(Major-General Raúl Cunha, in Facebook, 12/11/2023)

Como é do conhecimento geral, à Sra. (?) Helena Ferro Gouveia foge-lhe com muita facilidade o pé para o chinelo (deve ser fruto da esmerada educação que teve na Suíça), e na última vez em que esteve a comentar conjuntamente com o meu particular amigo Major General Agostinho Costa, veio no final ao de cima a evidente falta de chazinho: pois, segundo foi depois noticiado, a cena foi mesmo de “faca na liga”:
Agostinho Costa afirmou: “Permita-me apenas um apontamento. Não respondo a argumentos absurdos, naturalmente, nem venho aqui para fazer debates com comentadores. Sou analista e venho analisar”. No entanto, Helena Ferro Gouveia interrompeu-o e atirou: “Eu também sou analista e venho aqui analisar. O senhor diminuiu-me e isso eu não admito, desculpe, mas não admito!“
A pivô Carla Moita tentou acalmar os ânimos mas, segundo o CM, a discussão continuou mesmo depois de saírem do ar. O general chamou a Helena Ferro Gouveia “mal-educada, ignorante e feia por dentro” e disse ainda: “Você tem de cuidar da autoestima, eu desprezo-a.”
Em resposta, a comentadora atirou-lhe um copo com água e chamou-lhe “misógino”. Segundo o jornal, desde outra discussão ocorrida a 18 de maio, perante José Alberto Carvalho, os comentadores não voltaram a falar um com o outro.”
O facto é que a má-educação, mau carácter e pesporrência evidenciadas por esta suposta “analista” (que se autoconsidera mais sabedora de assuntos de defesa que os militares e de história que os historiadores), se vem repetindo amiúde, sobretudo quando as suas mentiras e falsidades são desmascaradas em direto por outro comentador.
E, se eu tivesse de comentar em simultâneo com aquela “aventesma”, pedia para verificarem primeiro se ela não será portadora de qualquer arma e para garantirem que ela deixou os chinelos no vestiário…! (A sério, pois eu já vi a dita cuja na sala de espera com chinelos, e só depois, quando em cena, calçar os sapatos).
Temos soalheiro com galões estrelados!
Por incrível que pareça há muita gente a defender esta Sra,pelo que li nas redes sociais..
Infelizmente, o problema do ocidente e desta Sra é a perda de valores ao mais alto nível. Quando os meios de comunicação social e os representantes do Estado se indignam com um massacre e não com outro, com uma guerra e não com outra, com um país e não com outro…. , o resultado é um duplo padrão em todas as áreas, um duplo padrão de justiça, educação e cuidados de saúde….
O resultado é uma fratura social que abala a nossa sociedade e importa todos os problemas do mundo para a sociedade Portuguesa.
Evidentemente, todos os actos e crimes de violência, sejam eles quais forem, são condenáveis, venham eles de Israel ou da Palestina, da Ucrânia ou da Rússia….. Deixemos de escolher os nossos aliados de acordo com os nossos interesses e de pôr de lado os direitos humanos, ignorando os crimes de guerra cometidos todos os dias em todo o mundo.
A solução proposta durante anos, a existência de dois Estados, parecia dar uma aparência de esperança, mas infelizmente há anos que todos os dias são mortas pessoas inocentes e o número de mortos só tem aumentado e continuará a aumentar enquanto houver uma justiça injusta.
Infelizmente, sabemos que a esmagadora maioria dos Portugueses só bebe as palavras da televisão e da rádio, e dada a linha propaganda durante anos nestes meios de comunicação, a doutrinação tem dias brilhantes pela frente.
Seja como for,A guerra nunca é uma solução. O Iraque, o Afeganistão, a Líbia e a Síria são exemplos disso. Estamos a pagar as consequências destas guerras que poderiam ter sido evitadas.
Com mais 600.000 mortos nestas 2 ultimas guerra equivale, 1600 biliões de dólares, isto é, 2,6 milhões de dólares por vítima. E se tivéssem dado a cada soldado 260.000 dólares para ficar em casa?
Mesmo orçamento, recuperação económica, sem mortes.
Os grandes e bons deste mundo estão a jogar um jogo que o cidadão comum, eleitor ou não, nem sequer pode imaginar. Estamos ainda na Idade Média.
O Ocidente não vai aceitar a mudança global e já não pode impor o seu diktat injusto baseado no engano diplomático, na duplicidade de critérios, no incumprimento do direito internacional, no incumprimento dos seus compromissos e na violação dos seus tratados bilaterais e internacionais. Os seus interesses prevalecem sobre qualquer consideração. O Ocidente ergueu assim os seus interesses como a ordem mundial que sempre quis impor.
É óbvio que os interesses da Europa e os dos Estados Unidos são completamente divergentes. Infelizmente, muitos dirigentes europeus foram colocados no seu lugar pelos americanos. O resultado é que a Europa está a ficar rapidamente mais pobre…Acontecerá, sem dúvida, o contrário, porque o nosso empobrecimento, causado pelo nosso alinhamento com os Estados Unidos, será reforçado pela falta de energia.. Em 2030 a 2035, seremos uma das regiões mais pobres do mundo, para não falar da nossa dívida abismal. Ninguém está a falar disto neste momento, mas… não devíamos começar a mostrar a realidade às pessoas?
O Fim do Ocidente é inevitável.
O conflito russo-ucraniano mostrou-nos metade da verdadeira face do mundo, o conflito israelo-palestiniano mostrou-nos a outra metade.
Toda a gente tem um “preço”, e é verdade…
Quer se trate da Ucrânia ou do Médio Oriente, tenho a impressão de que são sobretudo os EUA que vão dar o mote para o que vai acontecer a seguir. As coisas também irão certamente evoluir em função das próximas eleições presidenciais do outro lado do Atlântico. Prevejo uma espécie de armistício na Ucrânia em 2024.
Quanto à elaboração de um verdadeiro tratado de paz duradouro, isso será um pouco mais desportivo, uma vez que terão também de redefinir a NATO, a extensão ou não da UE, etc. Entretanto, a Europa está fortemente endividada durante muito tempo, com uma economia que se debate com dificuldades.
Em princípio, os alemães são ainda mais afectados do que o resto da europa, uma vez que dependem do preço do gás e nunca aceitarão que o resto da europa se “safe” melhor. Por isso, farão tudo o que puderem para se salvarem à custa do resto da europa (preço da eletricidade), correndo o risco de minar a já frágil coesão europeia.
Mas não creio que isso seja suficiente e, mais cedo ou mais tarde, os alemães terão de encontrar gás russo barato através de um gasoduto (Nord Stream ou semelhante). Perante esta possibilidade, o Tio Sam torcerá o nariz e a Alemanha terá de fazer uma escolha, possivelmente deixando a UE como está, e escolhendo “novos amigos”… no Leste!
A normalização entre Israel e a Arábia foi planeada pelos Estados Unidos para lançar o primeiro marco no corredor comercial Índia-Arábia Saudita, que passa pela Jordânia e por Israel (anunciado na cimeira do G20) e que seria um concorrente da Rota da Seda.
Este corredor tem vários adversários poderosos, incluindo o Egipto, a Turquia e o Irão.
Na narrativa actual estas são as regras que todos devem ter “em mente” ao assistir à CNN à noite. Tudo se tornará mais simples! Regra número 1: no Médio Oriente, são sempre os árabes que atacam primeiro e é sempre Israel que se defende. Isso é chamado de retaliação.
Regra número 2: Árabes, Palestinianos ou libaneses não têm o direito de matar civis do outro lado. Chama-se terrorismo.
Regra número 3: Israel tem o direito de matar civis Árabes. Chama-se autodefesa.
Regra número 4: Quando Israel mata demasiados Civis, As potências ocidentais pedem-lhe que se contenha. Chama-se a isto a reação da comunidade internacional.
Regra número 5: palestinianos e libaneses não têm o direito de capturar militares israelitas, mesmo que o seu número seja muito limitado e não exceda um soldado.
Regra número 6: Os israelitas têm o direito de raptar quantos Palestinianos desejarem (cerca de 12.000 prisioneiros até agora).
Não há limites nem necessidade de apresentar qualquer prova da culpa das pessoas raptadas. Basta dizer a palavra mágica “terrorista”.
Regra número 7: quando se diz “resistência”, acrescentam a expressão “apoiado pela Síria e pelo Irão”
Regra número 8: quando se diz “Israel”, não se deve acrescentar depois: “apoiado pelos Estados Unidos, e Europa”, porque podemos pensar que se trata de um conflito desequilibrado.
Regra número 9: nunca falar de “Territórios Ocupados”, de resoluções da ONU, de violações do direito internacional ou das Convenções de Genebra. Isso pode perturbar o espectador e o ouvinte da SIC noticias e CNN.
Regra número 10: Os israelitas falam francês melhor do que os árabes. É por isso que eles e os seus apoiantes têm a palavra com a maior frequência possível. Assim, podem explicar-nos as regras anteriores (de 1 a 9). Isso é chamado de neutralidade jornalística.
Regra número 11: Se não concorda com as suas regras ou se considera que elas favorecem uma parte no conflito contra outra, é porque é um anti-semita perigoso ou louco!!! Regra número 12, um judeu tem o direito de vir e Requisitar sua casa se for na Palestina, independentemente de ter pago por ela e de esse judeu em questão sempre ter vivido no Peru.
Bom comentário, André.
Mas que tipo de artigo é esse? Agora admite-se a desqualificação pessoal quando não consegue vencer um debate de ideias? Meu senhor, isso é muito misógino.
Sim, todos os que professarem a religião judaica teem direito a um tal de direito de regresso que lhes permite ir viver para Israel. Ficando com a casa de um desgracado cuja família sempre lá viveu gramando con ocupações turcas, francesas, inglesas, o diabo a quatro. Uma criatura que conheci em tempos perguntava como raio é que meio mundo reconhecia esse direito de alguém regressar a um sítio onde nunca esteve. O problema é que, quando as coisas começaram a azedar a Leste muito boa gente achou boa ideia mudar se para Israel. Boa ou má gente porque o desejo de mudar de vida e melhorar a vida e legítimo. Mas quando alguém sabe que vai tirar a casa a alguém, mata lo se preciso for, para, tomar o seu lugar, isso é crime.Mas muitos dispuseram se a cometer esse crime.
A partir dos anos 90 muita gente na Rússia, Ucrânia e outros países do Leste achou normal cometer esse crime.
Isso fez a população de Israel aumentar exponencialmente e daí a necessidade que o país tem de aumentar o espaço vital e correr de vez com os palestinuanos.
Mas tendo em conta a Diáspora judaica e o famigerado direito de regresso quem garante que limpa a Faixa de Gaza e a Cisjordania a coisa ficará por aí.
Claro que, aqui é fácil ser pro Israelita porque estando na outra ponta do Mediterrâneo, Israel pode ter 100 milhões de habitantes que o rolo compressor judaico nunca cá chegara. É é também fácil apoiar conentadores que não sabem mais que chamar terroristas as vítimas daquele rolo compressor e antissemita a quem não acha isso normal. Já agora, os grunhos que ladram antissemitismo a mínima crítica a Israel saberão que os árabes são outro povo semita?
Claro que nas redes sociais muita gente defende a chineleira, quem há anos tem o cérebro lavado para acreditar no que ela diz irá sempre defender a Criatura. Que provavelmente esta destemperada por ver que a narrativa de Israel não está a correr tão bem como correu a da Ucrânia. Mas não se preocupe, a culpa não é dela. É do povo eleito que nunca soube refrear os seus ímpetos genocidas e assassinos. E de quem armou a Ucrânia, que não lhes deu armas suficientes para cometer as mesmas atrocidades na Rússia. Tivesse a Ucrânia bombardeado por exemplo Donetsk com a mesma fúria e crueldade com que Gaza esta a ser massacrada e acredito que a ficha cairia a mais alguém.
As aparições públicas do Sr. Major-General Agostinho Costa, nomeadamen6te no decurso do conflito russo-ucraniano mas também agora no contexto do genocídio em Gaza, são uma combinação de rigor analítico, elevada preparação e informação dos temas em discussão e uma enorme urbanidade no trato com os seus ocasionais colegas de painel, mesmo que quando se vê cercado de hienas e abutres por todos os lados, o que revela temperamento e nervos de aço. Há contudo um conselho que vem, se a memória não me atraiçoa, do escritor Bernard Shaw: não se deve brigar com um porco na lama; o animal ganha sempre e quanto mais porcaria mais feliz ficará. Por conseguinte Sr. Major-Genral, quando ligar com certo gado, pouca palha na manjedoura, como se diz entre as gentes do campo.
Aceite a respeitosa admiração deste seu concidadão, que o incentiva a manter-se firme no seu posto.