Ninguém que tenha uma ideia equivocada sobre Gaza é digno de ser ouvido

(Caitlin Johnstone, 19/02/2024, Trad. Estátua de Sal)

Vi um comentário de um defensor de Israel dizendo: “Você simplesmente não tem intelecto para compreender as complexidades do conflito israelo-palestino!”

Nos últimos dias soubemos que franco-atiradores israelitas têm deliberadamente abatido crianças em Gaza disparando nas suas cabeças, que as tropas israelitas executaram sumariamente um prisioneiro algemado depois de o enviár a um hospital para entregar uma mensagem de evacuação e que o Egipto começou a construir campos de refugiados no deserto do Sinai para facilitar a limpeza étnica dos habitantes de Gaza.

“Complexidades”. Isso não é complexo. 

“É complicado” é apenas um disparate que as pessoas dizem sobre coisas que não querem que você olhe muito ao perto, como o seu relacionamento disfuncional ou o seu genocídio ativo.

Na verdade, deixei de seguir pessoas por não entenderem Gaza. Pessoas que eu já seguia há anos. Discordo literalmente de todos os que acompanho em algumas questões, em alguns momentos, mas Gaza rapidamente tornou-se a minha linha vermelha. Se você não conseguir entender essa linha, nada mais do que você tenha a dizer será importante.

Eu nunca fiz isso antes, marcar uma linha vermelha quanto ao debate de um problema específico. Nos círculos anti-imperialistas, você normalmente tem que aceitar que muitas pessoas que acertam numa questão errarão noutras — alguém que está certo sobre Israel-Palestina pode engolir propaganda sobre a Rússia, alguém que é bom sobre a Ucrânia e a Síria pode engolir a propaganda sobre a China etc. Também tenho frequentemente diferenças ideológicas com pessoas com quem concordo em política externa, como os libertários dos EUA.

Mas Gaza é tão óbvio, é um caso tão claro a preto e branco de certo e errado, que eu tenho que assumir que há algo seriamente errado com o seu sistema de navegação interna, se você não pode constatar isso. Se os adolescentes no TikTok podem ver tal, mas um comentador profissional de política externa não pode, então há algo errado com esse comentador.

E, depois de quatro meses não me arrependo. Não me sinto a perder nada. Tento cultivar fontes de informação diversas e heterodoxas, mas não tão diversas e heterodoxas que achem que genocídio e limpeza étnica são bons. Mantenha a mente aberta, mas não tão aberta que o seu cérebro caia, como dizem.

Da próxima vez que o Império centralizado nos EUA estiver a preparar-se para encenar uma “intervenção humanitária” para resgatar o povo de alguma nação rica em recursos dos seus senhores tirânicos malignos, lembre-se de como eles apoiaram um genocídio aberto em Gaza.

A alegação de que é hitlerianismo revelar factos verdadeiros sobre aquilo que Israel está a fazer e a alegação de que todo mundo que Israel quer bombardear é secretamente o Hamas, são como mentiras que uma criança inventaria se você colocasse uma criança no comando da administração da propaganda.

Sempre que eu bfico triste pela morte prematura de um músico que gosto,conforto-me com o pensamento de que pelo menos eles não viveram o suficiente para se tornarem outro Bono.

Tudo o que você precisa fazer para garantir que a chamada “imprensa livre” funcione como serviços de propaganda ao serviço do Império ocidental é garantir que a mídia de massas promova as pessoas leais ao Império, negando voz àqueles que se opõem a ele. É tudo o que é necessário.

E é exatamente o que acontece. Você não pode conseguir um emprego de destaque na mídia de massas se se opuser aos profundos males que os EUA e seus aliados estão infligindo à nossa espécie em todo o mundo, se promover o desmantelamento do Império, se defender o fim do capitalismo. Você nunca receberá um aviso dizendo “VOCÊ ESTÁ BANIDO DE TODAS AS PLATAFORMAS TRADICIONAIS POR ORDEM DO IMPÉRIO” — você simplesmente será incapaz de conseguir trabalho. Você encontrará as portas trancadas, uma após a outra, enquanto observa os seus colegas que seguem a linha imperial, a subirem para o topo.

Isso não acontece – na maior parte das vezes -, como parte de uma qualquer grande conspiração monolítica; isso acontece, principalmente, porque aqueles que são suficientemente ricos para controlar uma plataforma de mídia de grande influência, também são ricos o suficiente para ter interesse em manter o status quo político, que a sua riqueza tem como premissa.

No início do século XX, o sobrinho de Sigmund Freud, Edward Bernays, mostrou que o público pode ser induzido a ser dócil e complacente por meio de manipulação psicológica em larga escala. Avancemos um século e estamos hoje numa distopia controlada pela mente que está saturada até as brânquias com um dilúvio constante de propaganda, e estamos permitindo que aqueles que nos governam inflijam horrores insondáveis aos nossos semelhantes em nosso nome.

Se estivéssemos vivendo numa sociedade baseada na verdade, em vez de vivermos numa em que a nossa compreensão do mundo é ofuscada por propaganda, sigilo governamental, censura, manipulação de algoritmos do Vale do Silício e exclusão de vozes dissidentes de todas as principais plataformas, nada disso estaria acontecendo. Os poderosos não seriam capazes de nos manipular para ficarmos de braços cruzados enquanto cometem um genocídio em Gaza, ou enquanto se preparam para extraditar Julian Assange para uma prisão dos EUA pelo crime de bom jornalismo. Nós somos muitos mais do que eles, e se não concordássemos com as suas ações, eles nunca ousariam fazer-nos frente. O nosso consentimento para que tal ocorra, foi cuidadosamente projetado por aqueles que têm interesse em mantê-lo.

O conflito Israel-Palestina tem sido uma espécie de porta de entrada para o sentimento anti-imperialista no Ocidente. As pessoas veem que o seu governo está a apoiar algo horrível e que a mídia está a mentir sobre isso, ficam curiosas e abrem os olhos.

Gaza lançou combustível de foguetão nesse fenómeno. Durante meses, os nossos feeds de mídia social estiveram cheios de evidências flagrantemente óbvias de que um mal profundo está a ser infligido aos nossos semelhantes, com o total apoio dos nossos governos e com a cobertura de propaganda dos nossos meios de comunicação, de uma maneira muito mais clara e fácil de entender do que a situação dos palestinos noutros momentos. E muitos ocidentais estão tendo o seu momento “Somos nós os bandidos?”   por  causa disso.

É apenas uma questão de tempo até que esse momento de clareza comece a traduzir-se noutros aspectos da política externa ocidental. Rússia. China. Médio Oriente. América Latina. África. Milhões de mortos por guerras de agressão lideradas pelos EUA apenas no século XXI. Centenas de bases militares dos EUA cobrindo o planeta. Brinkmanship nuclear. Sanções de fome. Guerra por procuração. Golpes encenados e revoluções coloridas. Interferência eleitoral ininterrupta. O império dos EUA trabalhando incansavelmente para subverter e destruir qualquer nação que lhe desobedeça, em qualquer lugar do mundo.

Já estamos a ver os ataques do governo Biden ao Iémen, Iraque e Síria recebendo muito mais resistência do que essas agressões normalmente receberiam, porque aqueles que foram sacudidos por Gaza entendem que esses atos de violência militar estão relacionados com as atrocidades de Israel contra os palestinianos. Sua consciência já começou a expandir-se.

Não vai ficar fácil para o Império a partir daqui. Aqueles olhos que foram abertos não serão fechados novamente. O vislumbre do que viram, para além do véu da propaganda e da distorção da informação, vai penetrar ainda mais profundamente. Os gerentes da narrativa imperial têm certamente um desafio pela frente.

Fonte aqui.


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4 pensamentos sobre “Ninguém que tenha uma ideia equivocada sobre Gaza é digno de ser ouvido

  1. Não vai ficar fácil para o império nem para nós…

    Vou bater muito neste assunto do porquê irmos à guerra,porquê???
    E ir para a guerra significa defender um modelo de sociedade… e ninguém morrerá pelos valores e pelo futuro do wokismo…
    Onde é que eles vão encontrar guerreiros? Talvez ressuscitando os Vikings,ou visigodos…
    infelizmente numa sociedade despreocupada não consegue imaginar o que é a guerra, a não ser que seja “virtual”.
    Os nossos políticos deviam deixar de dizer disparates e, se quiserem, seria melhor assinarem a rendição no primeiro dia, o que evitaria alguns milhares de milhões de mortos que não estão preparados para trabalhar e ainda mais para combater,valha-nos deus.
    Para quem não entende,tudo é dito de forma simples , clara e magistral, e não entende quem não quer.
    O bando de lunáticos que nos “comem” 24 horas por dia sobre estes conflitos está a tornar-se perigoso.
    Toda a sociedade dominante se tornou autónoma em relação às pessoas e está a conduzi-las numa direção insensata e mortal, apesar delas próprias.
    Este tipo de propaganda nunca foi visto antes.
    A título de exemplo pessoal, muitos são suspensos por ter simplesmente sugerido qualquer coisa para se prepararem-se para a guerra na Europa no tweet ou no facebook. Motivo da suspensão: incitamento à violência…. Sem comentários.
    Estamos a caminho de um remake de 1914 e da guerra “fresca e alegre” em que o “em Moscovo” substituirá o “em Berlim”? Não aprendemos nada com as lições da História? E o eterno “dever de memória”?
    A guerra também beneficiará os EUA, que têm interesse na futura reconstrução da Ucrânia. E quem é que vai ficar com o dinheiro nas costas? Começa com a UE…
    O Plano Marshall funciona sempre!
    A guerra não é bonita, é sempre terrível.
    Além disso, a guerra é cara e não tem interesse económico, excepto para aqueles que vendem canhões e armas.
    Nao esquecer os banqueiros que emprestam aos Estados.
    Einstein disse, entre outras coisas, que duas coisas são infinitas!!! O nosso universo, ainda não verificado, mas de certeza!!! A estupidez humana. Todos os especialista e políticos a favor de uma ideologia e não do povo são estúpidos..
    Esquecem-se das pensões, saúde e imobiliário que estão a atiçar as chamas e a soprar sobre as brasas para a Vanguarda,ou Black Rock.
    Estranhamente, ninguém diz uma palavra sobre isso.
    No entanto, são eles que estão a semear a miséria e a desolação, outro truque americano.
    Quando vejo a justaposição do anúncio da Vogue e as fotografias dos cemitérios, lembro-me do filme de Clint Eastwood “Memórias dos nossos pais”, estes jovens que regressam da guerra e a publicidade feita à colocação da bandeira americana em Iwo Jiwa, esta incompreensão entre o inferno que viveram e a publicidade nauseabunda feita aos títulos de guerra.
    O meu pai tem razão, “mais de dois mil anos de história e o homem ainda não percebeu nada, nasce C… e morre C…” e ele nasceu em 1945…
    Os comerciantes de armas precisam de carne fresca… As vidas de cada um de nós valem APENAS o número de dólares que isso lhes traz…
    e muitos políticos viciados em cocaína, (isto é verdade,até digo nomes se for preciso) estão a pressionar cada vez mais para desencadear uma Guerra Nuclear e enviar-nos a TODOS para o abismo do Apocalipse Total ….
    Putin, pálido e muito desconfortável, falando com uma voz calma e séria, disse-o bem na sua declaração após uma reunião de 6 horas com um alto funcionário russo, na sequência da declaração do chefe da NATO repetindo que quer integrar rapidamente a UCRÂNIA na NATO…

    PS: A propósito, gostaria de salientar que o discurso de MacRon sobre o seu “Acordo Militar Bilateral com a Ucrânia” acaba por equivaler a uma integração implícita da Ucrânia na NATO, e isso é complicado…),
    Ouçam novamente o recente discurso de Putin,
    Passo a citar:
    – “Se a NATO acionar o artigo 5º, nem sequer terão tempo para levantar uma sobrancelha ….”
    (/Nota: É evidente que, neste caso, a Rússia atacará preventivamente….),
    – ” …. não haverá vencedores…’ ”
    (// Nota: está implícito que a destruição será mútua, total e recíproca, e que os dois lados serão irremediavelmente aniquilados…),
    – “NÃO quero uma situação destas, e NÃO quero isto….”…
    // Putin deve ser levado muito a sério, ele fala com seriedade, calma e com um sentimento de desconforto pessoal…,
    ele NÃO está a fazer bluff: se a NATO começar a lutar, ou incorporar a Ucrânia nas suas fileiras, então ele defenderá a Rússia e o seu Povo, mesmo à custa de perder parte dele, será Rápido e Furioso, e até para os EUA no seu próprio território.
    (/Nota: os Falcões dos EUA e da NATO são tão loucos e os nossos respectivos Políticos da UE tão corruptos, que nem sequer compreendem que esta Guerra de Aniquilação Total durará APENAS alguns minutos… Depois será o Caos Absoluto e o Regresso à Idade da Pedra… )
    Eu também NÃO QUERO isso !!!
    Parece que a guerra não é para os muito ricos que se refugiaram na para o pacifico sul!
    Um bom relatório sobre estes refugiados políticos, homens de negócios e directores de empresas seria útil para nos dar uma ideia do tipo de pessoas que somos considerados, ou seja, pessoas de poucos recursos, aptas a serem tosquiadas e enviadas para o matadouro.
    As declarações de Macron e Von der Pfizer (desculpe, Von der Leyen) não passam de contra-fogos de artifício. As mentes das pessoas estão a ser preenchidas com pensamentos assustadores de guerra para as fazer esquecer o resto. O resto são os problemas da inflação, do desemprego, da insegurança, dos efeitos secundários das vacinas, das alterações climáticas, da corrupção das elites, das drogas, da comida de plástico, etc.

    Os belicistas imaginam que estão a obrigar os jovens a irem ser massacrados, altura em que as legítimas revoltas
    parecerão um piquenique. Os potenciais recrutadores terão o seu trabalho facilitado, e não é certo que regressem a casa enquanto o fazem!

    Sim, não cheira bem . O que se diz nas notícias é escandaloso e ninguém se ofende. Temos jornalistas que estão muito próximos da propaganda do poder político. Estes jornalistas são influenciadores, não são jornalistas verdadeiramente neutros. Nas últimas semanas, tudo tem sido atribuído à Rússia, e isso é como uma manipulação psicológica para levar as pessoas a concordar com a guerra. Praticamente todas as noites, somos brindados com uma série de notícias encontradas nas redes sociais que são alegadamente falsas e, portanto, fabricadas por teóricos da conspiração. Sim, entre os milhares de milhões de mensagens publicadas todos os dias, é natural que haja informações falsas. Mas quando a informação é verdadeira e preocupante, ninguém fala dela, nenhum jornalista, tudo é abafado, e isso não é normal, não é democrático.

    Porque é que querem tanto a guerra, ou querem que ela continue? Acabaram-se os medicamentos, acabaram-se os bons hospitais, acabaram-se as grandes indústrias, está tudo na miséria, e eles andam sempre a pavonear-se na televisão a dizer-nos que o nosso dinheiro deve ir para a Ucrânia como parte do desmantelamento da Rússia. Será que tudo isto é realmente razoável? Não haverá uma forma de chegar a um acordo, de pôr os negociadores a trabalhar para estabelecer a paz?

    Talvez os grandes e “bons” deste mundo não queiram a paz. É verdade que, se pensarmos bem, seria uma boa forma de reduzir drasticamente o número de pessoas e de reconstruir um novo mundo à imagem de uma mudança de paradigma sonhada por cabeças desprovidas de bom senso e de lógica!
    Na Terra, há dois tipos de comportamento entre aqueles cujos cérebros fervilham para além da média! Há aqueles que utilizam os seus dons para criar o bem, como Da Vinci, Einstein, P e M Curie, Pasteur, Mozart, etc., e aqueles que utilizam os seus dons para criar o mal, como Lenine, Hitler, etc…

    Não podemos mudar o poder supremo que se organiza ad infinitum no nosso globo entre um pequeno número de pessoas correctas que se tornam as dominantes.
    Precisamos de um contrapeso político e jornalístico para que as pessoas possam ter a informação correcta e organizar as suas vidas e as dos seus filhos com pleno conhecimento dos factos, da melhor forma possível.
    Este contrapeso, que só pode provir de espíritos independentes, praticamente nunca é convidado a exprimir-se na televisão em horário nobre:
    Já é tarde e vamos ter muitas dificuldades em reorganizarmo-nos para um mundo melhor!

    Penso que a guerra está iminente. Não porque Putin pretenda atacar-nos, mas porque, na sequência das narrativas alarmistas sobre o terrorismo, as alterações climáticas e as epidemias, as pessoas parecem agora menos inclinadas a temer o que quer que seja, e instalou-se um certo laxismo, sejam quais forem as circunstâncias.
    No entanto, as elites parecem determinadas a remodelar o nosso modelo económico e social, o que, na sua opinião, exige a criação do caos para manipular e controlar as pessoas e atingir os seus objectivos. Infelizmente, a única forma de reprogramar uma população parece ser através de um Grand Reset total, e elas estão dispostas a pagar qualquer preço para atingir os seus objectivos.

    PS:Sempre falei deste Grand Reset,e não terei problemas nenhum em adaptá-lo à guerra,que na minha opinião parece que estou certo…

  2. A ideia das restrições e vacinas covid foi mesmo essa. Levar as pessoas a não ter medo de mais nada. E tenho de confessar que no meu caso concreto funcionou. Depois das vacinas covid, depois de me ver quente com as sequelas das vacinas, com tanta gente que vi morrer de doenças repentinas ou estranhas, com tanta gente que sei que está sequeladas não me sobra energia para ter medo de uma guerra.
    Putin prefere sacrificar o seu povo numa guerra que vê lo sacrificado na submissao a um bando de ladrões como nos somos. Porque sabe que isso é igualmente a morte, ainda que mais lenta.
    Putin viu essa submissão e as suas consequencias nos anos Yeltsin. A fome, o frio, as doenças não tratadas, o alcoolismo dos desesperados mataram uns três milhões de russos. Outros tantos emigraram. Como arriscar a que essas condições terríveis de existência se tornem eternas? Será, seja como for, a um prazo mais alargado a extinção da Rússia como povo.
    E morte por morte, se se puder infligir a mesma destruição ao bando de ladrões que somos, não há realmente muito por onde escolher.
    Se os Estados Unidos se vissem na mesma alhada, o que é que pensam que Biden faria? Provavelmente enfiar uma dezenas de batatas quentes nucleares sobre o México.
    Por mim prefiro a morte numa guerra que a vida sob o domínio de quem nos impingiu as vacinas covid.
    Que nalguns países foram mesmo impostas. Na Alemanha quem não as tomasse não podia ir trabalhar e vinha para casa sem um tostão. É assim muita gente foi obrigada a enfiar quatro doses no corpo e estão agora sequelados e a sofrer consequências terríveis.
    Uma pessoa que estimo sobreviveu a três cancros para apanhar após a quarta dose uma tal infeção de sangue que teve de ser praticamente drenada. Agora tem uma tão estranha intolerância ao gluten e a lactose que os rins simplesmente param se comer tais coisas. Uma criatura que apesar das doenças comia tudo e adorava comer bem vê se agora a folhas de alface.Isso dizemos nos a gozar com a coisa mas o certo é que as restrições alimentares são imensas.
    Enfim, este tipo de intolerâncias são muitas vezes congénitas ou manifestam se na adolescência. Pois a criatura apanhou a coisa com 57 anos. Um médico disse a boca pequena que foi da vacina.
    O marido apanhou um cancro estranhíssimo e anda as voltas com a quimioterapia. E como esses milhões de desgraçados.
    Os meus pesadelos, que me visitam nas noites não são com cogumelos cor de laranja. São com estas vacinas pois que eu sei também o pavor que tive quando se falava em tornar a coisa obrigatória na União Europeia. Eu só pensava, para onde raio é que eu fujo?
    Porque a coisa já me tinha corrido mal e sabia que se desse mais uma ficava sem conserto.
    Digamos que o raio da vida é complicada.Por isso já não sobra espaço para medo da guerra.
    Já o que se passa em Gaza é a barbaridade em estado puro, praticada por um povo que vive há quatro mil anos.
    Agora falasse numa trégua de 40 dias que servirá para Israel substituir as municoes que já gastou e retomar a expulsão ou morte dos que restam em Gaza com fúria ainda maior. Porque foi isso que aconteceu no fim de uma trégua de seis dias. O morticinio seguiu com ainda mais crueldade.
    E mo meio disto temos um músico de um país de emigrantes a repetir o nome de um racista que apelou a morte dos que imigravam para o seu país.
    Nada disto faz realmente muito sentido. Já agora porque não dizer o nome de Refaat Alareer e tantos cientistas, poetas, jornalistas assassinados por Israel em Gaza?
    Já agora porque não dizer o nome do jovem militar americano que em desespero se imolou pelo fogo gente a embaixada de Israel em Washington? Quem repetirá as palavras que ainda teve forcas para repetir seis vezes enquanto o fogo o consumia “Free Palestine?”.
    Para isso é preciso certamente mais coragem do que para dizer o nome de um traidor ao serviço do Imperio. E a coragem é coisa que anda a faltar por estas bandas. Mas o oportunismo, esse anda aí.

  3. Macron… …
    apanhou porrada quando foi do Napoleão
    Apanhou porrada na Indochina
    Apanhou porrada na I GG
    Apanhou porrada na II GG
    Está a ser corrido de Africa

    Agora arma-se em valentão das dúzias e vem dizer que os outros são cobardes

    Deve ter andado a fumar substancias estranhas. Só pode

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