A desmontar os “comentadeiros” – Episódio I

(Nuno Ramos de Almeida, e Pedro Tadeu, in Youtube, 30/09/2022)

(Vou passar a publicar estes vídeos. Os autores tentam ser minimamente equilibrados. As aldrabices e o coro de vozes dos “comentadeiros” sincronizados pela cartilha dos departamentos de comunicação da inteligência ocidental, já enojam qualquer mortal com dois dedos de testa. Divirtam-se. É uma lufada de ar fresco.

Estátua de Sal, 01/10/2022)


7 pensamentos sobre “A desmontar os “comentadeiros” – Episódio I

  1. Estamos a afundar-nos e a orquestra (mediática) está a tocar cada vez mais alto para esconder a realidade.
    Quando as merdias só sobrevivem com dinheiro público, quando as redes sociais são suprimidas e/ou censuradas, quando os “convidados” dos “debates televisivos” são sempre os mesmos … Tudo o que resta é deixá-los falar no vácuo.

    Para compreender o ‘como’ da propaganda, é preciso perceber o ‘porquê’ e ver como funciona a mente.
    Pensar é apenas … pensar. Mas quem ou o que sou eu quando já não sou o produto dos meus pensamentos?
    Perceber isto, é pôr-se à margem das manipulações e encontrar a sua verdadeira soberania.

    Um problema de legitimidade, mas o Sistema não se preocupa com isso porque é o resultado que conta e os fins justificam os meios… incluindo uma democracia desviada!

    Quem pensa realmente que os meios de comunicação social Portugueses são independentes? Nenhum deles é capaz de sobreviver sem subsídios públicos (os poderes que sejam), ou sem um grande financiador que “tapa o buraco” para evitar a falência. Temos o que merecemos: uma unidade de pensamento e análise desanimadora que vai ao encontro dos interesses do sistema em vigor.…

    Todos os mérdias que fedem a dinheiro, só de olhar para eles fico enjoado.
    O que são eles, estas pessoas que são pagas com jeitinho para nos tentarem influenciar, será que não somos capazes de pensar por nós próprios?
    Ninguém tem vida ou morte sobre si, quanto mais ditar a sua conduta, sabemos a diferença entre o bem e o mal e neste momento estamos a testemunhar os traseiros falsos, e somos meros espectadores que vêem o nosso próximo futuro a desenrolar-se, o que não será feliz.

    Merecemos os nossos funcionários eleitos.
    Não estamos em “democracia”, mas sim em “bem-estar gerido”.

    Sim, mas quando se começa a fazer estas perguntas, é preciso ir até ao fim. Portanto, o que sou eu se sou mais do que os meus pensamentos. As pessoas preferem mentir a si próprias, é menos doloroso.
    O plano para reduzir a consciência das massas está a funcionar perfeitamente, operando através do medo (guerra, fome, doenças, etc.) e acelerando o ritmo de vida. Os meios de comunicação social são estímulos, nada mais. As pessoas stressadas começam a acreditar que são os seus papéis: é reconfortante.
    Estamos em V para Vendetta, globalia e “democracia na América” ao mesmo tempo.

    Para mim, o jornalismo e os meios de comunicação social em geral já não estão em fase com a ética do jornalismo. Em teoria, o jornalista deve relatar a informação tal como ela é, sem a interpretar e permanecer objectivo. Nesta campanha de guerra todos podemos ver a parcialidade do sistema … A equidade já não existe. Só espero que o povo não sejam mais enganado e que estejam de acordo com a sua consciência sem atribuir importância à propaganda .

    A política escolhida é a de destruir a economia para que estejamos totalmente dependentes do sistema.
    A mão que dá está sempre acima da mão que recebe.

    Entre a moeda digital, o rendimento básico e a crise que sufoca a economia até 2030, uma grande população de empresários terá ido à falência.

    Nem sequer estou a falar dos seus empregados.

    Estas “fissuras” das notícias, o vento muda,. Em suma, eles asfixiam-nos há muito tempo, e ainda se agarram à cadeira. Não esqueçamos os jornalistas que recebem ordens em Portugal, conhecem aqueles que mentem, com sotaque de sinceridade, mesmo aos olhos de todos, como um politico, diante dos desfavorecidos. Estas paletes  de mentiras, se não são directamente responsáveis, são no entanto os transmissores de mentiras. Eu não disparo com uma caçadeira, mas forneço, em cartuchos!

    Numa altura em que o nossos queridos ministros tem um um plano de pobreza, está ele a antecipar a pobreza máxima no futuro ou está a enviar uma mensagem aos ricos, mas para que fim?

  2. O regresso do Marques Mendes. As técnicas de venda esmeradas, interiorizadas até ao sinapse. O produto é tóxico, mas para ele conta a embalagem e os dotes retóricos do traficante perfeito. Na lota adoramos a peixeira, “venha cá, freguês!”, na televisão o Marques Mendes, com o gesto estudado, a levantar a “europa frouxa”. O ambiente litúrgico que envolve o freguês, na lota e na televisão, levou anos a construir. O freguês de ambas interiorizou-o, é disto que ele gosta.

    A NATO é uma instituição grave, discreta, que se move na sombra. A morte não quer publicidade. O crime é sagrado, o terror cuidado. A NATO é uma força militar de ocupação da Europa, sob o comando dos Estados Unidos. Criada em 1949, a Europa lambia as suas feridas da II Guerra Mundial. A União Soviética tinha acabado de quebrar os dentes ao nazismo. Por todo o mundo civilizado uma profundo suspiro de alívio, uma admiração e um respeito sem limites pelos sovietes.

    A União Soviética derrotou o nazismo mas não o eliminou. As entranhas onde foi gerado e criado, as forças que o sustentaram continuam vivas. Na Europa foram debilitadas mas nos Estados Unidos estavam intactas. Para o capitalismo americano a guerra fora um bom negócio. O colonialismo americano aperfeiçoou-se e expandiu-se. O racismo levou uns retoques de marketing. O militarismo dilatou-se.

    A NATO veio ajudar as elites europeias desmoralizadas a ganhar pé. Os cacos espalhados pela guerra foram apanhados e colados. O capitalismo americano tomou conta do capitalismo europeu. Tomou conta das suas colónias, adaptou e puxou lustro ao seu racismo. Sob o manto da NATO o militarismo alemão foi europeizado. Bases militares instaladas, armas nucleares camufladas, apontadas para Leste. O anticomunismo foi aprumado, restaurado, modernizado. Com amplas e profundas campanhas de marketing e publicidade, sustentadas e apoiadas pela comunicação social e por Hollywood, os povos europeus aprenderam as novas verdades: Os Estados Unidos é que tinham derrotado os nazis e o comunismo libertador era uma ameaça para o mundo.

    Não se pode dizer que Marques Mendes mente. Marques Mendes é um traficante das grandes “verdades” americanas. As suas técnicas de venda das verdades construidas nos laboratórios de marketing da NATO são rebuscadas. Como qualquer traficante de produtos tóxicos nem sequer tem de se interessar pelas qualidades do produto, ele quer é vender, esse é o seu negócio. E a cartilha do marketing é a mesma para toda a fauna que pulula nos estúdios.

    Marques Mendes recebe as latas de pomada tóxica dos armazéns da NATO, a televisão monta-lhe o palanque, ele divulga o produto rançoso. Nas feiras o arengueiro está em cima de uma grade de cerveja e propala aos quatro ventos. O Marques Mendes tem a televisão do amigo, a bem-querença do Presidente, a cobertura do PSD e do PS e todos os seus satélites, a anuência decorativa das moderadoras, a ausência forçada das moscas.

    A esquerda, falo da esquerda, que resiste e insiste na qualidade do seu produto, não pode nem deve usar estes estratagemas sórdidos próprios da candonga. A democracia da esquerda, falo da esquerda, não pactua com nazis, militaristas, colonialistas, racistas. A esquerda quer conhecer o produto que vende ao seu povo. A esquerda abre a embalagem, perde muitas horas a analisar e a explicar o produto. Em nome da verdade.

  3. Adorei a forma análoga como a comunicação social transforma a mentira numa “verdade”, mentira que é trabalhada por aqueles que continuam a não dar espaço ao pensamento individual e coletivo. Eu continuo a pensar, a fazer uso do SIM edo NÃO.

Leave a Reply to estatuadesalCancel reply

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.