Sérgio Moro e os “conges”

(Por Joseph Praetorius, 24/04/2019)

Sérgio Moro

Um juiz que não sabe falar e que troca cônjuges com “conges” saberá pensar bem, já nem digo julgar bem? Que mas confusões lhe habitarão as meninges? Ver notícia e vídeo aqui.


Um juiz que diz “conge” – sempre será um juiz que pensa “conge” evidentemente – uma vez alçado a ministro (da justiça) de um demente, traduz situação suficientemente interessante para ser convidado a falar em Portugal.

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Mas – tanto quanto posso entender – como objecto de estudo experimental da neurologia, com os correspondentes eléctrodos na cabeçorra e diante de uma plateia – organizada de molde a não alterar as condições laboratoriais de observação – integrada por investigadores e especialistas médicos em formação.

Para juristas, as demenciais congeminações de que seja ainda capaz a pobre criatura só poderiam ter interesse em sede processual de decisão de acompanhamento de maiores (de acordo com a novíssima disciplina legal).

Os mais marcantes catedráticos da Faculdade de Direito de Lisboa devem, por seu turno, ser chamados (eles e os professores filhos, mais os professores sobrinhos, os professores cônjuges, porventura “conges”, até, e os professores afilhados, mais os prestimosos equiparados) a um aprofundado estudo da área da Psico-Sociologia das Organizações que esclareça o nível de degenerescência atingido, antes de se remeterem tais aberrações ao destino que haja de caber-lhes e que, pela certa, não seremos nós a entravar.

Nem assim, todavia, concordo com a veemência de um jurista perspicaz a quem presto a minha homenagem; todos estamos lembrados da exclamação preferida de Miguel Fonseca bramando, vicentinamente, em defesa da Lei e dos direitos, um “puta que os pariu” nacionalmente audível.

Não concordo, por não dar por demonstrado que tais fenómenos hajam sido paridos. Embora me renda diante da agudeza concludente de Arnaldo Matos, outro jurista de peso, em cujos termos isto é “tudo um putedo”.

Ocorre que não lobrigo, nem concebo, semelhante do qual possa provir aquele conjunto de aberrações. Cada um daqueles entes surge, por si, como género que em si mesmo se esgota. Isso exclui, naturalmente, no plano da liminar exigência lógica, qualquer filiação. É mister (como se diz em Coimbra) fazê-los regressar ao hades de onde saíram (mais aos “conges” e outros espíritos sulfídricos que possam ter-se imaginado).


11 pensamentos sobre “Sérgio Moro e os “conges”

  1. Acerca de um activista político reaccionáro disfarçado de juiz de tal calibre que demonstrou à saciedade não passar de um corrupto político que se serve do poder outorgado pela Democracia para a destruir no seu maior fundamento que é o Estado de Direito.
    Acerca desta ave agoirenta que vem prescrever para Portugal julgamentos medievais por denuncias premiadas de gente acusada com provas que acusa outros sem provas para que juízes carrascos, cuja lei é julgar o pensamento adversário, como este ‘moro’, os libertar porque pensam como ele e são corruptos como ele.
    Sobre um facínora que usa o seu intocável poder para prender quem se lhe opõe politicamente o caro Praetorius só tem a comentar o facto de tal decadente mente não saber usar uma palavra!
    Claro, não deve saber usar milhentas palavras pois, indivíduos como o Moro só conhecem o sentido do oportunismo e do vale-tudo para atingirem fins de projectos pessoais.
    E, para já, já é Ministro todo poderoso e viverá já a pensar chegar mais alto dado que vê no alto alguém incompetente colocado no poleiro, provisoriamente, pelos seus homens de mão.

  2. Nota. Ah, ganda José Neves: estive a ouvir agora o presidente Marcelo sobre os jovens de 1974 face aos de 2019 e cheguei à conclusão de que, afinal, és mesmo um homem sempre do 24 de Abril, tu. O que achas, ex-camarada?

    • Nota, prévia.

      Vá tomem lá que esta é a minha irritação para o Dia da Revolução, pás. É um fenómeno de popularidade na net, dizem, mas acho que findamentalmente é um sinal destes tempos que apresente este cadastro (se os números não foram martelados, claro).

      Tweets 16,9 mil
      Seguindo 353
      Seguidores, página atual. 21,3 mil
      Curtidas 4.304

      ______

      PorFalarNoutraCoisa , sabe-se que é através do link do “espectáculo”.
      @NoutraCoisa

      Bilhetes para novo espectáculo de stand-up comedy: https://bit.ly/2Bjrs4F

      Liberdade é poderes dizer que o que faz falta a Portugal é um Salazar e não levares com um bastão no lombo por seres atrasado mental.

      #25deAbril

      91 Retweets
      413 Curtidas

      Em resposta a @NoutraCoisa

      Nota. Não, pázinho! Liberdade é não seres bronco, e encheres o #Twitter com as tuas parvalheiras de quem não tem nada nos miolos. A #liberdade é aquilo ali, respeitar os outros. Para ti, é regressares para a creche (e aprenderes qualquer coisa, desta vez).

      Viva o #25deAbril!

      https://pbs.twimg.com/media/D5BCY5mXoAImilj.jpg

      «A #liberdade é aquilo ali, respeitar os outros.», nem mais!

  3. Bom mesmo era o nosso herói Lula que nunca roubou nada, a alma mais honesta deste Brasil, que falava gópi, cumpanhero, nóis vai ajudá os pobri e acabá com as favela.

  4. Quem nunca escreveu uma palavra errada ou disse uma palavra errada que atire a primeira pedra em si mesmo. .. Dizer uma palavra errada AO VIVO é motivo para se escrever um artigo sobre ele?

  5. Concordo que Moro errou ao chamar um réu de criminoso. Mas vale destacar que a questão emocional agiu e fez ofensa pessoal a quem o ofendeu primeiro. Também gostaria de destacar que Moro CONHECE o processo criminal do Sócrates, pois teve acesso a ele há alguns anos atrás. Moro já terminou o processo brasileiro que utilizou o processo do Sócrates, mas o processo do Sócrates ainda não foi concluído em Portugal. … Moro falou sobre o PROCESSO jurídico também SER LENTO em Portugal. Não ofendeu Sócrates e nem falou que ele tinha que ser condenado. Citou o processo José Sócrates [na Operação Marquês], que, Moro estava vendo à distância, e na percepção dele havia alguma DIFICULDADE INSTITUCIONAL para que esse processo CAMINHASSE num TEMPO razoável, e complementou que a MESMA DIFICULDADE institucional exite no Brasil.

  6. Julgar um caráter por seus erros de português é raso, prepotente e indigno de um “jornalismo” sem aspas. Patético.

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