Sem querer ir mais longe

(José Sócrates, in Expresso, 31/08/2019)

(Dou razão a José Sócrates. Começa a ser quase pornográfico o tacticismo de António Costa para chegar à maioria absoluta nem que para tal tenha que “vender a mãe”, ou “cuspir no prato onde comeu”, como acontece quando desmerece um governo de que fez parte. Só que antevejo que os portugueses não gostam de tais comportamentos hipócritas e reveladores de falta de coerência e rectidão de princípios.

o era essa a imagem que os portugueses tinham de si, António Costa. E é pena que tenha vindo a destruí-la na perseguição de uma quimera.

Estátua de Sal, 31/08/2019)


Começa a ser insuportável assistir, sem reagir, aos ataques que o líder do PS faz à história do Partido Socialista e aos anteriores governos socialistas. Nesta semana, declarou em entrevista que “os portugueses têm má memória das maiorias absolutas, quer as do PSD quer a do PS ”. Sim, não têm boa memória da maioria absoluta do PS, nem terão — pelo menos enquanto a direção do PS se mantiver apostada em desmerecê-la, juntando-se, assim, ao discurso de todos os outros partidos que têm óbvio interesse político em fazê-lo. Gostaria, no entanto, de recordar que essa maioria absoluta foi a única que o PS obteve em democracia; que esse Governo conseguiu, em dois anos, tirar o país do défice excessivo em que se encontrava e, no mesmo período, alcançar o maior crescimento económico verificado nesses anos difíceis (2007); que esse Governo fez das energias renováveis uma prioridade política; que esse Governo fez o programa escola a tempo inteiro, as novas oportunidades e iniciou a requalificação das escolas secundárias; que esse Governo fez o maior aumento da percentagem de investimento em ciência; que esse Governo fez da balança tecnológica um saldo positivo; que esse Governo fez uma reforma da Segurança Social, mantendo-a pública, forte e sustentável; que esse Governo propôs e ganhou o referendo do aborto; que esse Governo fez o complemento solidário de idosos, fez as unidades de cuidados continuados, fez as unidades de saúde familiar — e ainda teve tempo de concluir o Tratado de Lisboa e ganhar as eleições de 2009, já no meio da maior crise económica mundial. Eis o que instantaneamente recordo no momento em que escrevo, sob reserva de melhor balanço político.

Para dizer a verdade nunca pensei que as coisas chegassem a este ponto. Nunca me ocorreu vir a encontrar-me na desconfortável situação de ter de recordar a alguém que o Governo que agora maldiz foi, afinal, um Governo no qual participou. Também nunca imaginei que alguém pudesse conceber como estratégia para ter maioria absoluta desacreditá-la enquanto solução política.

No fundo, o que parece querer dizer é que todas elas são horríveis — com exceção daquela que ele próprio obterá e que se diferenciará das outras justamente por ter sido obtida escondendo essa ambição e até negando esse propósito. É talvez a isto que chamam estratégia.

Pondo de lado as questões pessoais, sinto a obrigação de dizer que, se nenhum apoio pedi à direção do PS, também nunca esperei que esta me atacasse de forma tão injusta, ensaiando, agora, ao que parece, um segundo andamento — a diabolização dos seus próprios governos. Se assim é, e não desejando ir mais longe, aqui fica a minha breve resposta. Devo isso a mim próprio, aos meus colegas nesse Governo e ainda a todos os que, livre e conscientemente, deram ao Partido Socialista a primeira maioria absoluta da sua história política.

31 pensamentos sobre “Sem querer ir mais longe

  1. Não sei se o Costa irá ter a maioria absoluta ou não…isso só depois das eleições se verá. O que sei é que os outros também gostariam de a ter, mas….

  2. […]

    «Pondo de lado as questões pessoais, sinto a obrigação de dizer que, se nenhum apoio pedi à direção do PS, também nunca esperei que esta me atacasse de forma tão injusta, ensaiando, agora, ao que parece, um segundo andamento — a diabolização dos seus próprios governos. Se assim é, e não desejando ir mais longe, aqui fica a minha breve resposta.», cito.

    Notas, várias.

    Esta á frase-chave do artiguinho do José Sócrates no Expresso que, aliás, ecoa também no título: «Sem querer ir mais longe». O que quer ele dizer, numa análise puramente política que é o que interessa para o caso? Hipóteses sequenciais, três.

    1. Não existe em Portugal a famosa e tropical delação premiada, que poderia ser um mecanismo à disposição da estratégia dos advogados que asseguram a defesa do arguido mais importante da Operação Marquês

    2. Ainda assim, na linha do que os outrora frenéticos sócios-gerentes da firma Araújo, Delille & C.ª, Limitada diziam, do que percebia das intervenções panfletárias do próprio e das lágrimas vertidas por alguns apaixonados na blogosfera dando-lhe, assim, o peso de um argumento mais ou menos oficioso, aparentemente José Sócrates prepara-se para pelear em julgamento envolvendo t-o-d-a a máquina governativa do seu tempo (do ministro responsável por determinado sector, secretários de Estado, gente da sua confiança, membros dos júris dos concursos sob suspeita na acusação do MP e, no fim da linha, os assessores, as meninas dos gabinetes, quiçá os próprios contínuos). Esta estratégia, sublinhe-se, tem vindo a ser experimentada na indicação de algumas das testemunhas por parte da defesa que estiveram sentadas perante o MP, que testemunharam por escrito ou que foram ouvidos pelo juiz Ivo Rosa.

    3. Outrossim, e este é o cerne da questão política, escrever-se «e não desejando ir mais longe» significa que se subiu um lanço das escadas de uma só vez. Ora, a frase parece envolver nos esquemas que, até agora, a opinião pública de uma forma geral tem tomado como individual, a própria… direcção do PS. Não vejo operacionalmente como mas, recordo, entre 2005 e 2007, o António Costa foi o n.º 2 do governo de José Sócrates (nas estruturas dirigentes do PS não sou especialista, mas desconfio).

    Aliás, este fim-de-semana tem sido difícil para o António Costa, embora me pareça excessivo o destaque conferido ao artigo do Expresso (em detrimento da importante entrevista do seu primo plasmada nas páginas do Sol, nomeadamente).

    https://imgs.vercapas.com/covers/sol/sol-2019-08-31-4fc82b.jpg

    • Adenda. «Esta é a frase-chave» etc., entende-se acho. Tu ó d’A Estátua de Sal, entretanto: a modernaça fotografia escolhida para ilustrar o artigo aqui faz parte do portfolio da entrevista que a Clara Ferreira Alves lhe fez para a revista do Expresso. Sim, essa mesmo, aquela em que ela terá sido bem papada e percebeu depois (perdoem-me o sexismo, pá!).

    • Em relação aos governos Sócrates, Costa foi apenas ministro da administração interna e demitiu-se ao fim de dois anos.

      Nos governos actuais tem muito mais importância o ministro das finanças, pelo que é difícil tentar apresentar o Costa como uma espécie de braço direito do Sócrates,

      • Nota, última. Pedro, deixe de ser nharro e não me faça perder tempo. António Costa era ministro de Estado e da Administração Interna, o facto de o Mário Centeno ser n.º 2 não reside no facto de ser titular das Finanças ou das Bolas de Berlim.

        #escolinha

        • Os ministros das finanças serem os números dois de facto nos governos actuais é o normal, não por terem nomes bonitos, mas por as finanças serem a base da actividade dos governos neoliberais.

          Nunca ouviu falar da financeirização da sociedade ?

          Já no governo Sócrates e Passos era a mesma coisa, apesar do último ser uma coligação e o Portas se arranhar todo por protagonismo, o próprio Passos disse-o na cara e só disfarçou depois da crise do “irrevogável”.

          Você pode insultar e armar-se em esperto o que quiser, que não consegue mudar a realidade.

            • Que resposta tão inteligente.

              Portanto, para vocês os ministros das finanças aparecem como os principais protagonistas a seguir ao primeiro ministro, na generalidade dos governos, por se chamarem Centeno, Gaspar, Teicheira, Albuquerque, etc. E não pela importância do cargo que ocupam na estratégia governativa.

              Se, por exemplo, se chamarem Zé Dos anzóis a coisa já não resulta e o mais importante a seguir ao primeiro ministro passa a ser o ministro da cultura…

              Vejo que estou a escrever para grandes “cabeças”.

              • Porra!

                Filantropia, compaixão, ajuda ao pobres, altruísmo, banco alimentar contra a fome, benevolência, caridade, clemência, santa casa da misericódia, exército de salvação, sopa dos pobres, sopa do sidónio, nota. Ó da Estátua, este gajo é burro com’ó caraças!! Livra! 🙂

                Portugal
                Tradicionalmente, em Portugal, é atribuído o título de “ministro de Estado” aos ministros que ocupam uma posição proeminente em relação aos restantes ministros do Governo, normalmente com funções específicas delegadas pelo chefe de governo. Além das funções específicas que lhes podem competir como ministros de Estado, os mesmos podem também ser titulares da pasta de um ou mais ministérios.

                Normalmente, as competências de um ministro de Estado são praticamente idênticas às de um vice-primeiro-ministro. Assim, pode competir-lhe substituir o primeiro-ministro nas suas ausências ou impedimentos e coordenar a ação de vários ministros. Desde 1990 até 2013 não foram nomeados vice-primeiros-ministros, tendo essas competências sido atribuídas, na maior parte das vezes, a ministros de Estado. Em 2013 voltou a ser nomeado um vice-primeiro ministro, na sequência de uma remodelação do XIX Governo.

                • Ou isso ou simplesmente por uma questão honorífica.

                  Só no governo Sócrates em que Costa participou houve 3 (três) ministros de estado em simultâneo. Não parece assim uma coisa tão exclusiva.

                  Para além disso Costa demitiu-se ao fim de dois anos, Sócrates governou uns 7 anos.

                  Repito, para ver em Costa o “número dois” do Sócrates, é preciso uns óculos especiais daqueles cor de laranja laranja…

  3. Nesta coisa de políticos, só fica surpreendido quem quer. Não, não é por serem todos iguais, que não são, mas por o tacticismo narcisista ter sempre o mesmo cheiro.
    Muitos, como o autor do texto, depois ficam chocados que os apoiantes sejam iguais. Deviam mudar de amizades.

  4. Nota. Entretanto, num planeta distante (o Aspirina B bateu o record dos últimos seis meses, hoje tem uns quimze-15-quinze comentários)! Gente divertidamente conhecida, muuuuuiiita…. Hilariantes comentários, basta o Valulupi falar no São José e começam logo a salivar… Depois é fazer a gestão dos doentes, e é sempre a facturar… Haja medrinho à farta, pás!

    INTERVENÇÕES ALCOÓLICAS

    F Soares em Vamos lá a saber
    M.G.P.Mendes em Vamos lá a saber
    Lucas Galuxo em Vamos lá a saber
    Manuel Vicente Galvão em Vamos lá a saber
    Manojas em Vamos lá a saber
    jose neves em Vamos lá a saber
    Joaquim Camacho em Vamos lá a saber
    Victor Nogueira em Vamos lá a saber
    FG em Vamos lá a saber
    Jasmin em Vamos lá a saber
    J. Madeira em Vamos lá a saber
    Eu gosto do Zézito em Vamos lá a saber
    Manuel Vicente Galvão em Vamos lá a saber
    Joao em Vamos lá a saber

    • «No que respeita ao membros do Secretariado Nacional, são Secretários Nacionais Ana Paula Vitorino, António Costa, Augusto Santos Silva, Carlos Lage, Edite Estrela, Idália Moniz, José Lello, Luís Amado, Marcos Perestrello, Pedro Silva Pereira e Vieira da Silva. São Secretários Nacionais Adjuntos André Figueiredo, Ascenso Simões, Fernando Serrasqueiro, Miranda Calha e Vitalino Canas.», cito.

      Nota. Este era o Secretariado do PS em 2009, não apanhei ainda os nomes do pós-2004 que foram ao pote. Ó d’A Estátua, pá: achas que esta gente, apesar de parecer parte integrante da família Adams, é malta para se ter metido em cambalachos com as cenas do DCIAP e que vai agora ser comida em cebobala pela defesa do José Sócrates no julgamento da Operação Marquês? Ou seja, a Ana Paula Vitorino, um pouco acho, António Costa, o Augusto Santos Silva e mesmo o Vieira da Silva, principalmente estes, deram luz verde aos esquemas do “menino de ouro” em favor da Pátria e foram, de alguma forma, ameaçados com o abrir a goela no artigo do Expresso? O que achas, vê as coisas assim: o José Sócrates y sus muchachos no governo, o António Costa à frente da CM a cerzir esta enorme teia de cumplicidades familiares que hoje existe no poder local em Lisboa (o Fernando Medina herdou-o, portanto) e que, com estrondo, se transferiu para os gabinetes ministeriais e para os serviços desconcentrados do aparelho de Estado que esyá sob as ordens de São Bento?

      […]

      3. Outrossim, e este é o cerne da questão política, escrever-se «e não desejando ir mais longe» significa que se subiu um lanço das escadas de uma só vez. Ora, a frase parece envolver nos esquemas que, até agora, a opinião pública de uma forma geral tem tomado como individuais, a própria… direcção do PS. Não vejo operacionalmente como mas, recordo, entre 2005 e 2007, o António Costa foi o n.º 2 do governo de José Sócrates (nas estruturas dirigentes do PS não sou especialista, mas desconfio).

        • Adenda. Só para memória futura, aqui vai o resto da família Adams da Pátria Socialista. A Comissão Política Nacional era esta, em 2009. Marcos Perestrelo era o secretário de Estado que caiu com o Azeredo Lopes, o tipo das manobras, sendo que quem vai ficar mal na forografia é o ministro Mr. Magoo de Tancos que é o arguido. André Figueiredo era o chefe-de-gabinete do José Sócrates, gente boa e de confiança. Olhe-se por onde andava a JS em 2019, entretanto: Duarte Cordeiro é um daqueles tipos que aprendeu a ler no partido, e que continua a subir para cima! Francisco César é o filho do Carlos César, que abarbatou a liderença parlamentar do PS/Açores há meses. Pedro Alves é o Pedro Delgado Alves casado com a filha do Serrasqueiro (noeada para chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa, Luís Goes Pinheiro, em 2019). O Hugo Pires é o tipo de Braga que foi apanhado no conflito de interesses sobre a política de habitação, substituiu-a depois da Helena Roseta ter levado um piparote do Carlos César. Quem são o Pedro Vaz e a Célia Pessegueiro não sei e teria de googlar, nada me dizem. Mas que interessante, este país.

          […]

          «Da Comissão Política Nacional, são inerentes o Secretário Geral, José Sócrates, o Presidente do Partido, António de Almeida Santos, os membros do Secretariado Nacional Ana Paula Vitorino, André Figueiredo, António Costa, Ascenso Simões, Augusto Santos Silva, Carlos Lage, Edite Estrela, Fernando Serrasqueiro, Idália Moniz, José Lello, Luís Amado, Marcos Perestrello, Miranda Calha, Pedro Silva Pereira, Vieira da Silva e Vitalino Canas, o Presidente do PS/Açores, Carlos César, o Presidente do PS/Madeira, João Carlos Gouveia, o Secretário-Geral da Juventude Socialista, Duarte Cordeiro, o Presidente do Grupo Parlamentar na Assembleia da República, Alberto Martins, o Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores, Hélder Silva, o Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Madeira, Victor Freitas, o Director do “Acção Socialista”, Jorge Seguro, o Director do “Portugal Socialista”, José Augusto Carvalho, o Presidente da ANA/PS, Rui Solheiro, o Presidente da Tendência Sindical Socialista, João Proença, a Presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas, Maria Manuela Augusto e os representantes da Juventude Socialista Francisco César, Pedro Vaz, Célia Pessegueiro, Pedro Alves e Hugo Pires. São efectivos, entre outros, Jaime Gama, António Vitorino, Alberto Costa, Maria de Belém Roseira, Capoulas Santos, António Fonseca Ferreira, Jorge Lacão, José Vera Jardim, João Soares, Correia de Campos, Carlos Zorrinho, Laurentino Dias, Edmundo Pedro, Mesquita Machado, Jamila Madeira e Paulo Pedroso.», cito.

          Marcos Perestrelo era o secretário de Estado que caiu com o Azeredo Lopes, o ministro do roubo de Tancos que . André Figueiredo era o chefe-de-gabinete do José Sócrates, gente boa. Olha por onde andava a JS em 2019: Duarte Cordeiro é um daqueles tipos que aprendeu a ler no partido, e continua a subir para cima! Francisco César é o filho do Carlos César, que abarbatou a liderença parlamentar do PS/Açores há meses. Pedro Alves é o Pedro Delgado Alves casado com a filha do Serrasqueiro. O Hugo Pires é o tipo de Braga que foi apanhado no conflito de interesses sobre a política de habitação, Quem são o Pedro Vaz e a Célia Pessegueiro teria de googlar, nada me dizem. Interessante,

          • «O mesmo aconteceu com antigo vice-presidente da Federação do PS de Aveiro e ex-líder da JS/Aveiro, Pedro Vaz, que teve um aumento de 2.899,11 euros para 4.615,57 euros.»
            https://observador.pt/2017/12/29/camara-de-lisboa-avencas-em-gabinetes-do-ps-chegam-a-aumentar-80/

            Adenda da adenda. Ah, já estão localizados. O Pedro Vaz é um conterrâneo da Virgínia da Silva Veiga, coitadinho do rapaz anda a comer na gamela do Fernando Medina na CML (sem surpresas, digo eu). É o sucessor do Pedro Nuno Santos e está no parágrafo sobre o filho do Miguel Abrantes, dica. A Célia Pessegueiro preside agora à CM da Ponta do Sol na Madêra, queixa-se de ter sido atacada pelo PSD (óóóóó!) e deve andar metida ao barulho nas cenas do Paulinho Cafofo para ir também ao que sobra do pote criado pelo Alberto João Jardim…

            https://www.dnoticias.pt/madeira/celia-pessegueiro-diz-ser-vitima-de-ataques-por-parte-do-psd-FN4953272

            Fui, como dizia o outro um tipo põe-se a pensar e isto anda tudo ligado!… 🙂

            • […]

              «Pedro Vaz, que foi líder da JS/Aveiro, também viu o seu vencimento bruto subir de 2.899,11 euros para 4.615,57 euros. Ou seja: um aumento de cerca de 60% face ao que foi contratualizado na sua primeira avença, em fevereiro de 2014. As funções de Pedro Vaz são de “assessoria na área da higiene urbana e reparação e manutenção mecânica, gestão de frota, implementação de novos projetos e recolha de informação desenvolvida no gabinete do vereador Duarte Cordeiro.”», hum?

              LOLOLOL, as coisas que a gente vai sabendo!

              • Fantástico.

                Deve ser dificílimo encontrar corruptos na área do PSD-CDS…

                Nem me atrevo a tentar.

                Sempre que vejo o Dias Loureiro e o Duarte Lima na TV fecho os olhos com muito força e canto o hino do PSD…

              • Nota. Entretanto, aqui fica para a História de Portugal em Disparates o elenco dos carpinteiros que consarou o Grande José Sócrates! Ai que saudades, ai-ai! O Vaullupi, a Penélope e a dondoca d’Um Jeito Manso serviram croquetes? 🙂🙂

                COMISSÃO
                ORGANIZADORA
                DO XIV CONGRESSO

                ANTÓNIO VIEIRA DA SILVA – PRESIDENTE
                ANTÓNIO GALAMBA
                ANTÓNIO RAMOS PRETO
                ARTUR PENEDOS
                AUGUSTO SANTOS SILVA
                CAROLINA TITO MORAIS
                CARLOS LUIS
                IDÁLIA MONIZ
                JOÃO PAULO REBELO
                MARIA DE BELÉM
                RENATO SAMPAIO
                SÓNIA FERTUZINHOS
                VERA JARDIM

                NOTA: A estes elementos acrescem um
                delegado por cada candidato / moção de
                orientação global apresentada.

                Fonte: Acção Socialista, 29.7.2004, p. 24.

  5. Adenda da adenda da adenda. Eis o prometido sobre a teia da Pátria Socialista, ó d’A Estátua de Sal.

    Nota. «Sem querer ir mais longe»: José Sócrates ameaçou a actual direcção do PS que pode abrir a goela no artigo do Expresso (actualização)? Secretariado Nacional (2004), presenças de António Costa e Pedro Nuno Santos.

    https://pbs.twimg.com/media/EDjBQ-FWsAE-tR1?format=jpg&name=900×900

    Fonte: Acção Socialista, 12.10.2004, p. 15.

        • https://as.ps.pt/ , index aqui.

          Nota. O PS pós-Sócrates é uma associação de benificência, modernaça, e como sabes eu nunca tive dúvidas disto (valia bem a pena fazer-se uma tese sobre o Acção Socialista no período do “menino de ouro”: logo no primeiro número pós-eleição surge o José Sócrater a vociferar que a comunicação social portuguesa estava condicionada! LOL). Apesar disso não me parece é que por ali, chamemos-lhe nesta singular hemeroteca digital, o Valulupi, a Penélope e a dondoca d’Um Jeito Manso surjam a servir croquetes aos congressistas do PS como ouvi dizer… 🙂

          • Legenda: reedição de um manual, digamos, sobre a arte de conversar e galantear intitulado Corte na Aldeia e Noites de Inverno (1619), de Francisco Rodrigues Lôbo. Inspirada no livro O Cortesão de Baldassare Castiglione, a Corte na Aldeia aborda diversos aspetos: arte de conversar e galantear; indicações sobre epistolografa; procedimentos para diligências pessoais ou ofciais; fórmulas de tratamento; boas maneiras. Esta obra, que exclui quaisquer referências a questões religiosas e políticas, teoriza ainda sobre géneros e estilos literários e, num tom patriótico, exalta a língua portuguesa. Segundo momento cultural patrocinado pelas negociatas das empresas da Graça, ó Fonseca!

            ______

            Nota. Ó d’A Estátua de Sal, olha aqui: o blogue está parado, ou é impressão minha? Olha que, aparentemente, até o chiqueiro do Valulupi tem mais movimento… Nem Pedro nem Pedra nem Calhau por aqui, nem Pernalta nem Rebravo, nada de Calhambeques, nem a Mariazinha nem o José Neves, nem Dieter nem Carlinhos?! Vê só a maldade que fizeram no Aspirina B hoje ou ontem, estes tipos!

            anonimo
            3 de Setembro de 2019 às 14:38

            Cada cavadela sua minhoca mas é no teu blogue de merda, ó Valupi!

            https://apollo-ireland.akamaized.net/v1/files/kfemmdsnxz842-PT/image;s=644×461

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