(Alfredo Barroso, in Facebook, 14/08/2023)

Nunca a Internacional Socialista terá descido tão baixo, dado o fervor belicista sem qualquer esforço pela paz – lamenta Alfredo Barroso, perante o execrável triângulo formado pelo SPD (Olaf Scholz), PSOE (Pedro Sanchez) e PS (António Costa).
Se eu tivesse que dar algum conselho aos jovens socialistas (se é que ainda os há, por aqui) seria o de repudiarem este “mundo” cheio de políticos medíocres e belicistas, supostamente de centro-esquerda, que vos convidam a “agarrar” – como naquele artigo ridículo cheio de lugares-comuns e de vacuidades, com o título “Agarrem o mundo”, escrito e publicado no jornal Público (de 12/08/2023) por uma das “eminências” pouco “pardas” do “socialismo democrático de rosto (des)humano” em Portugal, a atual ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes. Ao que o PS chegou!…
O caso de Olaf Scholz é ainda mais grave. É um caso miserável de extrema cobardia e submissão à vontade do Império “Teocrático” Americano. O taralhouco que preside ao Império, “Donkey” Joe Biden Robinette – na realidade dominado pelo “complexo militar-industrial” com sede no Pentágono (em Washington) – mandou destruir à bomba o gasoduto NordStream 2, umas principais fontes de prosperidade da Alemanha (que investiu na sua construção) e, por tabela, da própria União Europeia. Pois nem um protesto se ergueu na Alemanha ou na União Europeia, e o chanceler social-democrata alemão, Olaf Scholz, apressou-se a “rastejar” até à sede do citado Império, para prestar vassalagem ao presidente Biden, num acto vergonhoso de extrema cobardia política.
Não, não se trata de ser “pacifista”! Trata-se de não ser “belicista”, de não querer esmagar, derrotar e humilhar a Rússia e de, pelo contrário, lutar por uma paz justa para ambos os contendores directos, a Ucrânia e a Rússia, tentando levá-los para a mesa das negociações e fazendo António Costa despir (metaforicamente) o ridículo “colete anti balas” com que andou a ser passeado por Kiev. Fiz-me entender?
Campo d’Ourique, 14 de Agosto de 2023
Terá sido um esquecimento não mencionar a nato nem uma só vez ? Saberá Barroso que a Rússia apresentou em dezº 2021 aos gringos/nato uma proposta de discussão para um acordo sobre segurança europeia que abrangesse TODOS os países da europa, da nato e fora dela ? Terá sabido Barroso que desde 2014, ano do golpe nazi, que a ucrânia foi convertida num território militar da nato/eeuu ? Creio que não e por isso ainda fala duma hipotética guerra entre a Rússia e a ucrânia. De facto há zussialistzas para todos os gostos, dentro e fora da gaveta, internacionais e scholzs-costas-filipitos.
O Alfredo Barroso não falou disso neste texto porque este texto não era sobre isso.
Fez-se entender muito bem, e só disse coisas acertadas.
Criticou a vergonha a que chegaram os “socialistas” Europeus (que na realidade são Social-Liberais colaboradores de NeoCon genocidas USAmericanos e de capital-fascistas da oligarquia ocidental).
E criticou o belicismo, sem usar a cartilha da mentira (“guerra de agressão não provocada e injustificada”) o que logo à partida o coloca bem acima da média dos cartilheiros corruptos da NATO no ranking da honestidade intelectual, e apelou a uma paz negociada que tenha em conta as preocupações de ambos os lados, o que o coloca bem acima da média dos propagandistas belicistas da NATO no ranking da decência.
Eu nesta última parte (da paz justa negociada) acho que ele não está a falar das “preocupações” dos Nazis (cuja “preocupação” é fazer uma limpeza étnica e destruir a Rússia), mas sim a preocupação sobre as garantias de segurança que qualquer país merece ter.
Tu também não disseste nada de errado no conteúdo, mas acho que exageraste na agressividade contra o Alfredo Barroso.
Toda a gente com um cérebro funcional sabe que está guerra foi planeada e provocada pelos NeoCon imperialistas genocidas de Washington e seus vassalos corruptos na EUropa. E toda a gente que se importa com os factos sabe que isto vem (na prática) desde o golpe de 2004, depois no convite-provocação em Bucareste em 2008, e no novo golpe de 2014, e na agressão, essa sim não provocada e injustificada dos Nazis contra os civis do Donbass e arredores.
Portanto todas as pessoas com capacidade de raciocínio sabem que a guerra de facto trava-se entre Russos e Ucranianos, mas que os Ucranianos são os desgraçado por procuração da NATO, que “dá” o dinheiro e as armas a troco dos corpos “dados” pela ditadura Ucraniana glorificadora de Nazismo.
E toda a gente decente apela à paz. Que só pode ser justa e duradoura após a derrota do regime de Kiev, após a NATO enfiar a viola no saco, e após a Rússia fazer as tais cedências que terá de fazer sobre as garantias de segurança da Ucrânia.
Mas lá está, o texto do Alfredo Barroso não era sobre isto. Eu nem sei se ele falou disto noutras ocasiões, nem me interessa para este ponto. O ponto é que ele criticou o que tinha de criticar nos P”S” EUropeus que referiu, criticou o belicismo, e apelou à paz negociada. Portanto, neste texto, fez tudo certo.
Eu sou Social-Democrata admirador dos resultados do Modelo Nórdico com Sistema de Ghent (muito sindicalismo), forte intervenção e regulação do Estado, moeda própria, e digna distribuição de riqueza com impostos progressivos e carga fiscal acima da média. É raro haver um Nórdico com quem eu converse que se sinta incomodado com os impostos altos, pois sabem o que esses impostos, bem aplicados, lhes dão em troca.
Eu, com este posicionamento, estou à esquerda do P”S” e até do Livre.
No entanto o P”S”, que tem Socialista no nome, não só está à minha direita, à direita da Noruega e companhia, como está à direita do centro ideológico.
Portanto o P”S” até no próprio nome mente.
O Socialismo (em diferentes sabores) em Portugal està à minha esquerda: BE, PEV, MAS, PCP.
Portanto a comunicação social, que chama “esquerda” ou “socialista” ao P”S”, sabe que está a repetir a mentira, e sabe que essa manipulação de percepções pode depois ser usada também para mentir sobre a Esquerda moderada portuguesa, chamando-lhe “extremista”.
Enquanto o regime funcionar assim, o povo Português está condenado.
Em Portugal a mera alternância (não é possível a alternativa) dá-se entre Direita e Direita-Radical (P”SD”, “C”DS, IL) possivelmente coligação com a Extrema-Direita (Chega), e entre o Centro e Centro-Direita (P”S”) possivelmente coligado com fascistas-animalistas (PAN) ou €Urofanáticos (Livre).
A Esquerda (do Centro-Esquerda à Esquerda-Radical, passando pela só Esquerda) não pode governar num regime assim. Mesmo que merecesse, a máquina de propaganda imoede-a de ser bem vista pelos eleitores que ainda confiam na MainStreamMerdia para lhes toldar a percepção do país e do Mundo.
É também por isso (e não só pelas questões da terrorista NATO, da vassalagem ao império genocida dos EUA, e da colaboração com Nazis), que digo e repito: é urgente uma mudança de regime em Portugal e no restante Ocidente Colectivo.
Espero só não ter de passar décadas a olhar para esta estrumeira, envelhecer e morrer, sem ver a equipa de limpezas a fazer o seu trabalho. Um Movimento das Forças Armadas 2.0. Mas vendo bem como o povinho Europeu (e Português ainda pior) está totalmente hipnotizado, condicionado, manipulado, iludido, ou silenciado, temo que não vá ser em breve.
Para breve, infelizmente, está apenas mais guerra (no Donbass) e mais guerras (no plural), mais fascismo, mais imperialismo, mais nazismo, mais perigo de Terceira Guerra Mundial, mais NeoLiberalismo, mais austeridade, mais desigualdade, mais censura, mais oligarquia, e mais autoritarismo de um regime cada vez menos representativo e casa vez mais ditatorial.
Mas isto sou eu a divagar. No imediato, o Alfredo Barroso acertou na mouche: é preciso paz! Tudo o resto vem depois. Por isso não sejas assim tão duro na crítica. Quem nos dera que os Alfredo Barros não fossem a excepção minimamente digna no campo cada vez mais nojento do Facho-Liberalismo disfarçado de “socialismo”.
De acordo, Carlos Marques. Alfredo Barroso disse o que devia em relação ao titulo que escolheu. No contexto atual, dizer o que disse já é um ato de honestidade e de coragem. Poderia ir mais longe, mencionando as históricas traições e renúncias dos partidos socialistas aos seus princípios, o que levou alguns deles ao apagamento político (casos dos ps da Grécia, da Itália e da França). Mas deve ser saudada a tomada de posição de A. Barroso, que o demarca claramente do pântano que, em Portugal, continua a intitular-se socialista.
Muito bem, Alfredo Barroso. uma das poucas vozes do Partido Socialista capaz de arrancar a máscara de democrata certificado vociferada estrondosamente por António Costa e Augusto Santo Silva, aos quais podíamos acrescentar o católico Presidente da República.
Quem seus inimigos RASTEJA ,ÁS MÃOS LHES MORRE……
«lutar por uma paz justa para ambos os contendores directos»
Mais um que nada diz sobre o que seja a tal ‘paz justa’ para invasor e o invadido.
Nem coragem têm para se limitarem a declarar que o seu ‘socialismo’, ainda que sendo mera fraude do que seja o verdadeiro e defunto socialismo, requer um qualquer suporte – interessa pouco sob que rótulo – que se oponha ao verdadeiro e triunfante capitalismo.
O invasor são os Nazis de Kiev e Lviv, com sua guerra de agressão não provocada e injustificada contra os civis do Donbass.
O invasor desde 2014 são tambéms os EUA e seus vassalos da UE/NATO que fizeram o golpe.
Este invasor violou os acordos de Paz de Minsk e recusa novos acordos justos.
Os invadidos são os civis do Donbass e arredores, são os eleitores do Yanukovich e dos partidos entretanto ilegalizados pela ditadura de Kiev.
Os invadidos só não são também os da Crimeia graças à provocada e justificada intervenção militar Russa.
Este invadido queria que a paz de Minsk tivesse sido cumprida, e desespera por um novo acordo, pois é bombardeada indiscriminadamente todos os dias pelos Nazis com armas da NATO.
Uma paz justa é uma paz que venha o mais rapidamente possível, é a desnazificação da ditadura de Kiev, a reversão do golpe Maidan, é reconhecer o DIREIRO HUMANO à Auto-Determinação do Donbass (Repúblicas de Donetsk e Lugansk), da Taurida (oblasts de Zaporojie e Kherson), e da Crimeia, onde a esmagadora maioria da população, tendo de escolher entre a ditadura nazi nascida no golpe Maidan, ou a anexação pela Rússia, escolhe a Rússia. E algo semelhante aconteceria em toda a Novorossiya (de Odessa até Kharkov) e arredores (Sumy na Ucrânia, Transnístria e Gagauzia na Moldávia) se a esse povo fosse dada a hipótese de votar em paz e liberdade.
Uma paz justa significa também o fim da expansão da ofensiva provocadora terrorista ameaçadora genocida NATO (EUA + vassalos), e garantias de segurança para TODOS, Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Geórgia (e Abecásia e Ossétia do Sul, Arménia (e Nagorno Kharabak ou Rep. De Artsakh), e Azerbaijão incluídos. Para não falar do Oriente próximo e Norte de África (Síria, Curdistão, Iraque, Irão, Palestina, Líbia, etc). Numa arquitectura em que o reforço da segurança de uns não coloque em causa a segurança de outros. E em que as “operações humanitárias” ou “intervenções anti-terroristas” do império genocida ocidental, que destroem países e povos inteiros, sejam coisa do passado, e não obriguem a Rússia a ter de se defender e de defender esses países.
E finalmente uma paz justa significa o fim das sanções ilegais do império genocida ocidental, tlnão só contra a Rússia, como contra muitos outros. São sanções ilegais que visam causar um Holodomor em cada povo que é vítima dessa guerra económica de agressão não provocada e injustificada.
Não se podem continuar a enriquecer uma elite genocida ocidental, à custa da miséria e fome das crianças dos países agredidos.
Mas para perceber isto, precisavas de um cérebro com um pingo de honestidade intelectual e um pingo de decência. Infelizmente quem te pariu, não te fez assim…
Chorrilho de disparates em que o que aparenta menos absurdo supõe uma guerra civil sem ocupação estrangeira!
E se a defesa da posição da Rússia pressupõe que se subscreva o verdadeiro sentido da ‘multipolaridade’ – que se traduz no direito à opressão adentro das fronteiras e da reserva de áreas de influência na sua vizinhança – os seus defensores, neste caso da Ucrânia, sempre aparecem ocultando cobardemente a sua acção directa, sob o disfarce de que tudo se terá iniciado sem a sua interferência.
Tudo se resume a uma farsa que quer fazer das relações internacionais uma mera relação de contenção entre poderes, sem que os princípios do humanismo que fundam a civilização ocidental – a liberdade com seus direitos e deveres, com a representação política sufragada pelos representados – tenham aí qualquer iniludível expressão.
Assim toda esta acção se define pelo que é: subserviência a poderes antidemocráticos.
Por falar em Democracies, quem em Portugal é que votou no Stoltenberg para ele colocar a NATO em quase gerra directa contra uma potência nuclear?
Quem é que votou na Úrsula von der Leyen para ela desviar fundos de coesão e comprar armas para nazis, para ela censurar canais de notícias em violação Constituição Portuguesa?
Quem é que votou na Comissão Europeia para dar um tiro nos pés da economia e aplicar sanções ilegais em violação das regras da ONU?
Quem é que votou no golpe de Estado do Maidan, nos snipers Nazis, e na Victoria Nuland que foi lá em 2014 escolher o novo governo golpista?
Quem é que votou nas regras austeritária dos €uro, na Constituição da UE, ou na adesão aà moeda única?
Quem é que votou para os EUA fazerem atentado terrorista no Nordstream e desgraçar a economia da Alemanha e arredores?
Quem é que votou para que se viole o Direito Humano à auto-determinação do Donbass e Crimeia, ao mesmo tempo que continua uma invasão hipócrita da Sérvia para tornar o Kosovo independente à força?
Qual é a democracia de uma etno-ditadura religiosa que invade a Palestina e a Síria, faz bombardeamentos semanais sobre zonas civis, faz ofensivas militares semanais em campos de refugiados, e é na prática um Apartheid?
Qual é a democracia de Portugal ter uma “maioria absoluta” de 52% de deputados de um partido que só teve 41% de votos de 21% de eleitores?
Qual é a democracia de sancionar Alina Lipp, calar Seymout Hersch, atacar Bruno Amaral de Carvalho, prender Julien Assange, assassinar Shireen Abu Akleh, etc?
Qual é a democracia que glorifica nazis colaboradores de Hitler no holocausto, e lhes dá armas para bombardear diariamente civis em Donetsk e arredores?
Qual é a democracia de destruir por completo a Líbia, o Iraque, o Afeganistão, o Vietname, o País, o Camboja, etc, e estar constantemente a ameaçar invadir Cuba, Venezuela, Irão, Níger, e até Rússia e China?
Tu não tens um pingo de honestidade, nem um pingo de noção, nem um pingo de decência. Como não podia deixar de ser, és um enorme adepto do império genocida ocidental, da sua oligarquia racista e corrupta, e fechas os olhos a todos os crimes de guerra e violações de direitos humanos feitas em nome das bandeiras dos EUA e UE/NATO.
Fala-me da Rússia e do quanto, de tudo o que condenas, nela encontras exemplos de virtude.
TRETEIRO!
«votar em paz e liberdade»
Não houve votos pós-Maidan em paz e liberdade?
Defesa de valores democráticos pelo Ocidente? Onde é que isso aconteceu? Nas ditaduras da América Latina? Na nossa ditadura que foi admitida na tal defensora dos valores ocidentais chamada Nato quando aqui se podia ir preso, ser torturado e até morto por dizer que a vida estava cara? Na nossa ditadura que não foi expulsa da Nato quando começou a fazer genocídios em Africa?
Quantas das nossas invasões levaram os frutos da tal gloriosa civilização ocidental a algum lado? No Afeganistão mulheres continuaram a ser apedrejadas até à morte mas com pedras mais pequenas. Quem ia à escola continuou a correr risco de morte. Quando saímos voltou tudo à estava zero.
O Iraque boa parte dele afundou num fanatismo religioso, a Líbia e um cenário do Mad Max com gasolina. Fome, peste e guerra foi tudo o que a nossa gloriosa civilização levou ao mundo. É tudo o que temos a oferecer ao mundo.
Poderes anti democráticos? Que democracia foi dada a quem recusou ser rato de laboratório e dar vacinas da covid? Em nome da saúde depressa se mandou a democracia às urtigas. Um desgracado arriscava multa por ir lavar as banhas ao mar em Janeiro onde certamente só poderia pegar o covid a algum cachalote que desse a costa por se dar o caso de a água estar gelada e estar frio como um corno.Eu fui e tive a sorte de não apanhar multa nenhuma.. Sim, troquei o mais que pude as voltas ao glorioso fruto da democracia ocidental que foram as restrições covideiras, algumas so estúpidas. Que tiveram o condão de nos fazer estar dispostos, a tudo, até à ser ratos de laboratório, para termos as nossas vidas de volta. Não foram poucos os que pagaram com a vida e tal como com os mortos das nossas guerras de libertação essa contabilidade horrenda nunca será feita. É não, as vacinas não salvaram o mundo, o que salvou o mundo foram variantes mais leves que foi preciso ser a África do Sul, com uma população em que havia 30%de vacinados oficiais e provavelmente apenas 15% reais a descobrir.
Gente que ate caiu na asneira de ir dar a primeira dose mas já não teve vontade de repetir por a coisa lhe ter corrido mal foi condenada a passar sete dias isolado em casa, tendo em casa pessoas doentes por não ter ido por mais uma vez, a saúde e a vida tao em risco como apanhando a doença.
Qualquer voz dissidente foi tachado de fascista, negacionista, terraplanista e o que lhe quiseram pôr. Em países muito democráticos como a Alemanha, gente foi forçada a dar doses e mais doses para não perder o emprego, a esperar horas a chuva é a neve para meter o veneno no corpo, alguns morreram, outros ficaram estropeados.
Continua a morrer gente sem saber de que, ninguém que nos fez esta merda toda vai preso e ainda vem gente falar nos valores da democracia ocidental que temos de exportar para a Rússia usando nazis. Tenham a santa paciência e vao ver se o mar dá choco.
Alguém quer mesmo a destruicao da Rússia e viver num mundo dominado só por gente capaz de nos fazer ISTO? Vão dar, a vacina da febre da Crimeia Congo que já está na calha. Não se esqueçam e de ir dar uma por mim porque eu nem que me façam andar de qualquer veste integral para não me chegarem as carraças, não volto a cair noutra. E depois da vacina vão ver se o mar dá choco.
(https://aviagemdosargonautas.net/2023/08/15/espuma-dos-dias-a-rebeliao-de-os-poucos-contra-os-muitos-entrevista-a-nadia-urbinati/)
[Há muitos anos, a senhora trabalha sobre diversas questões ligadas à teoria política, centrando-se tanto em problemáticas que tornam a democracia representativa como na articulação de um conjunto de ideias sobre a categoria de “populismo”. O seu livro Poucos contra muitos está diretamente relacionado com estes temas, mas introduz uma novidade ao dar conta de uma série de transformações, tanto no âmbito político como no social e económico, que favoreceram novos tipos de liderança, interpelação e protesto social. A senhora defende que “os poucos” se rebelaram contra “os muitos”, divorciando-se de suas responsabilidades. E, ao mesmo tempo, diz que “os muitos” se manifestam contra “os poucos”, mas sem conseguirem traduzir essa convulsão em conflito. Como é que as elites se separaram de suas responsabilidades? Porque devemos pensar agora não só na rebelião dos “muitos” contra “os poucos”, mas dos “poucos” contra “os muitos”? Que ferramentas têm “os poucos”para se rebelarem contra “os muitos”?]
«analisa o modo como as elites políticas e económicas se divorciaram da cidadania»
Quando a estúpida ‘cidadania de esquerda’ parte de dois pressupostos:
– os ricos e empresários são por definição exploradores, entendidos como ladrões e oportunistas – ficam à espera que devolvam a gentileza com cidadania e altruísmo.
– os políticos que não tributem ‘ricos’ e empresas ao nível do saque e que não distribuam essa receita sem critério de cidadania, são por definição seus cúmplices – promovem um discurso falso e acções condizentes e, não raro, cobram em favores a ‘protecção’ desses excluídos da cidadania.
O resultado é a cidadania com direitos e deveres discriminados segundo classes sociais e estatutos os mais variados, numa bandalheira que só sob uma ideologia de oportunistas se saberá organizar.
É sempre bom ler Alfredo Barroso. Pensador sem palas!
Soas a choco o tempo todo!
Face a questões do presente sempre recuas quantas décadas sejam convenientes para encontrares coisa alguma que o justifique.
Quase como se o presente fosse consequência de um conjunto de eventos passados… Shocking!
Cérebro de batata… Aliás, nem isso, que ainda se conseguem usar batatas para produzir eletricidade, mas o teu caso é bastante mais desesperado..
O tempo não é o mesmo para todos.
Para as democracias ocidentais, a mudança de orientações políticas e dos personagens que as configuram, mudam com a frequência bastante para que as más decisões não garantam um futuro inalterado; pelo que os valores humanistas sempre encontram o seu tempo.
Já para os regimes que vens para aqui defender e pelos quais te babas, dão-te essa tranquilidade moluscóide, da permanência de dogmas e caracter, em que Afeganistão, Chechénia, Síria ou Ucrânia recebem a mesma dose de bruteza ao serviço de um mesmo desígnio imperial.
Ah, desculpa….
Devo ter imaginado os último 40 anos de trickledown economics, presente da senhora Margareta e do medíocre ator assassino que condenaram as gerações seguintes à pobreza irremediável e que nos colocaram atualmente no imbróglio inflacionista motivado por acumulação de lucros (não sou eu que o sigo, é mesmo o FMI!) e especulação selvagem enquanto os salários reais estão estagnados há décadas… E isto enquanto são registados aumentos generosos no índice de produção do lado do trabalho!
Tudo isto resultado de décadas de desregulação e privatização do bem… E não te esqueças das alterações climáticas: também isso não é um futuro inalterado com as políticas de greenwashing e compra de créditos de carbono…
Mas deve ser como dizes: nós mudamos governantes com frequência, por isso está tudo bem! O resto deve ser só impressão não assente em dados empíricos ou na realidade palpável…
Besta ignorante.
Todo o frustrado socialista – comunista porque me refiro ao verdadeiro socialismo – que nem coragem tem de se definir e dizer ao que vem, anda por aqui a lamber as botas ao execrável regime russo, num qualquer desvio emocional que lhe compense a frustração.
Tempos houve em que havia revolucionários que definiam um objectivo e anunciavam um caminho para o alcançar!
Agora temos maldizentes do prato donde comem.
que se anunciam como serventuários de tiranos que só servem violência e corrupção, e
falam de democracia como se fosse se esta se devesse traduzir num qualquer plenário ininterrupto e
a economia se devesse transformar num agregado de cooperativas, sem que nenhuma promovam.
O ridículo como disfarce e logro.
Meu caro, porque é que eu haveria de me definir, dizer ao que venho ou definir o que é socialismo/comunismo quando isso não tem nada a ver com o assunto que por aqui se anda a discutir ? Tu tens uma mania desagradável de mudar de assunto quando a resposta não te agrada, é curioso…
Quanto a lamber botas, enganas-te. O que por aqui se faz é olhar para a realidade e compreender aquilo que está em jogo na Ucrânia.
Não me vou dar ao trabalho sequer de te explicar o que isto significa porque isso é o que vem a ser discutido nos artigos publicados no blogue desde há um ano, já para não mencionar os comentários de várias pessoas que frequentam este espaço e que servem para resumir os diferentes eventos em torno da guerra ou daquilo que conduziu ao conflito.
E para além disto, eu não tenho responsabilidade nenhuma em explicar-te vezes sem conta até à exaustão seja o que for (depois de se publicarem artigos ou comentários) para que tu compreendas algo. A responsabilidade de compreender algo é inteiramente tua, não é de mais ninguém. Se queres compreender, compreendes. Se queres armar celeuma, és apenas disruptivo num péssimo sentido e, como já foi dito várias vezes, estás aqui numa missão.
Talvez estejas numa missão de espalhar conservadorismo de bilionários de think-tank da PragerU…
Depois, eu gostava de saber como é que tu vens com essa conversa de definir um caminho revolucionário num comentário acerca do presente ser consequência do passado. Juro que não te compreendo. E ao mesmo tempo demonstras uma grande apreciação por revolucionários que definiam caminhos, fantástico! Queres ver que és comunista e não o sabes ?
E se tens alguma dúvida quanto a questões revolucionárias ou de socialismo/comunismo, aconselho-te a ler por tua própria iniciativa obras de Engels, Marx, Lenin, Stalin, Mao, entre outros revolucionários que traçaram caminhos e definiram políticas que foram implementadas. Aí não há dúvidas quanto a caminhos traçados. Se não os lês, depois não venhas inventar coisas acerca deles.
Se queres viver na fantasia que construíste na tua cabeça acerca de comunismo sem ter lido qualquer teoria para compreenderes do que falas, o problema é teu.
Por último, o único rídiculo e logro és mesmo tu porque passas a vida a espalhar mentiras. Vai ler um livro a ver se esse trickledown salva a tua cabeça.
Agradeço a recomendação de leituras de «Engels, Marx, Lenin, Stalin, Mao».
Quando o revolucionário se propõe, por doutrina e acção, vir a criar um ‘homem novo’, não é sequer um visionário, é um profeta alucinado!
Por milénios as religiões criaram uma bateria de deuses, um reino dos céus ou ciclos de reencarnação, para que moderadas correcções à livre expressão da natureza humana fossem promovidas.
Mas esses marxistas souberam bem interpretar um dos mais permanentes impulsos da natureza humana: obter benefícios fazendo que outros alterem o seu comportamento; nada mais apelativo se ao benefício se associa o gozo do exercício do poder.
Daí que, nesse seu sonho de criação, prescindiram de promover o factor determinante do domínio alcançado pela espécie – a cooperação em larga escala integrando a sua enorme diversidade – para denominaram o processo como ‘luta de classes’ que, por permanente, não prescindia da disciplina a ser imposta por uma classe dirigente, visando a sociedade sem classes – algo que se supõe alcançado pelas sardinhas.
Em que deram as potências marxistas?
Ditaduras de poucos e a miséria de muitos até que se tornaram capitalistas, conservando o poder ditatorial de poucos e limitando a liberdade de muitos.
E sempre se regressa a um único indicador definidor da bondade de um sistema político: a existência de meios que promovam a mudança dos que detém o poder (onde se fazem leis e se mobilizam os meios de as aplicar) que é garantia única da liberdade e do progresso.
Mas é precido recuar quantas décadas para ver a grande cagada que fizemos no Iraque e na Líbia? As consequências contomuam lá. É precido recuar quantas décadas para ver o sofrimento do povo do iemen ou o apartheid na Palestina? Efectivamente é preciso recuar às vezes umas décadas pela simples razão que o modo de proceder do “Ocidente civilizado” é de rapina desde pelo menos os Descobrimentos. E já antes íamos ao território que hoje é a Russia caçar escravos a laço. Só quando os russos se começaram a organizar é que nos viramos para os africanos. E, para nosso azar, no presente, os russos não esquecem coisinhas destas. E é no presente que apoiamos nazis, bem no presente. Mass podes ficar mais contente e menos azedo porque mais um futuro presidente de um país prometeu prestar-nos vassalagem. Já agora, não é preciso recuar década nenhuma para ver a barbaridade que nos foi feita com a vacina do Covid. E eu nem posso dizer que foi por teres dado doses a mais que fritaste o miolo porque já te conheço de outros Carnavais e continuas a defender a pior ralé da humanidade. Olha, não queres ser solidário e ir ajudar a procurar mortos no Hawai onde aquela gente muito civilizada deixiu arder uma ilha de uma ponta á outra? Uma vez lá chegado também podes ver se o mar por lá dá choco.
Já agora, está descansado que tu não soas a chovo nem a bicho nenhum. Só cheiras a facho e amigo de ladrões e assassinos mesmo.Vai ver se o mar dá choco.
Baleia, agora que estás no teu natural, deixo-te a chocar…
Mesmo…