(José Gabriel, in Facebook, 04/08/2021)

É fatal. Quando se menciona um atleta português, seja por glórias alcançadas seja por qualquer acontecimento que o justifique, logo aparecem os especialistas em minudências – capazes de descobrir uma qualquer frase infeliz que alguém escreveu algures, há anos, ou medir o mérito pelo clube a que pertence algum atleta – , os juízes políticos, os avaliadores cromáticos – que, note-se, não parecem ter a mesma tolerância com todo o espectro de cor da pele – e, os piores, os especialistas em certidões de nascimento, os guardiões da pureza da raça, os campeões da adversativa – “sim, ganhou uma medalha, mas…”
O que é um português? É alguém que adquiriu essa condição por nascimento, por por ela poder optar sem grandes formalidades nas condições prescritas por lei, quem opta pela nacionalidade por escolha sujeitando-se ao devido processo – nem sempre fácil. É sobre estes últimos que parecem surgir as maiores reservas. Curiosamente, reservas – para não usar outras palavras mais…expressivas – vindas, as mais das vezes, de gente que parece lamentar constantemente ter nascido “neste país”. Chega-nos a ocorrer a dúvida sobre quem é mais português: o que escolheu essa condição ou o que a tem por fatalidade de nascimento.
Curiosamente, num país maioritariamente católico, parece haver pouca compreensão para quem escolhe novos caminhos, quem revê o seu projecto de vida, para quem quer começar de novo. E, em vez de ficarem satisfeitos com a escolha que os adventícios fazem do nosso país, parecem ver-lhes um defeito no facto de não serem “nativos”. Mais: parecem só descobrir-lhes esse “defeito” se a cor da pele for um pouco mais escura, facto que dá à palavra superficialidade outro nível.
Tudo isto num país que, pela sua história, devia ser um modelo de cosmopolitismo. Mas parece que o outro tinha razão: a maioria de nós não descende dos que à aventura partiram, mas dos que ficaram.
Por mim, viva Portugal na sua diversidade, vivam os que nos escolhem se vierem por bem, vivam os cosmopolitas e que deles seja o futuro.
Mesut Özil dizia que quando jogava bem era Alemão, quando jogava mal era Turco. A velha humanidade, com as suas taras, igual em todo o lado.
Sem Duvida ,os comentários xenofobos e talvez racistas do Comentador da RTP o sr. Luis Lopes são uma vergonha para ele e para a estção publica de televisão
Esse da “maioria de nós” é da campanha esquerdista de incitamento ao ódio racial. Na esperança que provocando o caos possam ganhar votos e fazer revoluções.
Quem ler este artigo pensa que os portugueses são uma corja de nazis.
Parece que a esquerda juntou-se à extrema direita na mesma agenda divisiva de fomento do ódio racista. A extrema direita incita brancos contra pretos e a esquerda incita pretos contra brancos. É a mesma agenda do ódio. Dividir para reinar.
Só para ver como isto é propaganda fake, temos o exemplo de Eusébio.
Em Portugal o desportista mais popular e acarinhado de sempre já desde os anos 60 foi Eusébio.
Tanto assim que é o único desportista que está enterrado no.Panteão nacional. Com consenso e aplauso geral do mesmo povo que a esquerda diz que é nazi.
Até eu que não gosto de futebol e estou-me nas tintas pata futeboleiros, nutro profunda simpatia pela pessoa e aquilo que representa – a união entre pretos e brancos. O superar dos erros do passado.
A esquerda ainda há-de pagar por este veneno insidioso com que tenta voltar os portugueses de todas as raças uns contra os outros. Para mim vocês já não fazem diferença dos skinheads.
-Quanto aos atletas portgueses negros nas olimpiadas, têm todo o meu aplauso.
Aproveito para estender esta saudação a todos os imigrantes negros que trabalham em Portugal nas mesmas condições difíceis da população branca.
Porque ao contrário do que a esquerda que odeia o povo portguês diz, a maioria dos portugueses não são racistas.
Péssima notícia para a esquerda.
Pedro Pichardo ao ganhar a medalha de ouro ao invês de dizer que é perseguido pelos portugueses agradeceu por tudo o que o povo português fez por ele.
Que chatice pá.
Um negro a agradecer ao povo português quando a esquerda está a ter tanto trabalho a vender a teoria da conspiração do povo português ser uma corja de nazis…
Parece que a este negro não conseguiram induzir ao ódio contra os outros portugueses.
Como diria o Otelo – Que chatice pá.
Ainda por cima, para cúmulo da humilhação o Pichardo FUGIU do paraíso cubano.
Mas que raio de país é que aquele de onde se precisa de fugir ? Em Portugal só me lembro disso no tempo do salazarismo.
Será que a extrema esquerda é assim tão semelhante à extrema direita ?
Um.negro fugiu de um paraiso marxista para vir para um país que a esquerda quer convencer que é racista e persegue os negros…
Alguém aqui é um mentiroso de merda…
Pichardo, não precisas de agradecer, quem vier por bem que venha, que é bem vindo seja qual for a cor ou a religião.
Só não gostamos de quem vem roubar ou dizer que nos quer matar e chamar nazi a toda a gente, como certa escumalha – seja de que cor for.
Essa de dizer que o Eusébio foi enterrado no Panteão nacional com consenso e aplauso geral do povo português não lembra nem ao diabo. Só mesmo os “lampiões” acreditam nisso.
Hoje, quando vi o Pichardo, que obteve a nacionalidade portuguesa em menos de um ano, quando tantos imigrantes que estes sim contribuem verdadeiramente para a riqueza nacional não a conseguem obter, a falar num português escorreito (?) constatei que é um dos maiores talentos desportivos que Portugal produziu desde sempre. Coitados dos verdadeiros desportistas portugueses Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda Ribeiro e Nélson Évora
Enfim, o Zé das Medalhas de Belém não deixará de medalhar o cubano, esse grande e insigne português!!!
Caro CA, eu não sou lampião.
Eu não gosto de futeboleiros e estou-me nas tintas para os vossos clubes todos que só fazem porcaria.
Todos juntos não valem nada.
Para mim Eusébio é uma figura simpática não por causa da porcaria da bola, mas apesar da porcaria da bola.
Porque representa a luta de um homem contra as adversidades e a união que se pode alcançar entre as raças.
Apesar de todos os esforços em contrário dos nazis de direita, que tentam voltar brancos contra pretos, e dos nazis de esquerda, que tentam voltar pretos contra brancos.
Quer dizer, apesar de toda a merda que anda por aí.