Corrupção

(Dieter Dellinger, 12/12/2018)

corrup

Joana Marques Vidal anda em campanha contra a corrupção e arranjou tempo de antena na Antena 1.

A rádio do Estado repete a cada momento que a Joana disse que os decisores políticos não estão interessados na luta contra a corrupção por não proporcionarem meios para isso.

Ela não sabe que os contribuintes portugueses pagam 14 salários relativamente altos a 15.948 magistrados e oficiais de justiça, investigadores da judiciária, pessoal do SEF, etc. aos quais se devem acrescentar os funcionários de investigação da Alta Autoridade Tributária e todos o pessoal da mesma autoridade porque a corrupção passa muito por formas de fuga ao fisco e, naturalmente, todo o pessoal do Tribunal de Contas.

Acrescentes-se ainda o pessoal de investigação da PSD e GNR que podem detectar transportes sem documentação adequada, etc.

Seriam quase 20 mil pessoas a trabalhar para a Justiça, mas ninguém esquece que tudo começa pelos decisores judiciais e a primeira decisora, a ex-Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal, foi a primeira pessoa a colaborar com a CORRUPÇÃO ao arquivar o processo dos submarinos e não inquiriu os dois decisores da compra dos submarinos, Paulo Portas e José Manuel Barroso, mais o então ministro das Finanças.

Além disso, a Joana não ligou ao caso de corrupção/roubo da Tecnoforma que obriga o Estado a devolver subsídios a Bruxelas e arquiva o caso Portucale e outros vindos da direita.

Por isso, a Joana Marques Vidal deve ao povo português explicações concretas sobre estes casos e, principalmente, o dos submarinos.

Sabemos que um dos submarinos teve de ir recentemente a Kiel fazer a revisão dos oito anos que custou aos contribuintes 24 milhões mais outro tanto para equipar o Arsenal do Alfeite com equipamento para fazer a revisão do outro submarino e as revisões normais feitas todos os anos.

Joana Marques Vidal tinha nas mãos a decisão do Tribunal Alemão que condenou dois administradores da Ferrostaal por subornarem os decisores políticos referidos na compra dos submarinos alemães e saliente-se que na Alemanha não é proibido pagar comissões para vender equipamentos.

O caso dos submarinos foi a tribunal porque os EUA proíbem a corrupção na venda do seu material e de todo o estrangeiro que contenha algum equipamento americano ou que seja produzido por empresas com capital americano como é o caso dos estaleiros navais alemães, Howaldswerk, que construíram os submarinos e pertencem em grande parte à empresa americana General Dynamics.

Ainda chegou a haver um arguido no caso dos submarinos, um advogado desconhecido, que tinha sido contratado para escrever os contratos, mas verificou-se que não teve poder nenhum de decisão e apenas fez aquilo que lhe mandaram e as “luvas” não passaram pelas suas mãos. Pelo menos não consta que as tivesse “calçado”.

Por isso, apelo à JOANA MARQUES VIDAL para se CONFESSAR e dizer porque arquivou o Processo dos Submarinos e lembre-se que uma aquisição idêntica feita pela Grécia levou a uma condenação a VINTE ANOS do então Ministro da DEFESA.

JOANA! Por uma vez sejas honesta e fala do que fizeste ou, antes, NÃO FIZESTE. Pagaram-te alguma coisa?

Nota:Isto são opiniões políticas escritas ao abrigo das liberdades Constitucionais e referem factos incontroversos relatados pela imprensa porque os submarinos foram comprados, os corruptores foram condenados por haverem corrompidos. Não corrupção há sempre dois elementos: corruptores ativos e corrompidos passivos.

 

9 pensamentos sobre “Corrupção

  1. Corruptores activos e corruptores passivos. Corrompidos passivos parece um bocado homofóbico. Aliás para o cidadão comum chega a ser incrível como é que alguém pode ser condenado por corrupção activa sem o seu par passivo. Mas já tinha acontecido com os terrenos da feira popular. Provavelmente devemos ser o único país onde alguém consegue comprar ninguém.

  2. A Mr Portas CDS na Defesa, seguiu-se um MDN do PS-Luís Amado.
    Dos arquivos destruídos antes de ter saído, das cópias que o Democraque Excelentíssimo
    levou do ministério para local incerto,
    nada terá incomodado o ministro do PS.
    Porque será?

  3. […]

    JOANA! Por uma vez sejas honesta e fala do que fizeste ou, antes, NÃO FIZESTE. Pagaram-te alguma coisa

    Nota:Isto são opiniões políticas escritas ao abrigo das liberdades…, cottijo, liberdades ao abrigo du uma ganda piela que eu apanhei ontem antes de escrever

    Carraspana estão a ver? Bebedeira, que tem como resultado argumentação ao mesmo nível de um lulu.

    Piela
    O que é Piela:
    1. Em Portugal o termo significa ficar bêbado, beber demais.

    Exemplo de uso da palavra Piela:
    Todo final de semana Caio fica na piela.

    Bebedeira: Substantivo
    O que é Bebedeira:
    Ato de beber em excesso bebidas alcoólicas ou estado de quem praticou este ato.

    Exemplo de uso da palavra Bebedeira:
    A bebedeira pode causar efeitos indesejáveis.

    Ganha juizo, pá!
    (e quando estiveres bem enfrascado afasta-te do teclado, dorme uma sorna e nâo escrevas, ó Dieter…)

    • Os anónimos são sempre COBARDES, tanto mais que que em Portugal ninguém tem de ter medo de exprimir a sua opinião por mais estúpida que seja.
      Não há nenhuma lei contra a estupidez. Nem da Joana nem de um rfc.

      • Ó Dieter, não te erices.

        O que o senhor te explicou e explicará, uma e outra e outra e outra vez e e, é que o teu post não tem pés nem cabeça. Assim sendo, deu-se ao trabalho de destacar o ponto em que, face a uma luz momentânea que se fez na tua turbidez (é com bê, imagina!), deste a tanga de que a ex-PGR fez o que fez porque o Carlos Santos Silva, perdão!, o Silva Santos Carlis, ou o seu primo, o Gordo, perdão!, o Magro, ou o tipo das sucatas, perdão!, da reciclagem lhe deram à vez, na volta e vai-se a ver, ou um apartamento chorudo pertinho ali do Marquês de Pombal, ou uma fracção num condomínio top ali frente à costa da Ericeira, ou uma caixa de robalos, perdão!, ou umas latinhas de atum para guardares na cave como os mormons.

        Estás a ver o ridículo sobre que dizes, quando se sabe do teu cadastro nomeadamente, pá?

        https://sgfm.elcorteingles.es/SGFM/dctm/MEDIA03/201812/13/05218006600045____4__600x600.jpg

        Teodoro não vás ao sonoro
        Teodoro não sejas ruim
        Teodoro repara que eu choro
        Se fores ao sonoro não gostas de mim

        [Gostas?]

        • Ri-te, ri-te… Olha aqui, do MEC!
          E, depois de leres, diz-me lá se não tem tudo a ver!

          #corrupção

          http://canthecan.net/brand/brand-ten%C3%B3rio-2/

          ______

          Atum Tenório

          O atum “TENÓRIO” é dos poucos que ainda não foram à televisão apresentar as suas reivindicações. Trata-se de um atum bastante antiquado, muito pouco dado aos aliciantes dos “mass media”. O rosto de Francisco Rodriguez Tenório que fita do centro da lata, realçado severamente por suas suíças longas e sobrolho carregado, é ele próprio uma garantia implacável de tradição e de honestidade.

          Não alinha nas campanhas publicitárias com que os atuns menores se procuram agraciar junto aos espectadores. O “Tenório” é o Alexandre Herculano dos atuns enlatados – sóbrio, fidedigno, objectivo e bom. A efígie de Dom Luís, Rei de Portugal, protector da Exposição na Real Tapada em 1804, fala-nos de um tempo passado, em que um atum ainda era um atum, um Rei ainda era um Rei, e os mares ainda eram nossos.

          Em parte alguma da embalagem se lêem adjectivos gratuitos. Não diz “delicioso” nem “econômico”. Não diz nada. Nem sequer diz “de fácil abertura” – até porque a abertura é saudavelmente dificílima. O atum “Tenório” não é atum para facilitar a vida do utente – não tem embalagem de celofane com chave lá dentro. Nem uma coisa nem outra – só a lata e o atum. Presume, com justificada arrogância, que a qualidade do peixe obriga o consumidor a responsabilizar-se por encontrar uma chave, um maçarico, o que seja. O bom atum Francisco Rodriguez Tenório não está decididamente para brincadeiras.

          Cada lata custa aproximadamente 150$00, o que não é barato nem caro, mas inteiramente justo.

          Fonte: Miguel Esteves Cardoso, A causa das coisas, 7 ed. Lisboa: Assírio & Alvim, 1988, p. 308.

          • «A efígie de Dom Luís, Rei de Portugal, protector da Exposição na Real Tapada em 1804.», hum.

            Nota. Esta malta da blogosfera deve andar de calções ainda, e como é do D. Luiz que se fala, deve ter sudo uma gaffe do copião (dir-se-á na lata que é de 1884, presumo).

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