Ó Costa, quem te avisa teu amigo é…

Sófia Smirnov, in Facebook, 18/02/2023)

“Paz só é possível com a vitória da Ucrânia e derrota da Rússia”, diz António Costa em entrevista ao Público. Ver notícia aqui.


António Costa só deve explicar aos portugueses, inclusive a alguns que votaram no seu governo, e que traiu, como pretende derrotar a Rússia e a partir de que data espera enviar jovens portugueses para lutarem na Ucrânia.

Sim, caso António Costa não tenha percebido, ou param a palhaçada ou vai ter de enviar jovens para a guerra, jovens portugueses com pais, mulheres e filhos. Julgo que os portugueses o enviarão em breve a ele também, e ao seu governo, se continuar com a estupidez, a dizer disparates e a manter e proteger o Ministro dos Negócios Estrangeiros que estava bem era na Duma de Kiev. O MNE, desconfio que ainda o vou ouvir hoje a dizer mais umas barbaridades, e lá vou eu fazer um meme com a criatura, que só serve para isso mesmo ou para meter o país em problemas da pior forma.

Senhor Primeiro Ministro, ou ganha juízo ou corre mesmo mal, com consequências desastrosas para o país. Deve andar distraído mas a opinião pública, na sua maioria, é contra todas as medidas que andam a tomar de envio de armas e apoio financeiro e a tendência é piorar.

Quanto à propaganda que andam a tentar fazer, a toda a força, em todos os meios de comunicação social para recuperar adeptos para o suicídio coletivo, a coisa não está a correr bem e ainda tem o efeito inverso. Já ninguém aguenta cromos que não acertam uma. Há um ano que disseram que a Rússia já não tinha armas, botas e só aguentava um mês, entre outras barbaridades. Mas alguém no seu juízo perfeito ainda acha que um Major General Isidro, uma Helena Ferro Gouveia, uma lerda como a Diana Soller e uma Sónia Sénica ainda têm alguma hipótese? Neste momento já estão é a trabalhar para a Rússia porque têm a credibilidade nas ruas da amargura.

Já agora, meta lá o seu Ministro João Gomes Cravinho – que neste momento já só é seu e não representa Portugal e os portugueses -, a dar satisfações sobre todos os disparates que fez, não só no Ministério da Defesa, como no envio de armas sem questionar a vontade dos portugueses e arrastando Portugal para um conflito ativo e direto. E, já agora, o que me interessa mesmo muito e de que ninguém fala, é o regime de exceção do Sr. Ministro que transformou Portugal no país da desova ucraniana e cúmplice de barbaridades e tráfico e venda de crianças.

Pelo menos, já que não têm responsabilidade exige-se decência. Por diversas vezes me viram defender alguns elementos do governo e a criticar outros. Considero-me justa e democrática mas também me viram dizer que, com o envio dos Leopard, não me veriam mais a defender nenhum elemento do governo, foi o corte definitivo. Até a Ministra da Defesa, que até tinha uma postura cautelosa, teve de ceder perante a decisão já tomada de João Gomes Cravinho que assumiu responsabilidades internacionais. O indivíduo acha-se o rei e que é impune, os portugueses dão-lhe a impunidade…

Comigo, agora será assim: não criticarei o que até acho bem feito porque entre os meus muitos defeitos não estão a falsidade, a hipocrisia e a desonestidade. A sorte é que já não há quase nada com que concorde. Mas, se surgir algo, calo-me, omito a minha opinião que é a forma de me manter fiel ao meu carácter (não apoio a maledicência para atingir fins, nem propaganda e mentiras que é o que oiço há um ano). Quanto a tudo o resto que não concordo – e que já deve ser para aí 70% -, aí não me calo e vai ser a doer, à séria, até abrirem a pestana…


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5 pensamentos sobre “Ó Costa, quem te avisa teu amigo é…

  1. Fico impressionado com a fantástica máquina de propaganda pro putin. E como funciona bem. Herança soviética. Não sei se esse ditador assassino impiedoso vai ganhar a guerra que começou. Mas inevitávelmente não a vai perder, perdendo.

  2. Tic, tac, tic , tac… O fim está próximo.

    Temos de nos lembrar como o Covid foi gerido nos seus respectivos países. Esquisito!

    Esquisito, disse esquisito. Que esquisito.

    A covid também não ajudou as pessoas a ter cabeça.

    Não estamos a vender armas à Ucrânia, estamos a oferecê-las como presentes, esta nuance é crucial, porque indica que estamos a assumir a causa da Ucrânia contra a Rússia, que era um bom parceiro internacional. A hipocrisia tem limites que não hesita em atravessar alegremente arrastando para uma guerra que não é de modo algum nossa..

    É verdade que é excitante.
    A queda de um império em directo não é banal.
    Imagino que todos aqueles frustrados com as sujas guerras ocidentais vão querer juntar-se aos BRICS.
    Isso é muita gente.
    De qualquer modo, esta hegemonia do dólar, é muito questionável…

    A Rússia está na Europa, no centro da Eurásia, os EUA são senhores do mundo graças à sua moeda falsa…mas agora, o fim do império aproxima-se, como é que estas pequenas estrelas vão concordar em partilhar? O caos é desejado e provocado por algumas seitas, o pior nunca é certo, mas…

    “Vamos viver em dias sombrios e excitantes em Portugal”.
    Sim… “excitantes”? Excitante”? Posso pensar em temas mais excitantes do que isto. Mesmo que eu preferisse sinceramente ser apaixonado por … Paz, por exemplo…

    Como se pode ser “apaixonado” por uma guerra iminente?

    Não há nada de excitante nesta tragédia. Perdem-se vidas em cada momento porque os senhores da guerra continuam a superar-se uns aos outros, é apenas moralmente insuportável. A moralidade não tem nada a ver com isso, pode-se dizer, bem, se não, qual é o sentido de viver?

    A guerra já está em curso.
    A todos- Económica para nós (estamos realmente a ter um mau começo)
    Física para a Ucrânia (temos de eliminar a ferramenta militar e desnazificar)

    Em qualquer caso, não há necessidade de se apressarem.

    Quanto a nós,…, ?

    Espero que não levemos com o Satan 2!

    Os russos vão dar ou antes fornecer o que a Ucrânia precisa, é quase um plano perfeito, as armas custam menos do que o lucro do gás gerado, e além disso é o sangue russo que está a ser derramado e o sangue ucraniano que está a ser derramado!
    A cereja no bolo é que a Europa, o pobre e tolo parceiro auxiliar, está a enfraquecer!

    Não há de um lado os bons e do outro os maus, é muito mais desonesto e complexo, todos aqueles que têm interesses estão a avançar com os seus peões em detrimento dos civis, pensem nisso da próxima vez que pensarem que estão no campo a pingar com bondade! Os nossos líderes não hesitarão por muito tempo em sacrificar-nos, é mesmo o que já é feito a nível económico e ainda não ao nível de uma verdadeira guerra. Mas aposto que o que acontece a seguir não vai agradar a todos, não iria ao ponto de dizer que não vai agradar a ninguém!

    Também não se pode ouvir tudo o que Zelesky diz a sério.

    É um presidente polido que proibiu o uso do russo no seu país, apesar de ser a sua língua materna, e que fala ucraniano. Ele deve ter frequentado cursos de choque quando se tornou presidente. E é também um cobarde, que permaneceu escondido num bunker secreto durante as primeiras semanas da operação especial, até receber uma promessa de Putin de que não seria visado pessoalmente. Desde então, tem andado por aí a desfilar como um galo.

    Vou saltar o facto de que ele é corrupto até ao núcleo.

    Ele não é de confiança.

    O mundo ocidental jura por ele. É uma estupidez terrível. Não há uma única personalidade ocidental que se oponha ao jogo muito perigoso de Zelensky para o mundo inteiro. Quando é que eles vão acordar? O que é que eles têm a ganhar com uma nova guerra mundial?

    Se houver sanções e uma ruptura comercial com a China, adeus à transição energética e, no entanto, segundo as Cassandras, seria o fim da humanidade!

    E quanto tempo pode a NATO combater uma tal guerra com os seus stocks, de um mês? E depois da guerra nuclear, para evitar a rendição em país aberto?

    Os jovens líderes de Davos que estão no comando irão passar de ser reclusos a criminosos…

    A questão agora é saber o que o Sr. Xi decidirá, uma vez que no final é ele quem decidirá a guerra ou a paz.

    Engraçado. O Oeste VS o resto do mundo. É assim que deve ser apresentado. Bases traseiras para os russos em África. O povo não vai representar o Ocidente.
    Em África é claro todos apoiam os russos.
    Um amigo na Índia parecia surpreendido… O Ocidente alimenta-se de canhões há tanto tempo que não se apercebe o quanto encanta os povos ocupados e humilhados (Venezuela…)… Os BRICS federam os países do “terceiro mundo” como costumavam dizer, aqueles que têm as matérias-primas e a juventude… Mas não o dinheiro?

    É o desdobramento sistemático do plano para reduzir a população mundial e estabelecer um governo mundial, mas não o de Costa, ou seja, a hegemonia dos EUA, mas um governo representativo de todos os países.
    E isto é perfeitamente lógico, mesmo matemático.
    Os 2/3 de nós devem desaparecer para que os outros possam viver em paz.

    As nossas Elites ainda não acabaram de brincar na areia. Dito isto, embora o Fóssil sofra de um grande complexo de superioridade, ele sabia muito bem que os russos podiam passar sem o Swift mas apenas… ele preferiu jogar o galo galego escarnecedor. E como sabe, o galo é o único animal que canta com os seus pés no chão….

    Sim, Zelens e as nossas elites gosta muito de teatro, que recitam os textos dos estúdios californianos; eles levam a sério mas ninguém se engana; A Rússia deve ser reduzida mas também a Alemanha, antigos futuros amigos dos russos!
    Entretanto ninguém fala do conflito israelita e da Palestina ilegalmente mordiscada; disse esquisito?

    O equilíbrio de poder entre os EUA e a Europa, por um lado, e a Rússia e a China, por outro, é totalmente desfavorável para nós. As nossas hipóteses de perder são maiores do que as de ganhar. É mesmo possível que não haja vencedor devido à falta de combatentes,
    o “der des der”!

    Em qualquer caso, as elites precisam desta guerra, ela está a tornar-se cada vez mais vital para elas à medida que as reservas de petróleo diminuem.

    Não vejo esta guerra como uma guerra dos ocidentais contra o resto do mundo, mas como uma guerra dos ricos e dos governantes contra o povo, porque quem morrerá nesta guerra se não o povo.

    Em caso de guerra os governantes irão certamente manter o poder e a pressão sobre o petróleo irá diminuir porque com menos população o consumo de petróleo irá diminuir.
    Por outro lado, no caso de “menos petróleo”, é provável que a população se volte contra as suas elites, e então as coisas poderão aquecer para elas.

    As questões que hoje se colocam são: quem disparará primeiro e dada a coragem dos ocidentais, eles armarão a arma que a Ucrânia terá prazer em usar, a Rússia responderá e todos nós estaremos envolvidos.
    A segunda questão é como levar o povo a aceitar a guerra, e é aí que ela vai ficar presa.

    Isto também saiu da boca de Stoltenberg. Eles estão a preparar-nos para uma economia de guerra. Este é o problema dos psicopatas a quem não ousamos chamar ditadores porque vivemos em democracias ocidentais. O debate já não existe há muito tempo na prática. A eurocratura é o instrumento político das elites americanas. Blackrock, McKinsey, … e mesmo a ONU (que recusa uma investigação internacional sobre o acto terrorista norte-americano NordStream), e mesmo a OMS (obrigado Gates!!!) são dignos representantes disto.

  3. É lamentável ver António Costa a reproduzir a conversa belicista dos líderes europeus e da NATO. Em boa verdade ninguém lhe conferiu mandato para tanto. Mas António Costa sabe que as campanhas de intoxicação da opinião pública, sem qualquer possibilidade de contraditório, criam as condições para não só fazer o que bem lhe apetecer como ainda justificar tudo o que corra mal, – o aumento da inflação, os problemas de actualização salarial, o ataque aos problemas da habitação – tudo é justificado com a guerra, com os recursos canalizados para a Ucrânia, com o aumento do custo da energia.
    Não deixa de ser espantoso ver como do nada aprecem milhares de milhões de euros para a compra de armamento ou apoio à Ucrânia quando, ainda há pouco tempo, foi o cabo dos trabalho para conseguir reunir uns milhões para os programas de resiliência.
    Se a UE, o BCE e os governos que integram a UE fossem tão diligentes em apoiar as respectivas populações, certamente, não teríamos tantos problemas habitacionais, na saúde, nos transportes públicos e outros. Contudo, o cobertura unívoca da guerra pela comunicação social dá a segurança aos governantes europeus para prosseguirem o esforço da guerra em vez de juntarem esforços para a paz, palavra que, de todo, não integra o léxico dos líderes da UE (incluindo António Costa), da NATO e dos EUA.

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