(Por Dieter Dillinger, in Facebook, 03/01/2017)
Sabendo que o INCENDIÁRIO é a figura principal do drama dos incêndios, as populações locais devem seguir um plano de proteção em conformidade com a zona topográfica em que habitam e a possibilidade de incêndio.
1) Como foi visto nas televisões, as ignições tiveram lugar em regiões isoladas com alguma proximidade a pequenos aglomerados habitacionais, aldeias, vilas e pequenas cidades.
Por isso, é natural que as pessoas conheçam os carros dos vizinhos e detectem com alguma facilidade a presença de viaturas estranhas, motas ou outros meios de comunicação. Se os habitantes de uma casa junto à floresta virem um carro suspeito deverão fotografar a matrícula no telemóvel e, eventualmente, as pessoas que estão no seu interior e se a viatura se dirigir para uma zona interior da floresta através de uma estrada corta-fogo deverá ser perseguida para saber o que vai fazer.
2) Seguir a mesma regra se vir pessoas a pé ou de bicicleta ou moto a rondar a floresta, principalmente à noite.
3) Os proprietários de cafés ou restaurantes deverão igualmente tentar detectar os carros de clientes desconhecidos, e até fotografá-los com o telemóvel.
3) Observar tudo o que se passa em redor da sua casa ou aglomeração, principalmente todos os comportamentos estranhos.
4) Para além disso, desmatar o máximo de floresta em torno da sua casa ou aglomerado de casas, eventualmente para além dos 50 metros de distância e limpar o mato com herbicida ou gradar tudo de modo a ficar uma espaço térreo grande.
5) Quem for proprietário de floresta deverá vender a maior quantidade possível de madeira, permitindo o abate de todo o tipo de árvores nos topos de montes e nas ribanceiras e zonas ingremes e à beira das estradas. Tanto faz, desmatar várias zonas do país ou deixar queimá-las pelos INCENDIÁRIOS.
6) O glisofosfato pode ser utilizado como herbicida por conjunto de vizinhos de modo a criar uma zona máxima desmatada e insusceptível de sofrer ignições por parte dos INCENDIÁRIOS.
7) Se possível abrir poços e adquirir bombas que possam molhar vastas zonas à sua volta, apesar de que pode acontecer que este ano muitos poços venham a estar secos ou quase se a seca continuar, mesmo que molhada por pingos de chuva.
Enfim, todo o cuidado é pouco porque o INIMIGO aparece onde mesmos se espera que apareça.
Para o presidente Marcelo uma nova grande época de incêndios pode ser mais um passo no sentido de se transformar num Erdogan, eliminando a AR, dado que não se espera do Ministério Público e Tribunais qualquer reacção pronta para tal impedir. Mas, na medida em que estas coisas venham descritas com frequência nas redes sociais, as autoridade e o próprio PR sentem-se vigiados e impedidos de actuar.
Nunca esquecer que é no inverno e primavera que se evitam os incêndios em termos físicos e no verão detetam-se os INCENDIÁRIOS.
Para partilharem se estiverem de acordo.
E quando virmos um incêndio florestal que pareça estar a cercar a estrada por onde seguimos,nada de voltar atrás e seguir outro itnerário! Nem todos os caminhos vão dar a Roma! O que se recomenda é seguir em frente,sem temor,se não se pode passar a estrada tem que estar cortada! Os nossos olhos enganam-nos e não queremos passar por parvos. Contra as chamas,avançar,avançar!!!
Se nada for feito ,mais grave será no ano seguinte …Todo o incendiário reincidente deverá ser referenciado pela autarquia e obrigado a fazer trabalho comunitário …