(Carlos Esperança, in Facebook, 27/03/2022)

Enquanto a maior ditadura do mundo, com 1.400 milhões de habitantes, ganha a guerra na Ucrânia, limitando-se a assistir, a Europa recebe o imperador Biden, que combaterá ao lado de Zelensky até ao último europeu, promovendo a venda de armas do complexo militar-industrial dos EUA e valorizando o gás de xisto e os cereais dos EUA.
Nem sequer os jornalistas lhe censuram a falta de autoridade moral para usar linguagem de almocreve e acicatar a guerra na Europa, destruindo as instituições que genuinamente se batem pela paz, nomeadamente a ONU e o Vaticano, provocando a desorientação dos países e a desordem das consciências, e deixando a fatura para os europeus.
O pensamento único vai regressando à Europa, colocada em estado de estupor, perante a violência da guerra ucraniana, sem estratégia própria, a navegar ao sabor dos interesses geoestratégicos alheios. Putin, que apoiou a extrema-direita europeia, conseguiu destruir a Ucrânia e Rússia, a última à espera de se tornar uma nova Jugoslávia onde o fascismo islâmico se prepara para a desintegrar e criar novos estados fantoches apoiados pelos responsáveis da sua desintegração.
Dizer que nenhuma potência gosta de que lhe ponham mísseis na fronteira, devia ser um truísmo tautologicamente demonstrado, e passou a ser a arma ao serviço do pensamento único, sob meaça de ser um argumento a favor do czar Putin.
A Paz é um mero pretexto retórico para a eliminação do adversário escolhido pela Nato, e o presidente da Ucrânia foi promovido a herói das democracias liberais, mesmo depois de ter proibido os partidos da oposição. O histerismo com que se veiculam as posições de Zelensky chega ao despautério de exaltar a sua censura ao governo de Portugal por não ser tão belicista quanto desejava, à Nato por ter medo da Rússia e à Europa por não dar pretexto ao holocausto nuclear envolvendo-se diretamente na guerra que procura estender ao Mundo.
A Europa, herdeira do Renascimento, do Iluminismo e da Revolução Francesa, arrisca a desintegração. Os nacionalismos já a corroem, o belicismo dos que não aceitam pagar a fatura da sua imprudência ameaça as instituições democráticas, a extrema-direita anda aí nas ruas, de Lisboa a Kiev, e a Polónia e a Hungria, que tinham suspensos os fundos por desrespeitarem os direitos humanos, já integram o paradigma das futuras democracias, que constroem muros para impedir a entrada de refugiados de tez escura, mas abrem as portas a caucasianos.
Quando aceitamos censura à informação e nos resignamos às verdades únicas, é a ruína dos valores que promovemos, a democracia que pomos em jogo e o futuro coletivo que hipotecamos.
Ninguém se preocupa já com alterações climáticas, com a fome que aumenta em África por cada dia que se prolonga a guerra na Europa, com os refugiados da Síria e do Iémen, com os regimes teocráticos que se multiplicam, com a Turquia na sua deriva islâmica e antidemocrática a forçar a integração na UE, enfim, com a subversão dos valores que nos moldaram e tínhamos por irreversíveis.
O mundo não é a preto e branco e os que resistem são difamados. Podem calar-nos, mas não nos renderemos.
O «s textos do Carlos Esperança são sempre muito fracos, daí a publicação ser no Facebook…
Este, para além de fraco, está cheio de erros. Qual é o país com “1.400 milhões de habitantes” que está a ganhar a guerra na Ucrânia? A Rússia tem, segundo estimativa de 2022 e incluindo a Crimeia, um pouco mais de 145 milhões de habitantes. A EstatuaDeSal, e os leitores, merece mais do que textos do Facebook cheios de erros e calinadas…
O Senhor tem toda a razão com o seu comentário, embora este texto não seja o que motiva a minha repulsa e condenação, mas sim tudo o que aqui é depositado para justificar ou atenuar as culpas de um tirano, déspota e assassino, cuja mente demoníaca e retrógrada já provocou a morte ou causou a infelicidade a milhões de criaturas humanas. Destruiu vidas e ceifou o passado e comprometeu o futuro dos que ainda sobrevivem.
Estamos em 2022, em plena Europa, a assistir a um autêntico genocídio e ainda há pessoas que parecem caucioná-lo ou justificá-lo.
A esperança dos justos é que os tiranos e os assassinos venham a ser condenados mais tarde ou mais cedo. Não pode haver perdão. E quanto ao proprietário deste blogue, deixemo-lo entregue à sua consciência, que tarde ou cedo irá confrontar-se com os equívocos em que caiu a respeito desta guerra odiosa.
Este senhor claramente refere-se à China e não é preciso ser astrofísico para o perceber.
De Putin não há qualquer duvida que é um lobo que veste a pele de lobo, Vejam como tratou os seus próprios cidadãos na crise do teatro Dubrovka e dos reféns da escola de Beslan. De Zelensky se calhar temos um lobo que veste pele de cordeiro,
Enquanto ele continuar a pressionar, manipulando, a UE, EUA e Nato para a entrarem diretamente no conflito levando o mundo para a hecatombe, fica a minha total reserva acerca de Zelensky. .
Digamos que para se ser presidente de uma super potência tem de se ser lobo, ou mesmo média potência (França, Inglaterra, Japão, Turquia, Arábia Saudita, Austrália, Irão, etc. ). Uns têm é um muito melhor gabinete de relações públicas que outros. O povo gosta de paizinhos rijos. Nós temos o Marcelo.
O que não desmerece o país, quem não tem lobo vai lá de raposa.
Mais um artigo com a marca de agentes pró Putin. O que os move é o ódio aos EUA, sem distinguir o trigo do joio e em que a isenção estão ausente. Eu, pelo menos começo a estar farto de tantas lavagem ao cérebro. Estes textos são dignos de um campo de reeducação da Coreia do Norte, porque não sei se já não os há na Rússia de Putin.