Revivalismo de verão ao fim da tarde

(Por Estátua de Sal, 05/08/2017)

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Não se passa nada. A política foi a banhos. O Passos anda de alpergatas lá para os lados da Manta Rota. O Costa meteu sabática e também ninguém sabe dele. Os fogos estão meio para o fraco apesar do calor. O diabo também está de férias e deve estar em qualquer praia, de óculos escuros, disfarçado de jovem yuppie.

Resolvi fazer uma viagem ao passado. Aqui ficam algumas músicas de há muitos anos. Outros verões, outros tempos, outros hábitos, outros sons, outro mundo.

Mundo melhor? Talvez. Avaliamos sempre o mundo em função do nosso estar e do nosso ser, da nossa idade, e dos nossos sonhos. Enquanto formos tendo sonhos o mundo é sempre melhor, porque ainda acreditamos na nossa capacidade de o transformar. As crenças são como tudo, vão esboroando ao ritmo das desilusões, e ficam numa pequena caixa da nossa memória que visitamos de vez em quando com ternura.

Era no tempo em que os vocalistas até cantavam de fato e gravata, tinham que saber cantar, e os guitarristas tinham que saber música. Enfim, tudo coisas démodés.

Era esse o tempo. Aqui ficam algumas recordações de verão em vídeo. Divirtam-se, sobretudo aqueles que, como eu, também as puderem recordar com a mágoa do tempo que passou por nós.



 

 

Um pensamento sobre “Revivalismo de verão ao fim da tarde

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