Já estamos na III Guerra Mundial

(General Agostinho Costa, in CNN Portugal, 19/03/2023, Introdução Estátua de Sal)

Apesar da CNN albergar a Soller, a Ferro Gouveia, e o Isidro Pereira, ainda assim é o canal televisivo mais pluralista pois dá voz aos generais Agostinho Costa e Carlos Branco, que analisam a factualidade envolvida na guerra da Ucrânia com base numa grelha que decorre da luta geopolítica global que se está desenrolar, e não na propaganda da cartilha fornecida pelos serviços de inteligência ocidentais.

Assim sendo, de quando em quando, assistimos a peças notáveis como esta. É a desmontagem dos objetivos que levaram o TPI a declarar Putin criminoso de guerra. É a desmontagem das razões que foram invocadas para tal – o rapto de crianças. E tudo isto no dia em que passavam 20 anos sobre a invasão do Iraque onde – segundo os números mais otimistas -, morreram cerca de meio milhão de pessoas (ver aqui), sem que tivesse sido acusado qualquer político dos EUA de ser criminoso de guerra. É clicar abaixo e assistir ao vídeo.

Estátua de Sal, 20/03/2023



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6 pensamentos sobre “Já estamos na III Guerra Mundial

  1. Para o pluralismo é este general essencial.
    Dá-nos a representação actualizada da Voz de Moscovo, com a invasão da Ucrânia pelos russos planeada em Washington.

    • Pois, o relatório da RAND Corporation de 2019, Overextending and Unbalancing Russia, deve ser imaginação das pessoas e fake news…

      É pena que os dólares do Departamento de Estado dos EUA que serviram para financiar o estudo não o sejam e que entre as conclusões do estudo figurem: aproveitar o conflito da Ucrânia para derrubar o atual governo da Rússia e causar desestabilização no Cáucaso, particularmente na Geórgia de maneira a abrir uma segunda frente de conflito contra a Rússia que a force a desviar recursos necessários…

      Mas é tudo conspiração, JgMenos…

  2. E vocês a dar-lhe e a burra a fugir. A mesma Rand Corporation que publicou em 2022 “The West’s Weapons Won’t Make Any Difference to Ukraine” ou o “Don’t Rule Out Diplomacy in Ukraine”? Ou talvez prefira o “Ukraine’s Best Chance for Peace: How Neutrality Can Bring Security—and Satisfy Both Russia and the West.”?

    O problema de só paparmos aquilo que nos dão a comer é que ficamos particularmente sensíveis a todo o tipo de intoxicação. Convido-o a encontrar o site da Rand, o da Foreign Affairs, etc.

    A Rand (e tantas outras, de um lado e outro) serão tudo aquilo o que pensarmos deles, mas gabe-se-lhe a virtude de, pelo menos, não falar a uma única voz. Não é por acaso, aliás, que gente fina como o Trump ou o DeSantis são tão frontalmente contra o envolvimento do EUA na guerra.

    E entretanto, enquanto se aprofundam aqui as falácias dos espantalhos (“uns fizeram, portanto os meus também podem fazer”), a milhares de desgraçados a ser mortos, violados, negados à sua existência e contabilizados como se de um mero braço de ferro geopolítico se tratasse.

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