UE: Quanto mais próxima de Kiev, mais longe dos seus povos! 

(Hugo Dionísio in Strategic Culture Foundation, 06/02/2024)

É cada vez mais indesmentível a incapacidade, por parte do ocidente colectivo e, em especial dos EUA e EU, em fugirem ao efeito autodestrutivo que o seu empreendimento hegemónico comportam. Uma contradição não resolvida, tornar-se-á cada vez mais evidente e acabará, por ela própria, constituir a causa principal da destruição do seu criador…

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4 pensamentos sobre “UE: Quanto mais próxima de Kiev, mais longe dos seus povos! 

  1. Bem,se a Polónia entrar em guerra. A Europa fica em chamas. Os tratados europeus obrigam-nos a ser solidários. Como dizia um economista de “algibeira”: uma boa guerra compensa os erros e a incompetência de algumas pessoas.

    Os polacos estão em guerra com a Rússia há vários séculos, muito antes da URSS e, na maioria das vezes, por causa da Polónia.
    É evidente que os polacos são como os alemães, precisam de levar uma tareia de vez em quando para se recomporem.
    Por isso, talvez seja melhor que aconteça e, acima de tudo, não nos metemos nisso.

    Todos dizem que a Russia vai invadir a europa!
    Invadir a Europa? Porquê? A Europa está a apodrecer da cabeça para cima, o seu corpo invadido por carraças. Uma auto-destruição semelhante à imagem da América à beira da guerra civil.

    Não há necessidade de invadir a Europa militarmente, porque a UE é responsável pela aniquilação social, económica, etc … em si!

    “A Polónia não gosta da Rússia”, mas :
    – A Polónia não gosta da Ucrânia (que massacrou os polacos durante a guerra, que tomou parte do seu território)
    -a Polónia não gosta da Alemanha (muitos polacos morreram nos campos de extermínio polacos).
    – A UE (= EUA) financiou a Polónia durante anos com montantes correspondentes à quantidade de armas que comprou aos EUA… Para quê? A resposta está aí.

    As recentes eleições na Polónia levaram um europeísta ao poder: Donald Tusk.
    Se a Ucrânia entrar em colapso em breve, não podemos excluir a possibilidade de o exército polaco invadir o Ocidente com forças de “manutenção da paz”. Quem saberia então quando é que voltaria a partir?

    Estou farto da mentalidade de vítima da Polónia: como todos os países, já foi o carrasco e já foi a vítima. Hoje, a sua fantasia é reconstituir o reino polaco-lituano, com a cereja no topo do bolo a ser o acesso ao Mar Negro, que nunca teve. Os seus objectivos não são defensivos, mas imperiais!

    A Polónia foi utilizada pelos papas católicos como uma ponta de lança anti-ortodoxa. Portanto, isto vem de há muito tempo.

    A ajuda financeira à Ucrânia é como tentar encher o barril dos Danaides. Para onde vão os milhares de milhões gastos neste país? É errado pensar que estes milhares de milhões estão a ser usados para salvar o Tesouro dos EUA? Em frente às câmaras da finança, com uma exibição de somas colossais. Depois o grisbi volta para o credor! Qualquer sistema que se assemelhe a esta ideia só pode ser uma coincidência!

    Se os belicistas polacos adoram cenários de catástrofe, deixem-nos ir trabalhar para Hollywood! Desde quando é que a Rússia ameaça a Polónia? Será que o polaco comum vai cair nessa?

    Sou só eu que me sinto incomodado por financiar (directamente através dos meus impostos) um país tão abertamente neonazi como a Ucrânia? Batalhões Azov, Aidar, Pravi Sentor, Kraken, White Hammer, etc… Adoração de Stephan Bandera, Cheshenko, Myulnik… em suma, antigos colaboradores da Alemanha nazi (que estão a ser apresentados como “nacionalistas ucranianos” que são apenas um pouco – talvez – de extrema-direita, mas não demasiado…).

    Se não estou em erro, a última notícia é que a UE financiou a Ucrânia em 78 mil milhões de euros, aos quais se juntam os 50 mil milhões que acabam de ser votados (e impressos, eh, não vamos parar de criar novas dívidas!).

    Explicaram-me que precisávamos de encontrar entre 5 a 10 mil milhões de euros em 10 anos para financiar o nosso sistema de saúde e financiaram com quase 130 mil milhões para Zelensky e os seus amigos corruptos?

    Em suma, dizer que vou ter de trabalhar mais 2 anos para financiar ucranianos de extrema-direita ++ e servir os interesses americanos (Projeto Intermarium Balto-Polaco; destruição do Nord Stream, financiamento da sua indústria militar, etc…) é apenas um passo que não dou de bom grado.

    O sentimento inútil de uma pessoa comum que tem a desagradável impressão de estar do lado errado da História…

    Putin é retratado como um ditador horrível que sonha em reconstruir a antiga URSS. Na mesma linha, a imagem que os nossos media dão de Trump é também muito negativa. O que noto é que estes dois líderes, ao contrário dos da UE , são nacionalistas e protectores do seu país.
    Para além disso, é fácil esquecer que a Ucrânia é, e continua a ser, a maior plataforma de tráfico de todos os tipos. Também é verdade que os ucranianos ricos se refugiaram desde o início da invasão russa e não estão a participar de forma alguma na defesa do seu país. Pessoalmente, não dou um cêntimo para esta causa, os meus impostos são mais do que suficientes.

    Estou cada vez mais surpreendido. Não vejo um único comentário nos jornais ou na televisão a informar-nos de que estão a ser enviados negociadores para encontrar uma solução para esta guerra e avançar para a paz. Não, não, tenho quase a impressão oposta.
    Toda a gente na Europa parece gostar cada vez mais da guerra, com a condição, para alguns, de que sejam os outros a ficar com a pele perfurada. Vivemos num mundo louco… sim, a sério !!!

    Agora ficamos a saber que a Polónia não se prepara para organizar um clima de paz, mas sim um clima de guerra. Então, quem mais é que lá está?

    Ao contrário da Ucrânia, a Polónia é membro da NATO e, como tal, temos de estar todos unidos na guerra se as coisas correrem mal a um país membro da NATO. Esta seria uma oportunidade provável para colocar toda a Europa em guerra, e a Rússia sentir-se-ia certamente obrigada a chamar também os seus países membros, ou seja, os BRICS.

    É impensável que estejamos a contemplar uma situação destas, sem falar de negociações, sem falar de uma possível paz! Porque, como todos sabemos, um conflito total entre os BRICS e a NATO seria uma carnificina sem precedentes para todo o planeta.
    Os Estados Unidos parecem ter percebido um pouco esta situação e começam a deixar de alimentar esta guerra, que só nos trará “morte”, excepto, talvez, para alguns poderosos que colherão os benefícios finais.

    Tenho a impressão de que, nesta terra, o homem não pode ser refeito, e que um pequeno número de dominantes se esforça constantemente por criar as condições para se apoderar do maior número possível de dominados.
    Construamos a paz, não a guerra. Será muito melhor para a humanidade!

    O que determinará o que acontecerá a seguir são as eleições para os Estados (Se não forem democraticamente canceladas pelos satanistas em vigor)
    Os “rapazes” não vão esfregar os Popofs!
    Seu inimigo é a China.

    Uma vitória para o pato em novembro seria o último prego no caixão (mas eu não acredito – eles vão derrubá-lo antes de novembro, de alguma forma para obter Frau Obama eleito)

    O pior, em tudo isto, é que alguns continuam a acreditar no conto de fadas da Feia Rússia que ataca a amável Europa …!!!!
    É verdade que, tal como o tio Adi, é sempre necessário travar uma guerra “preventiva” contra os “untermenschen”!

    Rússia já está a lutar para reunir homens para compor o seu exército, o equipamento e algumas das armas vêm da Coreia do Norte e do Irão, Não vejo, mas então nem um pouco os russos e Putin a embarcar num novo confronto, ou então será resolvido com bombas atómicas. Já há muito a fazer na Ucrânia, ou é informação para preparar as mentes dos cidadãos europeus para uma nova guerra desejada. Não se esqueçam de fazer um stock ervilhas enlatadas, nunca se sabe, somos governados por loucos.

    Engraçado como todos parecem felizes com as preocupações da Rússia, e China… Já digo preocupações porque nós, com as montanhas de dívidas como o resto do Ocidente em geral, a ausência de matérias-primas, demografia podre, Relações Internacionais Ultra podres … O que querem melhor?
    Os chineses e os russos vão lidar em todos os casos 1000 vezes melhor do que nós, porque têm todas as matérias-primas e a juventude africana como mercado … é contrário ao que queremos acreditar na europa,nomeadamente Portugal…

    Há um filme e uma ópera cujas imagens são interessantes sobre o conflito Polaco-Russo. Trata-se de Ivan, o terrível, por um lado, e do segundo acto de Boris Godunov, por outro. Podemos ver muito claramente (embora seja do ponto de vista russo, é claro) a ideia de “Grande Polónia”, com fronteiras que foram, com a república das duas nações, Polaco-Lituana, a mais extensa, a partir de 1569: Polónia, Lituânia, Bielorrússia, Letónia, mas que foi desmantelada a partir de 1772, pelas várias divisões entre a Prússia, a Áustria e a Rússia. A polónia nunca tinha chegado ao Mar Negro. Mas estes confrontos, que se arrastam há mil anos, moldaram o pensamento polaco.

    Os políticos europeus parecem um monte de malucos.
    Aliás, para fazer a guerra, é necessário ser capaz de criar uma união sagrada, caso contrário, não importa o número de homens, essas guerras são avanços perdidos. Uma “união sagrada” já se complicou à escala nacional para a maioria dos países europeus e imaginam uma “união sagrada”Europeia?! Já não podemos dizer que estão a sonhar, agora estão a delirar.
    Lutar por quê? Para quê? Os polacos desleais? Ucranianos cujo país é apenas uma colcha de retalhos de povos de diferentes origens (Russos, Húngaros, Polacos, etc.)? Interesses americanos? Os delírios de wokes? A plutocracia oligárquica tecnocrática de Bruxelas? Uma camarilha semi-mafiosa de esconderijos globalistas que enviam outros para a guerra enquanto brilham nos seus salões sociais?!

    Até à dois anos atrás, muitas pessoas acreditavam que o nazismo tinha sido derrotado em 1945; hoje sabemos que foi o exército alemão que foi derrotado, e…

  2. Uma ideologia não morre pela derrota do seu exército. A Alemanha nazi foi derrotada mas uma ideologia de fanatismo como foi o nazismo não morreu da noite para o dia como um passe de mágica.
    Simplesmente a Alemanha tratou de se impor economicamente dado ter percebido, até pelo advento das armas nucleares que nunca conseguiria uma vitória militar numa guerra de conquista ao velho estilo.
    A guerra que desde 2014 estávamos a preparar contra a Rússia foi vista como a oportunidade de finalmente destruir e derrotar a Rússia. Desta vez com a ajuda dos que noutros tempos ajudaram a União Soviética a derrota los.
    Desta vez todos quantos lutaram contra o nazismo e o derrotaram estão juntos numa guerra contra o povo que mais sofreu as maos do nazismo. Nem Hitler podia sonhar com algo assim.
    Porque a verdade é que na nossa mentalidade colonialista sempre estivemos mais próximo do nazismo.
    Por isso na destruição da Jugoslávia estivemos do lado dos croatas, os grandes protagonistas do nazismo noutros tempos.
    Claro que a Rússia não tem interesse algum em invadir a Europa. E não porque não tenha armas que chegue. Nós somos mais de 20 a fornecer armas a Ucrânia, estamos falidos e com os paiois vazios. A Rússia tem se safado bem com a mal provada ajuda de apenas dois.
    Mas por alma de que é que se ia dar ao trabalho de nos invadir quando estamos falidos e não temos recursos nenhuns?
    E aposto que o Putin deve rir que nem um perdido com a confusão que por cá vai e as loucuras que saem pela boca fora desta gente. A Van der Leyen veio dizer que a culpa dos protestos dos agricultores é da Rússia e das alterações climáticas.
    Ora, sabendo o castigo que é ser governado por gente desta para que raio se íria dar o homem ao trabalho de nos invadir? Nós destruímo nos sozinhos sem precisar da ajuda de ninguém.
    Já os polacos querem ser o freguês que se segue se a Russia derrotar de vez a Ucrânia nazi. O fanatismo da para isso tudo.
    E sim, só para quem não sabe história essa história dos coitadinhos dos polacos que, sofreram muito com o comunismo russo e é por isso que não gostam de russos. A coisa veio de muito mais atrás e tempos houve em que a Polónia foi o impiedoso invasor. Claro que a Rússia acabou por os conquistar evitando assim os massacres e pilhagens recorrentes.
    Muito do imperialismo russo começou assim. Os polacos atacavam nos porque eram católicos e os achavam infiéis por serem ortodoxos. Os povos muculmanos a volta caçavam escravos e pilhavam campos porque eles eram infiéis. Os Rússia faziam bem juz, ao ditado, de um lado lhe chove, do outro lhe faz vento. E como não queriam ser coitadinhos, trataram de se organizar e lhes começar a ir aos cornos.
    Em resumo, chegou uma altura em que a Rússia disse “quantos são eles?”.
    O problema é que hoje os invasores polacos e tártaros somos nós. O problema é que a Rússia sempre prevaleceu e isto pode mesmo correr muito mal. Mas não porque a Rússia tenha algum interesse em livrar nos da Cruella e do senil. Com o trabalho fantástico que eles estão a fazer em dar nos cabo da vida.

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