Drones sobre a Europa. Pânico ou ameaça real?

(Rybar In canal do Telegram, Sofia_Smirnov74, 23/09/2025)


Gosta da Estátua de Sal? Click aqui

Na segunda-feira à noite, Noruega, Dinamarca e Suécia relataram a entrada no seu espaço aéreo de “drones não identificados”. Durante várias horas, aeroportos foram fechados, sistemas de defesa aérea foram ativados e a polícia foi mobilizada.

O que aconteceu?

 Os principais aeroportos desses países foram temporariamente fechados. Após cerca de 12 horas, nenhum drone foi encontrado. Entretanto, fontes locais sugerem que provavelmente se tratava de drones comerciais comuns, como os modelos Mavic, operados por civis.

Essa situação reflecte o nível atual de histeria na Europa, exacerbado ao limite. Qualquer ruído suspeito se torna “um drone ou avião russo”, a população vive com medo e as autoridades beneficiam-se disso.

Incidentes semelhantes já haviam ocorrido antes. Na Alemanha, recentemente houve uma onda de pânico sobre voos “misteriosos” de centenas de drones, embora nunca tenham sido confirmadas provas concretas. A resposta do governo alemão imediatamente perdeu força. Outros países, como a Itália, também experimentaram episódios semelhantes sem resultados conclusivos.

No entanto, os acontecimentos na Polónia marcaram o início de uma nova onda de histeria mais agressiva na Europa. Após o caso exagerado pelas autoridades estonias sobre o voo de caças russos em espaço aéreo internacional, as acusações na Europa intensificaram-se.

O problema na maioria dos casos é evidente: percepções erróneas e falta de competência, combinadas com um clima de pânico exagerado, transformam luzes de navegação ou voos de aves em “drones russos”.

Para as autoridades europeias, essa histeria é conveniente: uma população assustada faz menos perguntas sobre o destino dos seus impostos, porque continua a financiar a Ucrânia ou porque há tantos migrantes na Europa. O caos permite que a burocracia europeia destine mais fundos à defesa e outros sectores.

O caos atual é, na verdade, obra dos próprios políticos europeus que criaram esse problema. Agora, qualquer sombra no céu se torna uma “ameaça russa” e uma desculpa para reforçar o controlo interno.

Além disso, no contexto dos exercícios militares no Mar Báltico, esses “drones não identificados” poderiam ser acções dos próprios países da NATO. O que impede, por exemplo, que o Reino Unido lance drones de um navio de desembarque para a Dinamarca ou Suécia e depois acuse a Rússia?

Entretanto, incidentes na Polónia ou Roménia demonstraram que, se desejado, os drones russos poderiam atingir alvos militares-chave da NATO sem dificuldade. Diante do fornecimento de armas ao regime de Kiev, da construção de uma fábrica de combustível para mísseis na Dinamarca e da actividade da NATO no Báltico, alguém acredita seriamente que esses alvos passarão despercebidos à liderança russa?

Claro, ninguém pensa em ataques directos, mas provar que é possível…porque não?

7 pensamentos sobre “Drones sobre a Europa. Pânico ou ameaça real?

  1. E isso mesmo. O problema é que a malta não acorda.
    As próximas autárquicas vão ser um pesadelo.
    O poder local é a base da vida em sociedade. Ora os apaniguados Carlinhos Igreja cá do sítio, cujo focinho vemos em todo o lado tanto podem ganhar Camaras como torna las ingovernáveis.
    Depois, temos uma campanha só baseada no ódio aos mesmos de sempre.
    Em Odemira o candidato chegano garante que por lá muitas mulheres não saem de casa pois são assediadas e perseguidas por migrantes mas eles vão acabar com aquilo pois Portugal e dos portugueses e Portugal primeiro.
    O problema é que esse discurso acerta mesmo que não conheçamos mulher nenhuma que tenha sido assediada por migrantes.
    Os porcos montam na treta tantas vezes repetida de que no mundo de onde eles vêem as mulheres são objectos e o raio que os parta como se eles fossem muito amiguinhos das mulheres.
    E como os pategos acreditam toca a dizer que eles assediam mulheres dado que não se pode acusa los de mais nada.
    Como se quem trabalha 12 a 16 horas por dia naquelas estufas dos Infernos ainda tivesse força para andar atrás de mulheres ou ovelhas.
    Como se toda essa gente não viesse boa parte dela de sítios onde a violação e punida com forca ou apedrejamento.
    Os crimes de honra por lá caem em cima da mulher mas também em cima de quem lá foi. E se o estado não o apanhar, a família da vítima vai.
    No concelho onde moro também há muitos migrantes e mulher nenhuma se queixou de nada.
    Os entregadores da Glovo e outras são quase todos migrantes, as clientes são quase todas mulheres pois que muitas vezes não querem carregar compras para casa e por isso recorrem aos seus serviços.
    Alguém acredita que se os migrantes fossem assediadores de mulheres não tínhamos a notícia de uma violação todos os dias?
    Ou de alguém a queixar se de que o entregador se ofereceu para lhe limpar as teias de aranhas?
    O problema é que os pategos não pensam. E se a teoria dos subsídios começa a não colar pois que ninguém vê migrantes de papo para o ar vamos lá apostar nos assediadores e potenciais violadores.
    A coisa não é nova. Também os racistas americanos vinham com a treta dos negros violadores e muitos foram linchados por assédio a mulheres.
    Obama, pode ser o diabo do Inferno mas pos isso claro, “noutros estados europeus não teria nascido. Porque o meu pai seria enforcado só por olhar para a minha mãe”.
    Esta canalha cavalga agora nas mesmas tretas.
    Nas tretas em que também cavalgava o Carlinhos Igreja que também eu não sabia quem era. Porque também me estou nas tinhas para os bandalhos da extrema direita americana.
    Quando soube arrepiei me. Como pode alguém tão jovem ter essa mentalidade? Como pode criar uma tão grande rede de difusão de ódio?
    Mas vejo jovens portugueses com a mesma mentalidade e o mesmo ódio. Em vez de lutarem pela manutenção dos seus direitos, nomeadamente a habitação e trabalho com direitos veem o Inferno nos outros.
    Nos migrantes que trabalham até 16 horas por dia e ainda teem tempo para andar atrás de rabos de saia.
    Mas sim, claro que transformar o quarto Pastorinho num mártir não é solução.
    O problema e que não estou a ver como vai esta malta acordar.
    Vao mesmo ter de levar no focinho.
    Nas Câmaras que esta gente ganhar vao começar já a ver até que ponto também dependem de benesses da Câmara.
    Pode ser que acordem a chapada pois que e a única maneira.
    O que nos pode salvar do destino do Brasil e Argentina.
    Que grande patranha e que grande sarilho em que estamos metidos.

  2. Este Verões escaldantes têem feito muito mal aos “grandes líderes” do hemisfério norte ocidental, quanto mais não seja por sistematicamente os colocar perante a realidade, para a qual não só não estão preparados, e os expõr na sua imbecilidade, reduzindo-os à sua mínima potência. Uma coisa acaba por alimentar a outra, a imbecilidade gera a impreparação, e depois a atrapalhação gera ainda mais idiotices. Daí que dizer uma coisa para enrolar pategos num dia, e no outro dia dizer outra coisa qualquer para enrolar os mesmos pategos, mesmo que em contradição, é só mais um sintoma da falta de substância e seriedade de princípios, e de capacidade cognitiva de quem dá crédito a estes demagogos.

    Nestes momentos em que os demagogos abusam da retórica, a “estabilidade das economias ocidentais”, tão sacralizada até hoje como parte da liturgia do “mercado livre”, que é a infraestrutura religiosa da “civilização ocidental”, dos “nossos valores e da demo-cracia”, rapidamente cede o lugar à “volatilidade da aliança trans-atlântica”, que pode implicar (segundo as directrizes do Rearm Europe, programa da… UE) a contracção de dívida externa sem limite com o objectivo de investir pelo menos 5% do Orçamento de cada país em armas e material de guerra, custe o que custar, dure o que durar, e se a Europa não está em guerra, então arranja-se uma ou duas ou as que forem preciso! Isto sim é o “projecto Europeu”, de “convergência” e “equilíbrios orçamentais! A Agenda Vinte-Trinta.

    O culminar desta paranóia é esta espécie de tensão dentro da NATO, entre o Grande Irmão, “farol das liberdades e das demo-cracias” e os outros que para ele olham buscando o seu próprio lugar no grande esquema das “coisas atlantistas”, e da UE, dos estados membros e dos que querem ser membros, uns eternamente adiados, outros que é para entrarem seja como for e quanto mais cedo melhor. UE que passou a ser uma mera sucursal da OTAN graças ao rumo seguido por von der Leyen, Kallas e os antecessores, coadjuvadas pelo estreante António Costa tentando funcionar como um Consiglieri meio comprometido meio capturado no meio de toda esta teia de grandes lóbis internacionais e interesses nacionais e corporativos, que fazem sombra aos das maiores máfias. Daí a situação ambígua e quase-esquizofrénica de que pode ser tudo e o seu contrário, um fogo que ora se apaga e se reduz a uma centelha, como uma labareda que se inflama com os ventos soprados pelos “Founding Fathers”, ou os seus sucessores, e se transforma num incêndio que varre a Europa até Moscovo, e o Médio Oriente até ao Irão, etc e por aí fora.

    Daí que mais vale mesmo não entrar nas paranóias fomentadas por estes apalermados actores políticos, sempre cheios de discursos repetitivos, reuniões a toda a hora que mudam coisa nenhuma, encontros bilaterais entre blocos “opostos”, “rivais” que afinal são “parceiros” seguidos de séquitos de “grandes líderes” ao “ditador de facto” que ora é enxovalhado e enxotado como mais tarde elogiado e vangloriado pelo grande hiPOpoTamUS, neste caso o cor-de-laranja, por vezes apoiando-se em factóides e fabricações de propaganda como grandes novidades ou eventos marcantes, quando é tudo engodo para pategos, isco para crédulos e areia para os olhos.

    Quanto ao Carlinhos Igreja, parece que há muita coisa ainda por perceber. Nem sabia que existia, pois dou tanta atenção a um demagogo supremacista americano como ao José Castelo Branco, ou menos. Ou seja, não se aprende nada, e ainda nos irritamos com tamanha desfaçatez, vaidade, estupidez. Mas não podemos começar aos tiros, isso é lá na América, onde o Carlinhos Igreja defendia a posse de armas disseminada como quem defende refeições escolares gratuitas, um direito inalienável, cuja sociedade americana estaria disponível e apta a suportar e a arcar com as consequências, como umas quantas vítimas mortais de tiroteios estatisticamente distribuídas (e “diluídas”) nos relatórios de segurança interna, muitos neles em escolas e edifícios públicos, igrejas, centros comerciais… azar do camandro, acabou por ser ele uma vítima “para as estatísticas”, num evento por si organizado e protagonizado.

    E a solução nunca poderá ser essa que o Carlinhos Igreja defendia. Dá mau resultado, como é bom de ver, é errada. Independentemente de tudo o que ainda há a apurar e a descortinar no que sucedeu. Nem o Carlinhos Igreja nem o Castelo Branco ou outro encantador de pategos qualquer, mesmo que a sua mensagem seja de ódio, supremacia racial, discriminação e privilégio social, fanatismo religioso, nacional, partidário, etc…

    O que faz falta é acordar a malta.

  3. Isto e tudo uma cambada. De ladrões.
    Já agora, as orcas que andam a atacar ao largo da costa portuguesa não serão a quinta coluna russa a preparar a invasão da Europa pelo Sul?
    Teria afinal o Passalaqua razão quando deu a entender que tinha sido a nossa heroica marinha a evitar a invasão russa pelo Sul?
    Com a nossa marinha a ter de resgatar tripulantes de veleiros atacados por orcas como deter agora os russos quando eles atacarem com navios supostamente mercantes ou de pesquisa científica?
    Já estão com medo?
    Pelo sim pelo não abastecam se de papel higiénico.
    Que grande patranha e que grande sarilho em que estamos metidos.

Leave a Reply to Albarda-mosCancel reply

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.