCP se batem.
O que não quer dizer que não haja gente por lá que condena a intervenção russa. Enquanto outros sabem que se esta não tivesse acontecido o destino dos oito milhões de habitantes do Leste da Ucrânia seria o destino da população de Gaza.
Os nazis apelavam ao extermínio total da população da Crimeia por serem irrecuperáveis. No resto do Leste foram mortas 14 mil pessoas em oito anos e até havia quem organizasse safaris onde estrangeiros, nomeadamente norte americanos, iam caçar “ruskies”.
Agora a Alemanha nem acredita na sua sorte estando ao lado dos inimigos de ontem contra o inimigo que ontem não conseguiram vencer.
Hitler deve estar a rir se do seu caldeirao no Inferno por hoje Alemanha, França e Inglaterra fazerem frente comum contra a Rússia.
Churchill, um tarado que queria executar Hitler na cadeira eléctrica e que se fartou de pedir aos americanos que destruíssem a União Soviética com armas nucleares também se deve estar a rir do espeto onde certamente estava ser assado que nem um porco.
Nos e que cada vez temos menos motivos para rir.
E quem acha que tem pode ir ver se o mar da choco.
O povo português nada queria com o CDS-PP (que perdeu todos os deputados na Assembleia da República), e só graças à AD (a propósito, o que é feito do líder do PPM, que integra essa coligação) é que conseguiu voltar a ter deputados no Parlamento, não a concorrer isoladamente (pois que assim não tinha conseguido eleger deputados), e até faz parte do governo das casas e casinhas liderado do avençado da Solverde, da Cofina e da Rádio Popular. Falácia número 1 já está desmontada.
Quanto à aliança dos comunistas com os fascistas em 1939, provavelmente aludindo ao pacto germano-soviético, convém sublinhar que esse pacto se denomina precisamente de “não-agressão”, e que foi assinado entre a URSS e o Terceiro Reich, já depois, repito, já depois, de muitos outros pactos assinados pela Alemanha Nazi com as potências europeias ocidentais, e posso começar por exemplo pelo PACTO DE MUNIQUE, assinado pela Inglaterra e a França com o III Reich em 1938, um ano antes do pacto que mencionas, e que permitiu a anexação dos Sudetas, na República Checa, sem quaisquer pruridos. Falácia número 2 desmontada. Acresce que foi a URSS que derrotou o Eixo na Europa Oriental, libertou Auschwitz (fez 80 anos ainda recentemente, e nem com a propaganda da UE conseguiram esconder o facto de quem libertou os prisioneiros de esse e muitos outros campos de concentração de trabalhos forçados e de morte nazis, tão elogiados por personagens como José Rodrigues dos Santos, com os seus bordéis e escolinhas, segundo o próprio, demonstrando quão bem neles se vivia. O mesmo JRS que foi ontem ao programa Janela Global da Márcia Rodrigues para falar das relações entre Trump e Putin, e que recusei ver por manifesta incapacidade de análise e parcialidade incontida, o que num (pseudo-)jornalista não é ético nem deontológico.
E antes do PACTO DE MUNIQUE, assinado entre as potências ocidentais e a Alemanha Nazi permitindo a sua expansão e invasão da República Checa, muitos outros pactos foram assinados entre eles e essas potências.
Portanto, não queiras contar apenas a parte que te interessa, porque se vais por aí, quem permitiu a expansão inicial dos alemães foram o Chamberlain, o Daladier e o Mussolini.
Antes de debitares a propaganda que ouves o Rogeiro e o Milhazes apregoar, convém ler os livros de história, completos e não só as partes que interessam e descontextualizadas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_de_Munique
Já agora, o CDS-PP que perdeu todos os deputados que tinha (todos? TODOS!) e só voltou à AR à coligado como muleta do PPD-PSD, e assim voltou directamente ao Governo apesar da mínima expressão eleitoral que tem, por portas e travessas, tem no Ministro da Defesa Nuno Melo um dos maiores capachos dos interesses belicistas e militaristas que se movem actualtmente para cooptar toda a sociedade, seja a bem seja à força, É ele que aparece no vídeo que integra o artigo, acima, onde as crianças são instrumentos de propaganda desse belicismo e militarismo desenfreado. Logo os “puros”, logo os “centristas”, logo os “desaparecidos em combate” democrata-cristãos. Não há coincidências, mas hipocrisia é o que mais abunda.
Vergonhosa a postura dos comunistas e do PCP.
Tal como em 1939, os comunistas estão aliados aos fascistas. Agora são russos, em vez de alemães.
É por isso que só têm 4 deputados e caminham para o ZERO político.
O povo português nada quer com vocês.
Em 39, os militantes do PCP eram torturados no Aljube e mortos à sede no Tarrafal, pela PIDE. Por onde andavam os teus avós?
“nessa matéria”. Só? A sério?! Desafio qualquer um a apontar um caso concreto, uma proposta que seja, no que toca ao Portugueses que vivem do seu trabalho, em que o PCP esteja ou estivesse mal intencionado ou, sequer, enganado…
Ai, o preconceito…
Disse eu um dia que o nazi-fascismo já estava no nosso meio. Como não tem as cruzes e pendões nem paradas encenadas alguém disse que era exagero, que não !!! Este texto e o vídeo de propaganda de guerra que nele se refere é uma prova de que o espírito de goebbels foi tirado do formol e posto a funcionar como se fosse um vírus despertado. Estes cabrões fazem estas coisas com toda a naturalidade e a malta aceita e talvez ache bem. Não chegou o martírio da guerra colonial e agora querem meter-nos noutra na qualidade de colónia enfezada governada por corruptos e vendedores da banha da cobra. Submissos e masoqistas, mas pagos. Até prostituem as crianças e tratam de lhes mostrar a guerra como uma história da carochinha do zig-zag. O texto é um alarme que chega ao universo da Estátua onde todos estamos alerta e contra estas merdas. Não chega ao jornalixo do papel, das tv’s e da net; é como se não existisse. Nem o seu conteúdo nem o perigo para que ele chama a atenção. Eles mandam em tudo e comem o cérebro de 90% da população que se move em continentes e cortes ingleses. Estamos bem f*didos !!!
É bom ler que o PCP tinha e tem razão, eu voto PCP
O famoso “Projecto Europeu”, propalado aos 7 ventos, foi cooptado pelas potências centrais europeias, que sempre foram modelando as regras à medida das suas necessidades, desde os tempos da Política Agrícola Comum, passando por Schengen, o Tratado de Lisboa, o Pacto de Estabilidade, os Programas de Resgate e Austeridade (mas só para os latinos e os gregos do sul, esses penduras que só têm para oferecer as suas terras, propriedades e carne para canhão ou para alimentar o motor económico da UE).
O Projecto Europeu, a UE de von der Leyen que desencantou António Costa para cicerone e animador de eventos, defende hoje em dia os princípios do Lebensraum do III Reich, mais do que propriamente uma convergência económica, social e de bem-estar dos vários estados-membros (os tão alvitrados 27, que nunca são mencionados quando se medem as desigualdades crescentes entre eles, e dentro de cada um deles, e só servem para reforçar a pretensa abrangêncioa e grandiosidade da União Europeia).
Aliás, tudo na Europa hoje se resume a números, a estatísticas marteladas e a espectáculos degradantes de cimeiras muito bem frequentadas (eu não me daria com aquela gente nem que me pagassem, nem mesmo que recebesse, além da remuneração institucional por desempenhar uma função de estado, avenças de casinos e corporações hoteleiras, ou de grupos mediáticos, ou de seitas do periscópio ou outros olhos que tudo vêem, com problemas em fechar a escotilha e sempre a meter água, sem ir ao fundo).
E é um projecto de Lebensraum claro, que resgata precisamente os sucessores (ou descendentes) dos actores principais dessa campanha de expansão e apropriação de territórios promovida pela Alemanha Nazi na primeira metade do século passado, os banderistas, os herdeiros das divisões das SS Galicia, os neo-nazis ucranianos responsáveis por dezenas de milhares de assassinatos, de pogroms e até de colaboração com a Solução Final, o extermínio de todos os indesejados, de todos os que não servissem, de todos os que antagonizassem esse projecto, fosse por questões ideológicas, étnico-culturais, de aptidões físicas e mentais. É isso que hoje é o “Projecto Europeu”, um espectro cooptado pelas actuais classes dirigentes, ao serviço dos mesmos interesses de outrora, os do Grande Capital, das classes dominantes, das oligarquias, das grandes Corporações e Fundos privados, dos grandes grupos de interesses, sejam assumidos, sejam velados, das sociedades secretas, de essência ocultista e esotérica, que distraem e iludem com uma mão enquanto roubam direitos sociais adquiridos com a outra, de cariz totalitário, supremacista, identitário (a verdadeira raiz do wokismo é o volkismo, é o identitarismo rácico, étnico, cultural, e é a história do século XX que revela tudo o que agora se tenta emular, repetir ou concomitar).
Portanto, para quem vê, como um verdadeiro Iluminado, e não aqueles fabricados nas Lojas Mozart onde se passeiam os Montepardos desta vida, não se deixa enganar por propaganda, ou pelo menos sabe separar o que é real e o que é propaganda, mesmo que tenha de conviver com esta (não se pode mudar o mundo, a não ser o nosso próprio, o que está ao nosso alcance). Tal como um dia terá dito Jesus, “a César o que é de César, a Deus o que é de Deus”. A verdade é sagrada e qualquer propagandista, seja russo, seja americano, seja chinês, seja europeu (e é o que não falta, propagandistas europeus com a chancela da UE e de todos os grupos de interesse que referi atrás, inclusive os militaristas-belicistas-armamentistas), é um mentiroso e um manipulados profissional. Felizes aqueles que não se deixam enredar nas teias da falsidade, da dissimulação, da mentira… felizes aqueles que não deixam crescer dentro dos seus corações as sementes da divisão e do ódio, são realmente abençoados e sobre eles recai a responsabilidade de alertar e proteger os que não têm essa capacidade.