Os EUA não são mais lucrativos

(Dmitry Orlov, sakerlatam.org, 03/05/2023)

Sou alérgico a qualquer tipo de jogo e não gosto de jogos de azar; não porque eu seja ruim nisso, veja bem, mas simplesmente não é a minha praia. Eu sou o que os corretores de todos os tipos mais odeiam: um investidor que compra e mantém. Eu tenho uma espécie de bola de cristal e olho para ela periodicamente, defino o curso de acordo e o mantenho por décadas. Olhei para ele um pouco antes do ano 2000 e com base no que vi, liquidei todos os fundos mútuos e comprei um monte de ouro. Isso me rendeu apenas cerca de 600% de retorno… 


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Um pensamento sobre “Os EUA não são mais lucrativos

  1. Sabemos quanto valem as previsões dos governos e companhia..

    A Sra. Yellen também começa a preocupar-se com os efeitos da desdolarização, que está a trazer de volta aos EUA alguns dos 31 biliões de dólares de que os seus vassalos se estão a livrar….

    É certo que os Estados Unidos não entrarão em colapso sem arrastarem consigo a UE….

    A política nunca esteve ao serviço do povo, antes pelo contrário.
    nem aqui nem noutro lugar.
    Aquecimento global, …. co2, ….= uma fachada para engolir o facto de que o bolo já não será partilhado.
    A dívida já não é sustentável, e salvar os bancos…
    Solução: empobrecer a população.

    O maior fabricante de armas do planeta está de volta com o seu filme anual, que será como antes, com mais alguns biliões de dólares… e não reembolsáveis! O verdadeiro problema é que o rei $ vai ter de voltar para a casota do cão.

    No que diz respeito à redução das despesas, curiosamente nunca pensam em reduzir as despesas militares!

    É claro que é isso que os republicanos querem, bem como a impugnação de Biden, que nunca foi presidente, excepto de Washington DC. Nenhuma actividade na Casa Branca desde Novembro de 2020. O Grande Reset anunciado pelo FEM e pelos globalistas pedo-satanistas não terá lugar, mas sim o dos BRICS, aos quais me pergunto quanto tempo demorará a Suíça a aderir finalmente.

    Aproveite os últimos dólares, compre o que puder antes das férias.
    Aproveitem os vossos euros, comprem o que precisam antes do Natal.
    Amanhã, os russos e os chineses já não vão querer ser pagos em dólares ou euros.
    E este Inverno, os banqueiros americanos irão para os paraísos fiscais para encontrar todos os dólares de papel de que precisam para aquecer as suas casas e os seus edifícios.

    São, de facto, os abusos que tornaram a situação insustentável para demasiados países, especialmente nos mercados emergentes.

    Podemos citar
    – a crise do subprime de 2008
    – a lei da extraterritorialidade (Patriot Act) que potencialmente coloca o país sob sanções americanas assim que utiliza dólares.
    – embargos, sanções económicas para atingir países na mira do Ocidente.
    – o confisco de bens russos (moral ou não, mostrou o risco de confisco total num estalar de dedos)
    – a impressão LOUCA de dinheiro, numa escala nunca antes vista na história (quantitative easing, etc.)
    – aumento do tecto da dívida, arbitrariamente (já não há limite)
    – vigilância da CIA sobre todas as transacções em dólares.
    – o abandono do padrão-ouro por Nixon.
    – o abandono futuro do padrão petróleo, que tenderá a desaparecer
    (estou certamente a esquecer-me de outras razões)

    Todas estas razões alargaram a lista dos países prejudicados pelo dólar. Quanto mais longa é a lista desses países, maior é o seu desejo de escapar a ela.

    Se o Ocidente não tivesse puxado tanto a corda, talvez pudéssemos ter evitado esta vontade irreprimível, partilhada por cada vez mais países, de abandonar o dólar.

    Estamos a caminhar para uma dolarização das reservas, sim, mas é o que tem acontecido nos últimos 20 anos. Está a acelerar, sim… mas se o dólar como principal moeda de reserva está em perigo nos próximos 3 a 5 anos, não! O dólar continuará a ser a principal moeda de reserva, pelo menos se o sistema político e económico chinês se mantiver inalterado.

    No entanto, lembro-me que o mercado de derivados representa cerca de 10 vezes o PIB mundial. Parece-me importante analisar o papel da moeda fora do comércio, mas antes centrar-se na gestão dos activos financeiros. Uma moeda tem também a ver com a confiança na compensação e na transparência das instituições para avaliar os activos.

    Por conseguinte, uma moeda de reserva dominante deve oferecer:

    1 – transparência macroeconómica, institutos de estatística independentes, bancos centrais transparentes. E a independência dos números chineses?

    2 – Uma quantidade significativa de activos transparentes denominados nesta moeda. E as normas contabilísticas, o efeito de alavanca e, por conseguinte, o risco, etc.? É necessária transparência para facilitar a avaliação dos activos. E a banca paralela, evergrande?

    3 – Mercados livres. As empresas devem, portanto, ser livres. Se eu comprar a Apple, sei que o risco de o governo americano vir buscar o meu dinheiro é baixo. Nada de repressão!

    4 – Informação transparente. Precisamos de meios de comunicação social livres para obter informação, sem essa informação não posso reagir. E a liberdade de expressão na China?

    Então, tudo bem, negociaremos madeira em reais, Huawei em yuan e gás em rublo… mas os actores financeiros nunca terão uma exposição elevada ao yuan, é demasiado opaco. A função de um gestor de carteira ou de um trader é gerir os riscos e ter uma ideia precisa do justo valor dos activos.

    Sem informação, sem normas contabilísticas transparentes, sem mercados transparentes, sem liberalismo político e económico, é impossível avaliar os títulos pelo seu justo valor. Por isso, sim, é possível ter um pouco de livro, mas não se deve vestir a camisola. Enquanto a China estiver sob o controlo do XI e tendo em conta o rumo que está a tomar, diria que a exposição deve ser menor do que no passado! 0 Covid foi uma heresia, o modelo de negócio e a alavancagem de evergrande (oculto) e outros foi uma heresia, a repressão tecnológica foi uma heresia…. Isso é muito… quando o lado positivo já não existe! E a demografia da China?

    Em suma, no que diz respeito à U.E., estar amarrada aos EUA pela NATO e pelo dólar em declínio, ao mesmo tempo que se diz aliada em detrimento da desconstrução, em primeiro lugar, da europa cultural e cultural, será isto muito saudável? Tanto mais que nem a Alemanha acha vantajoso recorrer ao carvão como fonte de energia, com moinhos de vento à la Dom Quixote! ! ! ! Quando somos aliados, todos beneficiamos. Está longe de ser o caso….

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