A social-democracia europeia e a guerra

(José Luís Fiori, in Outras Palavras, 13/05/2022)

Joe Biden e o chanceler alemão Olaf Sholz, que cedeu a todas as demandas dos EUA na guerra da OTAN contra a Rússia

Há fortes evidências históricas de que foi no período
em que se consolidou a utopia europeia da “paz perpétua” e
se formulou pela primeira vez o projeto de uma ordem mundial
baseada em valores e instituições compartidas
que se travaram as guerras mais numerosas
e sanguinárias da história

Fiori, J. L. “Dialética da guerra e da paz”


Foi no dia 28 de setembro de 1864 que nasceu, na cidade de Londres, a Associação Internacional dos Trabalhadores – chamada de Primeira Internacional – com a proposta de abolir todos os exércitos nacionais e todas as guerras do mundo. A mesma tese pacifista e radical que foi depois referendada pelo congresso da Segunda Internacional, realizado em Paris em 1889, e que depois foi uma vez mais confirmada pelo Congresso Social-Democrata de Stuttgart, em 1907. Apesar disso, no dia 3 de agosto de 1914, a bancada parlamentar do Partido Social-Democrata alemão apoiou por unanimidade a entrada da Alemanha na Primeira Guerra Mundial e aprovou de imediato o orçamento militar apresentado por seu Imperador, Guilherme II.

Depois dos alemães, o mesmo aconteceu com os partidos social-democratas austríaco, húngaro, polonês, francês, belga, inglês, italiano, português e espanhol. E com exceção dos social-democratas russos, quase todos os socialistas europeus deixaram de lado o “pacifismo” e o “internacionalismo” de seus antepassados e adotaram a retórica patriótica de seus Estados e governos nacionais durante a Primeira Guerra Mundial. E já então a maioria dos social-democratas incorporou o tradicional medo dos conservadores europeus com relação ao que consideravam uma ameaça permanente à civilização ocidental, representada pelos “russos” e pelos “asiáticos”. Devem-se destacar, entretanto, algumas dissidências individuais notáveis que se opuseram à guerra ou defenderam a neutralidade dos socialistas, naquele momento, como foi o caso, entre outros, de Kautsky, MacDonald, Karl Liebknecht, Rosa de Luxemburgo, Lênin e Gramsci.

Depois da Revolução Russa de 1917, e da criação da Terceira Internacional, em 1919, os Partidos Comunistas da Europa e de todo o mundo adotaram uma posição internacional convergente com a política externa da União Soviética frente à Segunda Guerra Mundial (1938-1945), à Guerra da Coreia (1950-1953), à Guerra do Vietnã (1955-1975), frente às Guerras de Libertação Nacional da África e da Ásia, nas décadas de 1950 e 60, e frente a todos os demais conflitos do período da Guerra Fria, até o fim da própria União Soviética e a perda de importância generalizada dos partidos comunistas. Assim mesmo, os partidos comunistas europeus não chegaram a ser governo ou só tiveram um papel secundário de apoio a algum governo de coalizão, e não tiveram que formular uma política externa própria dentro da “Europa Ocidental”. Mas este não foi o caso dos partidos socialistas, social-democratas e trabalhistas, que seguiram um caminho completamente diferente, desde o primeiro momento em que foram governo, e muito mais ainda durante e depois da Guerra Fria.

Logo após a Primeira Guerra, os social-democratas participaram de vários governos de coalizão na Dinamarca, na Alemanha e na Suécia, entre outros, e os próprios partidos socialistas participaram de governos de Frente Popular Antifascista, na França e Espanha, durante a década de 30. Em todos os casos, foram governos que acabaram absorvidos pela administração da crise econômica europeia do pós-guerra e pelas consequências da crise financeira dos anos 30. E em nenhum desses casos, os social-democratas e mesmo os socialistas se destacaram por sua política externa, e quase nenhum desses partidos ou governos tomou uma posição clara de condenação da intervenção militar das grandes potências ocidentais na guerra civil russa, no início da década de 20, nem tampouco tiveram uma posição unânime contra a intervenção militar dos fascistas italianos e dos nazistas alemães na Guerra Civil Espanhola, na segunda metade da década de 30.

E mesmo depois da Segunda Guerra Mundial, os socialistas, social-democratas e trabalhistas europeus não conseguiram formular uma política externa comum e consensual frente ao desafio das novas guerras que se sucederam a partir daí, por três razões fundamentais: em primeiro lugar, porque foram galvanizados pelo início da Guerra Fria, e pela política americana de contenção permanente da URSS que esteve na origem da criação da OTAN; em segundo, porque depois da formação da “Aliança Atlântica” e da criação da OTAN, a Europa foi transformada na prática num protetorado atômico dos Estados Unidos; e por fim, porque esse protetorado assumiu a forma de uma ocupação militar direta, no caso da Alemanha Federal, sede histórica do principal partido social-democrata europeu. Estes três fatores deixaram pouquíssimo espaço para o exercício de uma política externa autônoma por parte dos Estados europeus, em particular no caso dos governos social-democratas que se submeteram, na maior parte do tempo, aos desígnios da chamada “Aliança Atlântica” liderada pelos Estados Unidos, e apoiaram incondicionalmente a formação da OTAN, adotando muitas vezes uma posição cúmplice com seus Estados nacionais frente às guerras de independência de suas colônias na África e na Ásia.

Salvo engano, a única contribuição original da política externa social-democrata desse período foi a Östpolitik proposta pelo ministro das Relações Exteriores e depois chanceler social-democrata alemão, Willy Brandt, no início da década de 70, que promoveu uma relativa normalização das relações da República Federal da Alemanha com os países da Europa do Leste, incluindo a Alemanha Oriental e demais países comunistas do Pacto de Varsóvia. Mas fora da Östpolitik alemã, os socialistas, social-democratas e trabalhistas europeus não estiveram presentes nem apoiaram o projeto inicial de formação da Comunidade Econômica Europeia, que foi concebido e liderado pelos conservadores e democrata-cristãos na década de 50, e só contou com o apoio dos social-democratas e dos socialistas muito mais tarde, já na década de 70. Além disto, esta parte da esquerda europeia apoiou, com algumas exceções honrosas, quase todas as guerras americanas ao redor do mundo, começando pela Guerra da Coreia, submetendo-se ao argumento de George Kennan sobre a “natureza expansiva” e ameaçadora dos russos. Mesmo quando a guerra fosse muito longe da Europa, como no caso da Guerra do Vietnã, que também foi definida pelos norte-americanos como uma guerra de “contenção” do expansionismo comunista na Indochina. Neste caso, a única grande exceção foi a da social-democracia sueca, que se opôs sempre à guerra, ao lado de vários grupos de ativistas e militantes de esquerda em vários países da Europa cuja mobilização cresceu de importância com o passar do tempo e o avanço da resistência dentro dos próprios Estados Unidos.

Mas não há dúvida de que a grande surpresa nesta história um tanto repetitiva foi o comportamento dos social-democratas europeus depois do fim da União Soviética e da Guerra Fria, em 1991.

Apesar de não haver mais a necessidade de “conter” o expansionismo comunista, a maior parte do socialismo europeu seguiu apoiando os Estados Unidos e a OTAN nas suas “guerras humanitárias” da década de 90, incluindo o bombardeio aéreo da Iugoslávia, em 1999, durante 74 dias seguidos, responsável pela morte de centenas de civis e destruição quase completa da infraestrutura e da economia iugoslavas.

E depois, já no século XXI, com raras exceções, os socialistas e social-democratas europeus seguiram apoiando as guerras norte-americanas e da OTAN no Afeganistão, no Iraque, na Síria, na Líbia e no Iêmen. Mais do que isto, no caso do Iraque, em 2003, foi o governo trabalhista inglês de Tony Blair que liderou, junto com os Estados Unidos, o bombardeio aéreo, a invasão terrestre e a destruição daquele país, com mais de 150 mil mortos, sem que tenha sido apresentada nenhuma “causa justa” ou motivo legítimo para este ataque devastador feito à revelia do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

No entanto, deve-se destacar, neste caso, a oposição ao ataque anglo-americano por parte do governo social-democrata alemão de Gerhard Schröder. Quase todos os demais partidos socialistas e social-democratas – defensores entusiastas dos “direitos humanos” – mantiveram seu apoio a essas guerras sucessivas dos Estados Unidos e da OTAN, em nome do combate ao “terrorismo”, concentrado no mundo islâmico do Oriente Médio, do Norte da África e da Ásia Central, apesar de que estas guerras tenham deixado atrás de si um rastro de milhões de mortos, feridos e refugiados que depois foram barrados ou expelidos do próprio território europeu. Nesse tempo, alguns socialistas e social-democratas mais idealistas acreditaram que as “guerras humanitárias” dos anos 90 seriam o preço a pagar por um novo mundo pacífico e sem fronteiras, como nos sonhos dos primeiros socialistas europeus do século XIX. Mas no caso da chamada “guerra global ao terrorismo” declarada pelos Estados Unidos, o que se viu foi uma esquerda europeia socialista, social-democrata ou trabalhista inteiramente desfibrada e submetida aos interesses estratégicos dos Estados Unidos e da OTAN.

Resumindo o argumento, hoje se pode afirmar, depois de quase um século e meio de história, que de fato os socialistas e social-democratas europeus nunca tiveram uma posição comum sobre a política internacional, nem jamais praticaram uma política externa independente e diferenciada. Repetiram um discurso retórico de defesa da paz, do pacifismo e dos direitos humanos como valores abstratos e universais, inteiramente descolados dos contextos históricos particulares em que se originaram as guerras, e cada uma das guerras em particular. Desta perspectiva história de mais longo prazo, não surpreende inteiramente, mas choca negativamente o fato de que nesta nova conjuntura de guerra na Europa, tenha tocado a um governo social-democrata alemão tomar a decisão de rearmar a Alemanha, expandir a OTAN e participar ativamente, ao lado dos EUA e da própria OTAN, de uma nova guerra europeia, dentro do território da Ucrânia.

A poucos dias da comemoração da derrota nazista pelas tropas russas na Segunda Guerra Mundial, a Alemanha decidiu pagar o preço provável da destruição de sua economia industrial e da implosão da própria União Europeia, mostrando-se inteiramente incapaz e impotente de mediar um conflito que vinha se anunciando há muitos anos e que poderia ter encontrado uma solução diplomática e pacífica dentro da própria Europa.

Porque, na prática, os social-democratas, socialistas e os trabalhistas ingleses, de forma muito particular, se transformaram numa força-auxiliar da estratégia militar norte-americana dentro da Europa.


1 É quase impossível encontrar hoje alguma posição consensual de esquerda sobre qualquer assunto que seja da agenda política internacional. No passado talvez fosse mais simples, mas mesmo assim, nossa pesquisa histórica neste artigo analisa apenas a posição dos partidos social-democratas europeus mais tradicionais, no campo da política externa, e em particular frente ao desafio das guerras. Foram partidos que participaram regularmente de eleições, tiveram bancadas parlamentares e chegaram a ser governo, ou participaram de governos de coalizão, nos séculos XX e XXI. Falamos genericamente da “social-democracia europeia”, mas estamos sempre pensando nas suas três vertentes mais importantes: os partidos social-democratas propriamente ditos, com maior presença na Alemanha e nos países nórdicos; os partidos socialistas, com maior força na França, na Itália e nos países ibéricos; e os partidos trabalhistas, sobretudo o caso inglês, e só mencionamos de passagem os partidos comunistas pelo motivo exposto no próprio artigo. E mesmo no caso das três principais vertentes “social-democratas”, restringimos nossa análise às grandes linhas e diretrizes de suas bancadas parlamentares e de seus governos, reconhecendo que muitas vezes esses governos divergiram da posição de suas direções partidárias, e muito mais ainda, da posição de seus militantes dispersos por uma infinidade de tendências e correntes divergentes.


O Autor: JOSÉ LUÍS FIORI

Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Economia política Internacional, PEPI. Coordenador do GP da UFRJ/CNPQ, “O poder global e a geopolítica do Capitalismo”. Coordenador adjunto
do Laboratório de “Ética e Poder Global”. Pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, INEEP. Publicou, “O Poder global e a nova geopolítica das nações”, Editora
Boitempo, 2007 ; “História, estratégia e desenvolvimento”, Boitempo, em 2011 ; e, “Sobre a Guerra”,
Editora Vozes Petrópolis, 2018.


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5 pensamentos sobre “A social-democracia europeia e a guerra

  1. Na minha humilde opinião esta europa já caiu..A questão é:Como e quando!

    Esta Europa é muito mal gerida, porque é liderada por convulsionários,onde todos querem ser líderes.

    A UE está a morrer, está em estado terminal e a guerra está acelerar a sua decadência. Dentro de 3 a 5 anos, no máximo, conseguiremos rebentar o champanhe.

    É impossível uma europa sã. Mas estamos há muito tempo fora do mundo sensato e as nossas elites tiraram mais de uma vez um coelho do chapéu quando já não era esperado. É provável que isto continue. Apenas o fim dos recursos físicos nos conduzirá contra à parede. Até lá, aceitaremos todos os truques do ofício porque, mesmo que não gostemos deles, a festa continua.

    O mínimo que podemos dizer é que a Europa é o resultado de um parto doloroso!

    Entendeu-se pela plandemia viral ,seria seguida de uma plandemia energética contra o pano de fundo do Grand Reset. O problema é que não é uma UE federal que sairá da 3ª guerra mas sim radionuclídeos…

    Entre as acções lançadas estão “o desenvolvimento do maior programa de vacinação da história da humanidade e a criação do plano de recuperação para a Europa”.
    Estas poucas palavras dizem tudo sobre o desprezo de certas “elites” pelas pessoas que supostamente estão a ser alimentadas com uma lista de bens.
    A realidade quando esta propaganda for traduzida em factos reais:
    – incapacidade de produzir uma vacina, e um atraso na vacinação (portanto; uma acção ineficaz ou mesmo prejudicial)
    -a atribuição sem qualquer debate democrático de uma nova competência à UE (saúde, que sabemos muito bem que o seu público e aberto a todos os aspectos não é conciliável com as ideologias dominantes na UE: portanto, o desaparecimento programado do modelo de “segurança social”)
    – um plano de recuperação financiado pelos Estados (perda líquida ) e pela impressão de dinheiro (o que já sabíamos fazer muito antes da UE, mas em total independência)
    Depois, podemos fingir surpresa por os cidadãos não votarem, quando são obrigados a sentir todos os dias que o voto só existe para posicionar os mesmos fantoches……

    Uma vez que o dinheiro falso flui livremente, o poder financeiro visa escravizar as pessoas a todo o tipo de mercantilismo… É fácil corromper os seres humanos quando estes são levados a acreditar que têm direito a tudo o que querem, graças à dívida. A humanidade consumidora sem a sua história, a sua cultura, a sua religião, as suas raízes históricas deixarão de ser “Erasmus”: deixará de ser…!

    Como esperam que os Portugueses adiram a um sistema que não compreendem?
    Quem sabe como é composta a Comissão Europeia? Quem o dirige? Quem pode nomear todos os Estados da União Europeia? Todos os estados da Zona Euro?
    O que é o politico destacado não eleito?
    Para que serve o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu? Onde está o Tribunal de Justiça Europeu?
    Toda esta burocracia para confundir o povo e afogar as responsabilidades dos poderosos.

    Tudo o resto, em primeiro lugar a UE, é uma fraude. Nunca vi o meu país em tal confusão e que nos tenha vendido aos poderes dos banqueiros.

    Tal como o capitalismo global é a última etapa do comunismo.
    Globalização, globalização, a UE, etc. são totalitarismos em que o indivíduo já não existe.

    A Europa tem estado em paz há 75 anos?
    Isso depende de onde se olha!
    Se olharmos para além dos nossos olhos , nunca houve tantas guerras em todo o mundo como nos últimos 75 anos… Estima-se que tenham morrido 50 milhões de pessoas desde 1945!
    Lembro que a França, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos estão em guerra com metade do planeta.

    A Europa tomou assim consciência da fraqueza do Ocidente. Em tudo: economicamente, militarmente, energeticamente.

    Sim, a inflação vai acelerar e, dado o preço do petróleo, teremos de fazer listas antes de irmos à loja para garantir que não esquecemos nada e não temos de fazer uma viagem de 5 euros para uma supervisão de 1 euro.

    Teremos de armazenar massa, carne de vaca em conserva, arroz, conservas, etc.

    O resto…. lamento pela Ucrânia .

    O que mais me preocupa é quando já não podemos ter a paz social, uma guerra interna é a pior coisa, perdemos todo o nosso rumo. Ainda não estamos lá, mas se as coisas piorarem drasticamente, é uma hipótese mais do que provável.

    De facto, o objectivo dos europeus e colocar nas costas dos russos a enorme crise económica que está a cair sobre o ocidente desde os primeiros sinais surgidos na Primavera de 2021! e este plano de resiliência em questão é simplesmente um plano de austeridade a! alguns advertiram que a Grêcia servirá de laboratório para a alemanha .

    As “sanções” desejadas pela UE (em suma, pelos americanos), visam, em última análise, apenas os povos europeus e o seu nível de vida… A caminho da Grand Reset ou seja, a descarbonização e, por conseguinte, a descarbonização forçada da terceira mundialização!
    E o pior é que ainda há uma maioria de pessoas triplamente vacinadas que, como de costume, caem na armadilha e validam estas medidas sem compreenderem nada sobre os verdadeiros objectivos…

    A ironia da história é que a UE se tornou a URSS:
    1 a Comissão Europeia não eleita decide tudo .
    2 o Parlamento Europeu é para fins democráticos (o soviete supremo)
    3 pensamento unico
    4 o “povo” europeu (o povo soviético) substitui as nações e tradições
    5 “A UE é paz” (a URSS evita guerras)
    A União Europeia foi concebida e concebida para fazer o que faz, ou seja, para ser o braço armado da soberania dos países que a compõem (que perderam), a fim de desenvolver o ultraliberalismo.

    Chegaremos, certamente, a um colapso que gerará outros.
    O fim previsto (por alguns) mas voluntariamente ignorado da queda de um factor chave da nossa sociedade conduzirá brutalmente a outros com, no final, uma catástrofe generalizada.

    “Qualquer política social-democracia e ecológica que não trate da concepção de produtos e do consumo em massa é pura hipocrisia!

    Acrescentaria que os ecologistas também persistem em não falar da explosão demográfica, o que tornará inúteis todos os nossos esforços ocidentais para reduzir a poluição.

    Há muito mais a dizer, mas demoraria demasiado tempo.

  2. «A ironia da história é que a UE se tornou a URSS:
    1 a Comissão Europeia não eleita decide tudo .
    2 o Parlamento Europeu é para fins democráticos (o soviete supremo)
    3 pensamento unico
    4 o “povo” europeu (o povo soviético) substitui as nações e tradições
    5 “A UE é paz” (a URSS evita guerras)
    A União Europeia foi concebida e concebida para fazer o que faz, ou seja, para ser o braço armado da soberania dos países que a compõem (que perderam), a fim de desenvolver o ultraliberalismo.»

    É isto mesmo.
    Só que em vez de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, é a UPNS: União dos Protectorados NeoLiberais Sancionadores – a maior colónia (“república das bananas”) de sempre dos EUA.

  3. On June 23, 1933, Hitler outlawed the German Social Democratic Party (SPD). Estás em boa companhia, Fiorizito !!!!!!!!!!!!!!!!

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