Costa e Centeno, “ Disseram”?

(Joaquim Vassalo Abreu, 09/05/2020)

Se  disseram, então está dito!

Mas que quer isto significar? Quer significar que já está tão sedimentada na opinião pública Portuguesa um tão sustentado grau de fiabilidade em Costa e Centeno e já tão enraizada no senso comum uma ideia de idoneidade, de competência e solidez tais, que basta “falarem” para as pessoas confiarem e dizerem, como o Povo diz, “falaram, está falado”!

Mas esta solidez advinda da Confiança, também resulta da serenidade e postura destes dois governantes em especial, pelo que as suas lideranças acabam por ser aceites com toda a naturalidade e sem necessidade de qualquer imposição ou força.

E a isto chama-se simplesmente Confiança, que é como todos sabemos a variável mais determinante quando se têm que tomar decisões políticas ou económicas.

No último programa do Eixo do Mal, a propósito da volatilidade das declaraçòes de Marcelo, (acerca do 1° de Maio por exemplo), o Daniel Oliveira proferiu uma frase lapidar” Enquanto Costa lidera a Opinião Pública, Marcelo é por ela liderado”!  Pode parecer suspeito de quem vem, mas é a pura realidade. 

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Na quinta feira à noite assisti também a uma estupenda entrevista de Mário Centeno à RTP 3, onde com uma postura serena e sóbria, mas séria e confiante, advindas da certeza do inequívoco grande trabalho antes realizado, não deixou de responder a única pergunta do entrevistador e mostrou à saciedade qual deve ser a postura de um governante de bem consigo mesmo.

Mas ela é também definitória de uma segurança que se tem que ter para transmitir a referida Confiança. Na verdade ele sublinhou, mas nem precisava de o fazer, o duro caminho percorrido por Portugal nos últimos anos até à sua afirmação na Europa e no no Mundo, igualmente nas suas diversas Instituições, mas um caminho sem atropelos nem titubeações, tanto no cumprimento dos objectivos traçados como das regras estabelecidas.

Portugal passou a figurar como parte das soluções e não dos problemas, através de uma coerente atitude de positivo envolvimento e o reconhecimento chegou com a eleição do próprio Mário Centeno para Presidente do Eurogrupo, fruto claro do enorme respeito granjeado entre os seus pares.

Mas chegou a ser até tocante ver um Homem a quem tudo estava a correr bem, qual Sisifo chegando com o pedregulho ao cimo da montanha, ver tudo ruir num ápice e, tal como Sisifo, ter que carregar novamente a dura e pesada pedra montanha acima…

Mas tocante no sentido em que aceita o desafio sem azedume, nem com o recurso e sempre usual desabafo do “que azar”…Não, a sua resposta foi sempre positiva: “Portugal já mostrou que é capaz e hoje todo o Mundo acredita que o é”, disse ele! E o respeito adquirido nos últimos anos por Portugal saiu ainda mais reforçado com a actual crise pandémica, pela resposta competente e pronta, com o nosso comportamento enquanto Povo, pelo nosso espírito solidário e com a unidade das Instituições.

Mas o Prestigio, tal como a Confiança, conquistam-se lenta e progressivamente e a confiança que depositamos nestes nossos dois Governantes, eu diria até “Comandantes”, é uma enorme mais valia para nós Portugueses ultrapassarmos este enorme desafio com que inopinadamente fomos confrontados. Mas agora com mais armas que antes, sem dúvida.

Costa Centeno “disseram”? Então está dito! 


5 pensamentos sobre “Costa e Centeno, “ Disseram”?

  1. Nota. Olha, ó Joaquim Vassalo, raramente eu tenho visto um post tão inadequado e tão estúpido como este. Que tens dias, percebe-se, mas desde quinta-feira que o assunto politicamente interessante é saber os bastidores sobre a figura de otário que o António Costa fez naquela resposta, resposta de encornado!, a propósito da tranche para o Novo Banco. Portanto, tem pena de ti próprio.

    • Adenda. E não foi num lugar qualquer, num daqueles tascos onde os camaradas socialistas conspiram fora de horas nem no maple asqueroso que a Tadeia tem lá em casa e onde sentam as nalgas o careca Siza Vieira e um outro seu amigo Lacerda Machado, ambos profissionais dos negócios públicos, privados e secretos, nem é, obviamente, um assunto para ser “resolvido” com os teus gatafunhos de merda pois o senhor António Costa e o Mário Centeno pós-Geringonça, no verdadeiro governo do Costismo com a ingratidão e despromoção do ministro das Finanças, men-ti-ram aos portugueses. Não é coisa pouca, atenção, e a Catarina Martins e o PCP, o próprio PSD, sabem que este governo minoritário do PS é na génese fraquissimo e que, em condições normais, os seus principais protagonistas se suicidaram ae frente de toda a gente. Se irão rolar cabeças poderá interessar, enfim, mas tudo o que vier será pior do que agora… e o agora é um pouco menos do que péssimo.

    • Adenda, dois. Liga aí para o camarada Joaquim, ó d’A Estátua, que a selecção do Resto do Mundo anda a dizer que, afinal, quem tem um problema é o António Costa, e é de trivela! No essencial nem mais, passe do PSG e gooooooooooooollllooooooooo!

      O primeiro-ministro habituou-nos a ser fiável
      na memória e capaz
      no conhecimento em sucessivas entrevistas,
      prestações parlamentares ou em
      conferências de imprensa como as
      que fez durante a pandemia. Custa
      por isso entender o que esteve na
      origem do desconhecimento que
      revelou sobre o processo Novo Banco
      esta semana na Assembleia. Se fosse
      um detalhe num gasto com uma
      ribeira em Alverca, percebia-se. Se em
      causa estivesse uma alínea de uma
      medida para a pecuária, aceitava-se.
      O que se passou, porém, é de tal
      gravidade que constitui um dos
      maiores erros políticos de António
      Costa em anos. Um primeiro-ministro
      que mostra no Parlamento
      desconhecer que o seu Governo tinha
      avançado com um empréstimo de
      850 milhões de euros para acudir aos
      buracos de um banco não é uma
      situação normal. Expõe um
      descontrolo que a crise da covid-19
      não justifica ou a existência de
      correntes subterrâneas no Governo
      que nenhum chefe pode tolerar.

      A sensibilidade política a mais uma
      prestação para cobrir novas perdas
      do Novo Banco é extrema. O Bloco e
      o PCP fazem do escrutínio desse
      processo um filet mignon suculento e
      interminável. Mesmo sabendo que
      no final do dia o Estado teria de
      conceder um novo empréstimo para
      o Fundo de Resolução salvar o
      banco, mesmo tendo-o prevenido
      com uma dotação de 600 milhões no
      Orçamento, António Costa tratou de
      se resguardar, dizendo na
      Assembleia no dia 22 de Abril que
      estava à espera dos resultados de
      uma auditoria para tomar “decisões
      fundamentais”. Ao dizê-lo
      publicamente, o primeiro-ministro
      vinculou-se a si e ao seu Governo. Ao
      reiterá-lo, esta quinta-feira, voltou a
      sugerir que, politicamente, tinha
      tudo sob controlo. Horas depois, o
      Expresso mostrou que o empréstimo
      tinha sido feito sem que o
      primeiro-ministro soubesse. O
      próprio António Costa admitiu que
      “não tinha sido informado”.

      Há em toda esta história elementos
      de um filme policial. Mas afastemos
      narrativas suspeitosas e cinjamo-nos
      aos factos: ou as Finanças não sabiam
      que o empréstimo dependia da
      auditoria; ou sabiam e esqueceram.
      Fosse o que fosse, desconhecimento,
      descoordenação ou falta de dever de
      lealdade, o que é indiscutível é que o
      primeiro-ministro se estatelou no
      Parlamento e teve de fazer um pedido
      de desculpas a Catarina Martins. Se a
      gestão da pandemia tinha promovido
      António Costa, este episódio é uma
      nódoa no seu currículo; se Mário
      Centeno estava de novo com um pé
      fora do Governo, agora Æca com os
      dois. Um empréstimo de 850 milhões
      a um banco problemático, feito à
      revelia das condições anunciadas pelo
      primeiro-ministro, não pode passar
      sem consequências.
      – Manuel Carvalho, ontem.

      Fonte: P., 9.5.2020, p. 20.

      • Correcção. Vai Mário com a bola, passa para Pedro Santos Guerreiro, finta um badocha do PS e estica o jogo para Manuel Carvalho. Pára, olha nos olhos o Vassalo, finge que vai para a direita, e faz-lhe uma cueca monumental, qué qué isso ó meu?!, o público aplaude loucamente no sofá mais esta maldade, Carvalho segue e vai à linha onde cruza para a área, Siza com a careca afasta e, finalmente, a bola vai ter com Mário… domina-a, muito bem, Siza parece aparvalhado e acaba de ser brindado com um cabrito, espectáculo!, segue e à entrada da área aplica um pontapé de trivela. É golo, gooooolllllooooo, António Costa ficou parado sem se mexer, bola onde a coruja faz o ninho. É um golaço, goooooolllllloooo de Mário Balotelli, perdão, Mário Centeno,co nosso Super Mário….

        Ó Costa, chupa aqui!

        😉

  2. Sim, têm a confiança de que nada farão para combater desemprego e falências, como bons alunos, mantendo as rendas ao DB e amigos.
    Ou isso, ou pior, acha mesmo que os empréstimos mínimos servem para grande coisa porque a economia real é a finança.

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