(In Jornal Económico, 15/12/2017, 20h)
(Nada que me espante. Nicolau era uma voz muitas vezes desalinhada com a inclinação para a direita que a linha ideológica do Expresso tem vindo a seguir. Há por lá outros plumitivos como o Monteiro, o mano Costa – e já nem falo do inenarrável Raposo -, que estarão de pedra e cal porque servem bem “a voz do dono”. Felicidades Nicolau, publico-te muitas vezes e espero continuar a fazê-lo, escrevas lá onde escrevas.
Estátua de Sal, 15/12/2017)
O jornalista manter-se-á como cronista do jornal, no seu espaço de opinião no caderno de Economia, no site e no “Expresso Diário”, bem como na “SIC Notícias”, como comentador e como moderador do “Expresso da Meia Noite”.
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Como se costuma dizer, há males que vêm por bem. Esteja onde estiver vou continuar a lê-lo.
Republicou isto em O Jardim da Celeste.
Galo que canta fora de horas, é expulso do galinheiro!
Claro! Era previsível, pois como sabemos todos, se há coisa que a “Direita” presa é o contraditório.
Poderia parecer um prejuízo para o Expresso. Podia!
Mas é antes e sobretudo um prejuízo para os que ainda compram o Expresso.
Prejuízo maior foi perder o Expresso que já foi. Voltará a ser o que já foi?
Pois, era de facto bastante previsível. Uma voz de esquerda deve incomodar bastante num semanário, que já foi uma referência de jornalismo independente, mas se aproxima hoje e cada vez mais da voz do dono. As minhas saudações e agradecimentos sinceros para o Nicolau Santos, cujo único pecado consiste em ser um sportinguista ferrenho, prova que ninguém é perfeito. Continuarei a lê-lo meu caro, onde quer que escreva. Continua a pugnar pela sua independência e honestidade na abordagem dos diferentes temas. Bem haja por isso!