A carta aberta do doutor menino a Portugal

(Por Jovem Conservador de Direita, 03/11/2019)

O Dr. Menino…

O Observador foi buscar um Dr. menino que fala com Portugal, um pouco como a Dra. Floribela falava com árvores, (Ver aqui) .É um menino, doutor em potência, e que sente a direitofobia diariamente, num ambiente irrespirável de cultura do politicamente correcto, que está a acabar com o país como sempre o conhecemos, mesmo que esse país nunca tenha chegado aos calcanhares da Alemanha.

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O dr. menino fala para o passado, mas com respeito. Diz ele que se fosse há 500 anos, nem teria coragem de abrir a boca, tal a grandeza de Portugal mas, como Portugal já não é um país grande, sente a urgência de dizer que Portugal era muito melhor naquela altura do que agora. E que precisa de voltar a ser grande outra vez. Quais são as preocupações deste Dr. Greta, mas em menino e em bom?

– JÁ NÃO CONSEGUE DISTINGUIR MENINOS E MENINAS

É triste ver crianças que já não sabem o que têm à sua frente. Muito provavelmente, este menino, sempre que joga ao “Quem é Quem?” perde sempre. Não é justo. Sempre que pergunta “É menino ou menina?”, os amigos da Missão País respondem “Hoje em dia, quem sabe?”, e baixam as peças todas e começam a chorar, enquanto rezam e apertam o cilício uns dos outros. Deve ser um sofrimento atroz. É claro que, apesar nos tentarem ensinar o contrário, basta recorrer às lojas que o Dr. Zé Diogo Quintela representa, ele que passou a ver muito melhor, apesar de ainda não conseguir observar as alterações climáticas. Se calhar, usa lentes normais e o que precisa é de lentes progressivas. O menino só quer que a escola lhe ensine História e Ciência, sexo é que não. Só espero é que não lhe ensine História e Ciência de 1500, sob pena dele começar a licitar pessoas nas ruas de Almada ou de fazer denúncias anónimas de quem acredita no movimento de translação. E,de resto, toda a gente sabe que o sexo se aprende a solo. Começa-se por sentir urgências, procura-se gavetas ou armários, ou mesmo ralos de banheira, e parte-se daí até se aperceber que tem de substituir isso e outros afagos de bolso por uma vagina.

– NÃO TEM OPÇÕES DE HOSPITAIS

O dr. menino só pode escolher hospitais públicos, aonde as pessoas morrem de tanto tempo de espera. O melhor mesmo é nem ter por onde escolher, como os lazaretos medievais, em que a maior parte das pessoas falecia antes de lá chegar. Mais vale falecer, sabendo que poderia ter opções se tivesse dinheiro para isso do que falecer com a esperança de vir a ser atendido. Mais vale eliminar a esperança e a melhor forma de o fazer é eliminar os hospitais públicos.

– NÃO SABE PARA ONDE VÃO OS IMPOSTOS

O dr. menino sabe que os seus impostos servem apenas para servir a ditadura socialista e de alimentar o sorvedouro de serviços públicos e subsidio-dependência. Há 500 anos, nada disso acontecia. Os impostos eram apenas cobrados pelos reis, membros do clero e membros da nobreza, o que permitia a o crescimento do país, numa espécie de trickle-down kingdoms, em que o reino civilizado vertia evangelização e ocidente way of life sobre locais menos civilizados, com técnicas modernas de contratação, para que os reinos pobres em que africanos e asiáticos viviam, pudessem ter pessoas com oportunidades de ver como as pessoas mais evoluídas trabalhavam. A escravatura era uma espécie de estágio não remunerado, para que os trabalhadores ganhassem em experiência e, séculos mais tarde, pudessem aplicar essas técnicas nos seus países de origem. Win-win.

– AS PESSOAS NÃO VOTAM PORQUE NÃO TÊM GOVERNANTES QUE INSPIRAM

O dr. menino diz que os antigos governantes iam para o Panteão, os novos não. E é por isso que as pessoas não votam. Há 500 anos, as pessoas também não votavam mas, se o fizessem fariam em maior número, porque não havia esquerda para atirar areia para os olhos das pessoas e havia apenas uma família em quem votar, para não confundir os eleitores. No fundo, a confiança na monarquia permitia o abstencionismo de consciência política dos portugueses. Não havendo políticos capazes, os portugueses tiveram de desenvolver espírito crítico, e isso é pedir demasiado.

– TEMOS UM PORTUGAL QUE QUER MATAR

O dr. menino está muito preocupado, e com razão, porque as ideias de esquerda fazem com que se queira matar velhinhos e bebés, com a prática de eutanásia e do aborto. Há muitas famílias de direita, hoje em dia, a manter mulheres grávidas na clandestinidade, que só fazem o parto quando a criança está pronta para tirar a carta e ir para a universidade, para proteger da perseguição socialista.

O que este menino defende é que os velhinhos devem sofrer até ao fim porque, no último suspiro, sorrirão e agradecerão o facto de não os termos assassinado, só porque estavam com dores excruciantes e lhes foram dados anestésicos. Há 500 anos, não tínhamos velhinhos, e ainda bem. Faleciam na flor da idade, por peste negra e malária, em combate, mas felizes por nunca terem um Estado a decidir da sua vida e morte.

No fim, o dr. menino despede-se de Portugal, pedindo conselhos para não desistir do país. Ficamos à espera de um pitch do país, que motive o dr. menino cheio de vontade para inspirar o país, mas que fica em stand-by, à espera do direito de resposta de Portugal. Precisamos de mais drs. meninos como este.



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