Como?! Atão, mas o Vara, coiso e etc.?…

(Valupi, in blog Aspirina B, 08/02/2019)

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«Carlos Costa foi administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) entre 2004 e 2006, parte de um período crítico onde uma auditoria independente detetou perdas de 1,64 milhões de euros. Mas, ao contrário dos restantes gestores da Caixa à altura, não será submetido ao exame de idoneidade do Banco de Portugal. Isto porque Carlos Costa é atualmente governador do próprio Banco e, por lei, “o Banco de Portugal não supervisiona a própria casa”, segundo explicou uma fonte próxima do processo ao Jornal Económico.

Carlos Costa, ex-gestor da CGD, fez parte da administração do banco que aprovou alguns dos créditos que se revelariam ruinosos, como os empréstimos a Manuel Filho e Joe Berardo, que geraram perdas de 161 milhões de euros para o banco público. De acordo com a revista Sábado, o atual governador do Banco de Portugal esteve em pelo menos quatro reuniões do Conselho Alargado de Crédito onde foram aprovados empréstimos a alguns destes devedores.» 

Fonte aqui



Carlos Costa, um dos carniceiros ao serviço de Passos&Relvas no afundanço do País em 2011, ficou calado enquanto Vara foi transformado no bode expiatório e bombo da festa do ataque da oligarquia ao PS e à CGD. Não é preciso explicar porquê. Apenas se regista para ilustrar por que razão notícias como esta não fazem manchetes nem despertam infindos disparos da opinião engajada.

É que a aldrabice demencial para trocar os olhinhos aos borregos, isso de Vara ter sido o “todo-poderoso” na CGD capaz de dar dinheiro aos amigos de Sócrates sem que ninguém o conseguisse impedir ou sequer denunciar, não aguenta um nanossegundo no plano de realidade onde as pessoas realmente aquecem água para o chá e distinguem um sinal verde de um sinal vermelho.

Igualmente fascinante é o efeito antibiótico das declarações de Paulo Macedo, famoso socrático que foi ministro de Passos e tem uma reputação à prova de bala. De cada vez que abre a boca para explicar o b-a-bá do que se está a tentar fazer na indústria da calúnia e pela direita, o plano de comprometer o negócio e viabilidade da CGD, cria-se uma zona à sua volta onde até as mais resistentes bactérias da pulhice desaparecem. É no que dá recorrer a evidências por parte de quem não troca a sua integridade pela decadência dos decadentes.

A novela da CGD, e o seu novelo de protagonistas e decisões, não permite concluir que houve um assalto chefiado pelo bandido Sócrates, como o mais vocal dos conselheiros de Estado publicita semanalmente. Num certo sentido, é pena. É que essa versão acabaria por ser benigna na sua indescritível estupidez e alucinada calúnia quando comparada com a exibição ofuscante de um regime onde impérios mediáticos, tribunais e órgãos cimeiros da República confluem para a instauração de excepções onde o Estado de direito deixa de valer para certos cidadãos.

5 pensamentos sobre “Como?! Atão, mas o Vara, coiso e etc.?…

  1. Hum, nabice ao quadrado.

    Nota. Ó Valupinho, ó Manuel G., têm de aprendar o que quer dizer o et cetera (e, não, amiguinhos não podem escrever… e etc., que é mais uma palermice).

    Et cetera (também et cætera – et cet·er·a neutro plural), de forma reduzida etc., é a expressão de origem latina que significa “e os restantes” ou “e outras coisas mais”. É normalmente utilizada no fim de uma frase para representar a continuação lógica de uma série ou enumeração.

    #escolinha, free.

    • O RFC e a costumada, pesporrente e paranóica empáfia professoral de NOS “mostrar” a sua “cultura”…

      Apreciemos esta saboroso naco :
      “Et cetera (também et cætera – et cet·er·a neutro plural), de forma reduzida etc., é a expressão de origem latina que significa “e os restantes” ou “e outras coisas mais”. É normalmente utilizada no fim de uma frase para representar a continuação lógica de uma série ou enumeração”.

      Então muito obrigado, “sôtôr”…
      Cumprimentos e um et cet-er-a, também para si, “e outras coisas mais” em que estou a pensar…mas não digo !

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