Eles não têm perdão!

(Carlos Matos Gomes, in Medium.com, 18/11/2023)

O eles são os israelitas. Como já foram os nazis. Os israelitas, os seus chefes, tropas e indivíduos não têm perdão pelo genocídio que estão a cometer. Não é uma questão de julgamento moral, é uma conclusão racional. E não é minha, é de uma filósofa judia: Hanna Arendt.

Em «A condição humana» Arendt tece várias considerações na caraterização do perdão. Ela sustenta que o perdão, assim como a promessa, só possui realidade num contexto de pluralidade, uma vez que se baseiam em experiências que ninguém pode ter consigo mesmo e necessitam de outros. Ninguém se pode perdoar a si mesmo. Para Arendt, a descoberta do papel do perdão tal como o entendemos nas sociedades ocidentais deve-se a Jesus de Nazaré, e ela atribui mais importância ao facto dessa descoberta ter sido feita no âmbito da vida em comum das comunidades do que ao contexto religioso. A relevância atribuída por Jesus Cristo radicaria, segundo Arendt, na experiência política da vida comunitária e resultaria da necessidade e não da moral. Perdoar está associado ao facto de que na vida em comum a ofensa, ao contrário do crime e do mal voluntário, é uma ocorrência quotidiana, e para a vida social ser possível, para que a vida possa continuar e para se restabelecer a teia de relações, é necessário o perdão, desobrigando os homens daquilo que fizeram, desde que com a disposição para mudar de comportamento e recomeçar com uma nova atitude.

Assim, o perdão está em ligado à recomposição dos vínculos entre as pessoas quebrados por uma ofensa, mas também com a liberdade humana que se realiza na ação de perdoar. O perdão está no centro de toda a vida política, e Arendt entende o perdão como o exato oposto da vingança, uma vez que esta “enreda o agente indefinidamente num processo de ação e reação que o prende tanto a ele quanto à vítima”, ao passo que o perdão liberta das consequências da ofensa “tanto o que perdoa quanto o que é perdoado”.

Em «As origens do totalitarismo» Arendt conclui que o totalitarismo permitiu que descobríssemos que “existem crimes que os homens não podem punir nem perdoar”, na medida em que os que cometeram esses crimes se situam “além dos limites da própria solidariedade do pecado humano”. Esta conexão entre o imperdoável e o impunível reaparece em «A condição humana» nos seguintes termos: “ é um elemento estrutural no domínio dos assuntos humanos, que os homens não sejam capazes de perdoar aquilo que não podem punir, nem de punir o que se revelou imperdoável”.

Não há, como é visível, ninguém que possa ou queira punir Israel e os homens, não podem perdoar o que não podem punir. Israel não tem perdão!

Texto de apoio de Adriano Correia, Universidade Federal de Góias. A TRAJETÓRIA DO PERDÃO NA OBRA DE HANNAH ARENDT -2020

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11 pensamentos sobre “Eles não têm perdão!

  1. Para além desta narrativa simplista, que compreensivelmente desperta paixões e emoções, devemos interrogar-nos sobre o que está realmente em jogo nesta guerra.
    Quais são os factos objectivos? Imediatamente após o dia 7 de outubro, os Estados Unidos mobilizaram meios militares extraordinários (dois porta-aviões, perto de cinquenta navios de superfície, vários submarinos de ataque, uma ponte aérea permanente de aviões de carga destinados a entregar todo o tipo de bombas e mísseis à força aérea israelita, cerca de 2500 soldados das forças especiais), …. a China enviou para a zona vários navios militares e submarinos de ataque, … a Rússia colocou a sua frota e a sua força aérea no Mediterrâneo em alerta permanente…

    O objetivo declarado de Israel continua a ser o de controlar definitivamente o território de Gaza, “custe o que custar”, com a destruição total das infra-estruturas de Gaza e a expulsão da população sobrevivente para o deserto do Sinai. Hoje, não há qualquer ambiguidade quanto a este objetivo, uma vez que os soldados israelitas arvoram a bandeira do Estado hebreu onde quer que possam.
    Os Estados Unidos não só se opuseram sistematicamente a todas as resoluções da ONU que apelavam a um cessar-fogo, como também deram instruções ao exército israelita para acelerar e intensificar as operações militares. (Os Americanos já forneceram o equivalente em explosivos a cerca de 3 vezes a potência da bomba de Hiroshima).

    À primeira vista, os meios militares envolvidos nesta operação, o custo desta guerra, bem como a consequente perda de vidas humanas, e a indemnização de 32,5 mil milhões de dólares que seria paga ao Egipto como compensação pelo acolhimento da população palestiniana sobrevivente parecem totalmente desproporcionados e absurdos para a simples e orgulhosa satisfação de “aumentar o território de Israel”, num território de algumas centenas de quilómetros quadrados.
    Mas, na realidade, é de um ponto de vista económico e geoestratégico que devemos procurar compreender “os segredos de Gaza”:

    1) A zona económica exclusiva de Gaza contém recursos de gás consideráveis, com pelo menos um grande depósito de gás (cerca de 35 mil milhões de metros cúbicos), para além de dois outros depósitos situados na fronteira entre os dois Estados. O território de Gaza será logicamente utilizado para a construção de um vasto terminal de GNL, destinado a abastecer prioritariamente a UE.

    2) O território de Gaza está estrategicamente posicionado para assegurar o escoamento para o Mar Mediterrâneo do futuro canal de duplo fluxo que será construído a partir do Golfo de Aqaba, para competir com o Canal do Suez, com receitas anuais para Israel de cerca de 6 mil milhões de dólares por ano. Será também um meio particularmente coercivo de exercer pressão política sobre o Egipto.
    Por fim, se este projeto se concretizar, será provavelmente a sentença de morte do projeto das Rotas da Seda liderado pela China (percebe-se porque é que a China destacou os seus navios).

    Em última análise, a população palestiniana de Gaza é sacrificada no altar dos “GRANDES INTERESSES ESTRATÉGICOS DOS ESTADOS UNIDOS” e Israel é o braço armado dos supremacistas americanos na execução deste plano,…. cujo objetivo principal é bloquear o progresso comercial da China. A título de informação, a construção da secção a montante do canal já começou.

    A moral desta triste história é que Netanyahu e Biden nunca foram surpreendidos pelo ataque de 7 de outubro de 2023. Eles forneceram indiretamente ao movimento HAMAS os meios financeiros para aumentar o seu poderio militar desde o início da década de 2000, ao considerar que o futuro ataque (já anunciado em pormenor pelos relatórios confidenciais do MOSSAD em 2016, de acordo com revelações recentes da imprensa israelita) marcaria o pretexto para a reconquista da Faixa de Gaza.
    As companhias petrolíferas americanas aguardam ansiosamente a entrada em funcionamento dos campos de gás “MARINE 1” e “MARINE 2”, bem como do campo vizinho “Med Yavne”, situado em parte na zona económica exclusiva do território de Gaza… Para não falar de todos os outros campos potenciais que ainda não foram identificados nesta zona excepcional.

    Outras empresas de engenharia especializadas estão em pé de guerra para construir o futuro local de carregamento de gás que enviará o gás natural da Palestina para a União Europeia, para compensar o gás russo que os Estados Unidos, na realidade, não conseguem substituir.

    Assim se compreende melhor a posição imoral e desonesta de certas potências europeias, como a Alemanha e a França, bem como da Comissão Europeia, que aprovam a política genocida do Estado de Israel em Gaza, em nome de uma falsa narrativa.
    Estes países, vassalos do império supremacista americano, não terão qualquer escrúpulo em utilizar as imensas quantidades de gás natural roubadas ao povo palestiniano para as suas próprias economias.

    Também há outras guerras que ninguém fala!

    Uma recapitulação de todas as guerras que estão a acontecer no mundo, porque não. Só porque não está na mídia não quer dizer que não esteja a acontecer. E diferenciar os diferentes tipos de guerra. Estou a falar de guerras armadas com ataques letais.
    Desde 2000, houve mais de 60 conflitos, todos eles esquecidos, excepto aqueles que se enquadram na narrativa que serve os interesses dos patrões dos meios de comunicação social. Venda de armas, roubo de recursos, capitalismo, racialismo… e por aí fora.
    Demasiado complicado para compreender?

    O que se passa atualmente na RD Congo (história e depois conflito) uma vez que há mais de 25 anos,que está em curso um genocídio, mais de 6 milhões de pessoas (metade delas crianças com menos de 5 anos!) foram massacradas na indiferença geral e com a negligência dos Estados Unidos e da Europa!

    Centenas de milhares de mulheres e raparigas foram violadas e mutiladas pelos exércitos de ocupação. E tudo isto por uma razão principal: apoderar-se das excepcionais riquezas minerais que se encontram sob o solo do país… esta informação foi abafada pelos meios de comunicação social.

    Também temos a guerra do Uganda, que está a prosperar economicamente, o Burkina Faso, que está a fazer progressos significativos contra os grupos islâmicos armados, o Mali, o Chade, a Guiné e a Arménia.
    Há também a guerra no Iémen, que não tem muita cobertura pelos meios de comunicação social, mas que tem um grande impacto na actual situação geopolítica.
    – os Uigures sofrem um genocídio
    – os Rohingas na Birmânia
    – as mulheres no Afeganistão
    Aqueles que declaram guerra sem razão ou por uma razão geopolítica deveriam estar na linha da frente. É a política que alimenta o medo dos outros, as religiões ainda mais, mas todas as religiões são benevolentes para com os outros. Aqueles que distorcem a razão em nome do poder são um perigo para a sociedade. O pior é que queremos colonizar outros planetas. Desigualdade a uma escala cósmica. Mas não sou ingénuo, o homem construiu o seu desenvolvimento com base na dominação, mas já não vivemos na Idade Média, o valor da vida (humana ou animal) e da natureza adquiriu um novo significado, pelo menos eu continuo otimista nesse ponto.

  2. Excelente. Sobre a sentença dada aos Israelitas (aos 99% que são naZionistas), ficou tudo muito bem dito.

    Uma menção honrosa para os que, sendo Israelitas só porque vivem onde as suas famílias sempre viveram, se opõem ao movimento extremista invasor terrorista e genocidas do Sionismo (a que chamo pelo nome naZionismo, que é para chamar os bois pelos nomes).

    Mas não é só imperdoável o naZionista, é também imperdoável o ocidental apoiante desses assassinos, ou até mesmo o ocidental silenciosamente conivente com os crimes dos naZionostas, daqueles tipos recordistas da hipocrisia que dizem que “condenam os excessos de Israel mas…”. Sempre.o “mas”…

    No fundo, o colectivo a que chamo factualmente de império genocida ocidental é igualmente um criminoso imperdoável.
    E quer na brutal guerra de ocupação da Palestina, quer na brutal guerra de agressão contra o Donbass e Crimeia, esse império não só está do lado do agressor, como é quem promoveu as condições para tornar a guerra inevitável, é quem lucra com a venda de armas, e é também quem recusa um cessar fogo e uma solução negociada com paz duradoura.

    Imagino este regime ocidental em 1943, com os USAmericanos a enviar armas aos nazis germânicos, em nome do prolongamento da guerra e do enfraquecimento da União Soviética, e com posters do nazi ukraniano Stepan Bandeira espalhados pela restante Europa, com os comentadores da MainStreamMedia (aka Fake News), a dizer que tudo se justifica, pois a Alemanha, coitada, é a vítima e precisa da nossa ajuda “for as long as it takes”…

    Por outro lado, imagino o FDRoosevelt ou o De Gaule, vivos a ver o que se passa agora, e a morrer novamente, mas agora de desgosto.
    Ou os militares da casta do Maia e do Otelo, a ver como Portugal se.posiciona nisto tudo, e a perceberem que o 25-Abril tem de ser repetido o quanto antes.

    E já repararam que após os Israelitas naZionistas assassinarem +12 mil civis (dos quais +5 mil crianças), os avençados propagandistas do regime continuam a aproveitar toda a oportunidade para repetir a cartilha de que o Putin é que tem de ser detido pelo tal “tribunal”, que Cuba é que deve ser bloqueada, que a Venezuela é que deve ser sancionada, e que o Irão isto e a China aquilo?

    Nós é que somos os dos “valores”, da “democracia”, dos “direitos humanos”, da “liberdade”, etc. Tudo palavras vazias quando ditas pelas bocas dos imperialistas genocidas ocidentais e pelos seus propagandistas avençados.
    Eles nem têm perdão, nem têm vergonha nenhuma no focinho.

    Entretanto, a brutal ditadura de Apartheid dos Israelitas naZionistas, para além de cometer este holocausto, está também a invadir os montes Golã e ainda a bombardear outras zonas da Síria.
    Pois bem, perante isto o que é que Le Petit Dictateur, o ilegítimo Macron (ilegítimo pois aprova leis anti-maioria do povo sem sequer passar no Parlamento), dexidiu fazer? Anunciar que a França vai colocar em tribunal… o Presidente da Síria.
    Sim, leram bem. O homem cujo país está invadido por N exércitos diferentes (Turquia, EUA, França, Israel, Al Qaeda, ISIS, e de certa forma também as milícias Curdas que sob “liderança” dos EUA estã a dividir de facto a Síria ao meio), é que tem de ser julgado. Ele e mais ninguém, muito menos os invasores ocidentais…

    Não têm perdão, nem vergonha, nem noção. Isto só lá vai com uma onda de mudanças de regime que não deixe um único exemplar desta “elite” USAtlantista imperialista genocida em liberdade. Ou os prendemos, ou eles acabam com o Mundo inteiro!

    • ès descarado demais não convences pá. vergonha não te falta, faltou-te talvez a tinta para dizeres que o que o filho de uma PUTINha está a fazer na Ucrania é uma bênção. até para se dizer a verdade tem que haver um pouco de bom senso e muita vergonha.

  3. Mais depressa se apanha um mentiroso que um bicho. Mas se o problema de Israel fosse só a mentira ainda podia haver alguma esperança.
    Mas o problema de Israel é bem pior. Trata se de uma ideologia genocida que começou não no sionismo de Theodore Herlz mas que começou há cerca de quatro mil anos atrás.
    Essa ideologia nefasta, que Israel replica em pleno Século XXI e a base da religião judaica. Um povo escolhido por Deus para viver naquela terra destruindo quem lá vivesse, das pessoas aos animais.
    Um povo que por ser escolhido por Deus teria todos os direitos sobre os gentios, porque essa escolha por parte de Deus os fazia superiores a todos os outros.
    E essa superioridade permitia matar, destruir, chacinar, usar meninas sobreviventes aos massacres como escravas sexuais.
    O Antigo Testamento é um brutal manual do genocídio, por isso boa parte dos cultos cristãos tratam de não falar muito dele. Porque é difícil explicar como é que um Deus de perdão manda matar pessoas e animais, destruir plantações e cisternas de água para ter a certeza de que eventuais sobreviventes morressem a fome e a sede.
    A religião judaica fundasse nisso, nessa ideia nefasta de superioridade de um povo e de uma raça sobre todas as outras, o que faz com que os soldados Israelitas não sintam culpa alguma quando chacinam palestinianos desde 1947 tal como os guerreiros barbudos de há quatro mil anos não sentiam culpa nenhuma quando matavam pessoas e até animais e violavam jovens virgens a quem tinham morto os pais, transformando as em escravas sexuais animalizadas.
    É claro que com os meios de matar que há hoje, as possibilidades são ilimitadas para um estado que professa esta mesma ideologia e religião homicida. É se há quatro mil anos os massacres não se viam, hoje vemos comentadores a, torcer se todos para justificar a atrocidade em curso bem como todas as que se cometeram até agora. Não é muito diferente da maneira como se torcem os pregadores de cultos cristãos que insistem em ler e justificar a Bíblia toda.
    Quanto aos judeus da Diáspora tenho as minhas dúvidas na sinceridade dos manifestantes do “não em nosso nome”. Porque qualquer um que professar a religião judaica professa esta ideia de superioridade sobre os outros. É enquanto estas manifestacoes decorrem, outros juntam se ao exército de Israel e grandes organizações judaicas apelam ao cancelamento de todos quantos denunciam o estado de Israel.
    Por isso eu não acredito em cantigas e vão chamar antissemita ao raio que os parta porque os árabes também são semitas.
    Este “não em nosso nome” parece um show para ninguém dizer que a religião judaica é na realidade uma ideologia supremacista, e genocida sempre que possível, que começou há muitos anos. Mais precisamente há mais de quatro mil anos.
    Uma superioridade baseada tamvem na raça, que não devia misturar se com os gentios, por isso esta é a única das religiões “do livro” que não aposta no proselitismo. Quando muito arranjaram na Etiópia uma tal tribo perdida de Israel pois que alguém tinha de fazer os trabalhinhos de corno.
    Pode haver algumas excepções, de certeza que as há, mas esses são vilipendiados como Self hatred jew, mimos com que gente como o linguista Noam Chomsky e brindado há décadas pelos trastes do Estádo de Israel.
    Porque isto de todas as religiões levarem ao divino tem que se lhe diga, a acreditar em poderes sobrenaturais algumas parecem levar directamente ao maligno. E uma religião que me chama gentio, e diz que, entre as nações de vez em quando lá aparece um justo, parece ser uma religião para levar directamente ao maligno tão boa como qualquer outra.
    Uma religião que acha legítimo que um estado envie torturadores para acolitar regimes fascistas em todo o lado parece levar directamente ao maligno.
    E esta aplicação da tortura, que muitas vezes acaba em morte, seja a quem for também advém dessa ideia de superioridade judaica. As vidas dos povos das nações simplesmente não interessam, tenham a desdita de viver lá perto ou não. É a vida dos seus próprios (poucos) dissidentes também nao, como lembrou o argentino Eduardo Galeano.
    E se hoje nos aproveitamos de uma ideologia genocida como esta para controlar recursos alheios e rotas de abastecimento e justamente porque entre os gentios também não há santos. Séculos de colonialismo com massacres, substituição de populações, escravatura, provam no bem. Simplesmente matamos qualquer um que esteja no caminho do que queremos. Se pudermos usar uma gente que vive há quatro mil anos atrás, sem precisar sujar as mãos, tanto melhor. Por isso a extrema direita hoje é toda pro Israelita.
    Uma gente dessas dá jeito para fazer o trabalho sujo que fica mal sermos nós a fazer. O resto é dar mos graças a quaisquer poderes em que acreditemos por não termos nascido palestinianos.

      • O egípcio Moisés, andou a vaguear com os demais crentes no Deus único à procura da Terra Prometida.
        Foi para sul até ao Iémen, subiu ao Iraque e foi até ao Irão, e ao fim de uns 40 anos, lá achou um lugar onde da tenda pôde passar à casa de adobe.
        E é deste refugiado que dizem ter fundado uma tão nefasta doutrina!
        E o que se seguiu…os babilónios… os romanos… as conversões forçadas… os pogroms… o holocausto.. e tanto pensador, tanto cientista, …

        E quando Maomé descobriu o Deus único, quem procurou primeiro? Os judeus de Medina!
        Não chegaram a acordo sobre ser um mesmo Deus e Maomé seu profeta… lá se foi o Maomé para a guerra…

        É estúpido julgar povos pelo governo de um qualquer tempo.
        Mas o que define um povo é saber e querer preservar uma memória de si, reconhecendo-se em cada tempo como uma identidade, tão vária quanto tantas outras.

  4. «“ é um elemento estrutural no domínio dos assuntos humanos, que os homens não sejam capazes de … punir o que se revelou imperdoável»

    «“ é um elemento estrutural no domínio dos assuntos humanos, que os homens não sejam capazes de perdoar aquilo …que se revelou imperdoável”

    Descubra o erro na edição do texto!

  5. Há gente que deve ter muita falta e auto estima para defender malta supremacista. Mas enfim, se há tugas que são nazis por reconhecerem a superioridade da raça ariana tal como defendida pelo compadre Adolfo porque raio não há de haver pro israelitas.
    Mas se calhar passarem uns diazinhos nos territórios árabes ocupados, na qualidade de ocupado, os curasse da maleita. Conheço um que ficou quase curado depois de quase ter levado uma caldeirada de um polícia pelo crime de abraçar uma mulher em público. A mulher até era uma grande baleia e mãe dele mas o polícia disse logo que isso não interessava nada.
    A propósito de antissemitismo. Se um Israelita gordo que nem um porco, tipo Ariel Sharon, der um peido, se eu disser que cheira mal também é antisemitismo?

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