O Ocidente delira: diz que há russos a fugir de metro, ao fim do dia

(Por oxisdaquestao, in Blog oxisdaquestao, 23/09/2022)

Hoje então o toque é este. Mas então a Rússia não estava em definitivo isolada, sem vistos, sem Shengen ? Mau ! Então para onde fogem os russos ? E que russos ? Imagens destas não serão do recente   colapso dos aeroportos por todo o mundo ? …


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12 pensamentos sobre “O Ocidente delira: diz que há russos a fugir de metro, ao fim do dia

  1. E eu que pensava que o Joseph Goebbels era uma personagem do passado! A hipocrisia desta imprensa que nos chega não tem limites. Mas é barata: basta publicar os “comunicados” da Nato que chegam pela Embaixada da Ucrânia!

  2. A Europa e os EUA estão a semear o vento e a tempestade e ela vai chegar !

    Ao mesmo tempo, ouço títulos, nomeadamente “Vladimir Putin desencadeia a ameaça nuclear”: lembro-me bem que foi um Inglês (no governo) que primeiro disse: “Nós também temos armas nucleares”, embora ninguém tivesse realmente falado sobre isso em voz alta até então. E no discurso de Putin, ele disse :

    “Aqueles que estão a tentar chantagear-nos com armas nucleares devem saber que o vento também pode virar-se na sua direcção.

    Assim, ele responde a ameaças, certamente com uma ameaça, mas pessoalmente, raramente vi alguém responder a uma ameaça com um pau a ser espancado. Pelo contrário, todos respondem ao estilo de “Um olho por olho, um dente por dente”.

    Parece-me que ainda tenho bons ouvidos e penso que o intérprete não cometeu um erro: os intérpretes estão muito familiarizados com as nuances, que são extremamente importantes na diplomacia, e não seriam certamente susceptíveis de cometer um erro que poderia prejudicar ainda mais as relações internacionais.

    Putin não está a dizer nada de novo excepto para recordar as regras comuns de cada país em matéria de dissuasão nuclear.
    Como o GNL, ele não ameaça mas avisa que haverá retaliação.
    Porque é que acrescentam sempre à história distorcendo ou interpretando as suas palavras para suscitar o medo?

    O mercado bolsista está a subir, enquanto que poderíamos ter esperado uma queda nos mercados devido ao medo nuclear.
    É costume dizer-se que o mercado está sempre certo, pelo que não haverá guerra nuclear para já , uma vez que é isso que o mercado acredita.

    Quando se faz um referendo a nível europeu sobre a continuação das sanções, fundos e armas para a Ucrânia, que está prestes a chegar?
    Onde está a Europa da democracia e da paz que nos é vendida nas pomposas televisões???

    Eu penso que Putin não está a brincar. Penso que quando os politicos do ocidente levar a sério os seus discursos, será demasiado tarde. Colocar pressão sobre Putin é um erro. Ele é alguém que sabe o que diz e faz.

    Aqui em 2022, estamos em “auto-controlo”, com apenas uma opção: “NATO – ou nada”.
    Isto não é apenas de grande pobreza intelectual ou constante desonestidade escondida das “boas pessoas”, mas é pior: chama-se propaganda.
    E é, infelizmente, muito bem feito!

    Não sou a favor da guerra, não sou pelos EUA, não sou pela Ucrânia, em suma, não sou a favor da festa, mas o Ocidente está demasiado ocupado a fazer de polícia e também a descriminar e humilhar Putin.
    Não é a paz, é a arrogância que conduz a mais e mais violência..

    Os EUA usaram o seu poder de veto a favor de Israel em massacres e colonatos mais de uma dúzia de vezes, por isso, porque esperam que outros respeitem as regras internacionais quando são desrespeitados à vontade. Pensem sobre isso.

    A Ucrânia não pode lutar contra a Rússia, a Rússia está a lutar contra o mundo na Ucrânia e Putin sabe disso. Pela sua honra e pela honra da Rússia, Putin nunca aceitará perder uma tal guerra. Por conseguinte, fará tudo para a ganhar. Putin mostra que não está a brincar, ele faz o que faz. É melhor evitá-lo do que cantar em todo o lado que ele é fraco.

    O Putin fala de um referendo mas o Ocidente continua a fazer ouvidos de mercador e prefere armar e apoiar o regime de Kiev contra a população civil de Donbass e despreocupadamente espezinha a democracia.

    Pontos importantes do discurso de Putin de 21 de Setembro:

    ▪️ Na Rússia, a partir de hoje, é lançada uma mobilização parcial.

    ▪️ Antes de serem enviados para unidades militares, os chamados a servir serão necessariamente submetidos a treino militar adicional.

    ▪️ A Rússia foi convidada a apoiar os referendos [em Donbass e Ucrânia.] Gostaria de salientar que tudo faremos para garantir que os referendos sejam realizados em segurança.

    ▪️ O povo ucraniano foi transformado em forragem de canhão.

    ▪️ O Ocidente foi tão longe como a chantagem nuclear.

    ▪️ Os países ocidentais pressionam Kiev a deslocar as hostilidades para o território da Rússia.

    ▪️ Em caso de ameaça à integridade territorial do país, para a protecção da Rússia e do nosso povo, utilizaremos absolutamente todos os meios à nossa disposição, isto não é um bluff.

    Que outra opção existe para um país que não quer deitar-se como a Europa perante a hegemonia americana? Putin não é um Jovem Líder!

    A) A Ucrânia sempre foi uma zona intermédia e tampão, uma terra de fricções, um país de fantasia que hoje leva Putin a vir em socorro das populações de língua russa. Esta zona é especial, é um dos pivots do controlo geopolítico. Para fazer uma comparação, o golpe de Estado na Ucrânia em 2014 equivale a ser muito mais do que a Marcha da Grã-Bretanha de Pepin the Short em 760, sabendo que a Ucrânia é uma criação artificial dos bolcheviques, é um conglomerado composto por territórios e terras russas retiradas dos polacos no Ocidente, é composto por dois blocos antagónicos, com as populações influenciadas pela Polónia e a Áustria-Hungria no Ocidente, e em parte sob a influência da ideologia nazi desde a Segunda Guerra Mundial. A Rússia nasceu por volta de 880, e foi a Rússia de Kiev que se tornou a sua capital, a Crimeia, nessa altura vassalo do Império Otomano, foi conquistada em 1783, e foi uma Ucrânia independente e fantasmagórica que nasceu num pequeno território em 1917, Desapareceu em 1921, quando Lenine criou a república socialista da Ucrânia em parte do território da Rússia, uma república que foi alargada por Estaline em 1945, e finalmente em 1954 por Khrushchev, que doou a Crimeia. Tanto por esta criação, que foi tanto artificial como totalmente antinatural, mas que foi realizada por interesses que nunca foram os seus, mas os das grandes potências.

    B) Hoje, perante o perigo estratégico americano com a NATO, os russos intervieram com base numa operação militar de desnazificação, numa proporção de força de um para três para seis, ocupam uma linha da frente de 1000 km com 150.000 para 200. Penso que a Rússia continuou a bombardear maciçamente estas linhas ucranianas a fim de prolongar o mais possível esta guerra, porque os europeus caíram na armadilha das sanções americanas contra a Rússia, e podemos ver hoje que este foi apenas um golpe para as nações da Europa que estão a afundar-se com a inflação e que não terão recursos energéticos suficientes para evitar que as suas indústrias se afundem. É um golpe de mestre, tal como o que está a ser apresentado como um desastre por uma prensa de imprensa, e presumivelmente uma escolha estratégica para empurrar os agentes da NATO responsáveis para fora das linhas de defesa e para terreno aberto, o que será ainda mais com as árvores a perderem as suas folhas no Inverno. E é aqui que entram os referendos, depois de ter deixado o inimigo sair, ou não ser capaz de os conter por falta de mão-de-obra suficiente, tornam politicamente aceitável a mobilização na Rússia, uma vez que a natureza da guerra irá mudar radicalmente com as “coisas sérias”, uma vez que o equipamento russo é concebido para condições de Inverno. Finalmente, se o conflito terminar devido à ameaça nuclear, a Rússia terá certamente expandido o seu território e cumprido a sua missão oficial, mas poderá realmente ter uma Ucrânia não neutra, vassalizada e armada à sua porta? Até quando?

  3. Está página é o maior disparate que se pode encontrar no mundo real e virtual, por si cheio de coisas pouco recomendáveis.
    O que era e no que se tornou..
    Até os comentadores não andam certamente a correr as ruas de do mundo real e ver e ouvir os testemunhos do que se passa. Não, é mais confortável em casa…
    Devem estar todos desejosos de ganhar um visto para se juntar aos que tanto apregoam, afinal no nosso canto do mundo a vida é uma merda, somos todos manipulados, andamos todos enganados, só eles têm o condão da iluminação…
    Abjecto é palavra que me ocorre.
    Assim fica claro que não vale a pena voltar a abrir esta página pois nunca mais será a mesma.

    • Boa viagem. Que você, os seus filhos e os seus netos façam boa viagem para a Ucrânia, são os meus votos sinceros. Tanto fervor a favor da guerra só pode ter uma resposta positiva e entusiasmada quando chamarem os nossos entes queridos a alistarem-se. É para aí que estamos a ir. Não pense que vai continuar para sempre a seguir a guerra no sofá com um copo de whiskie na mão. Mais uma vez: boa viagem.

      • O comentário nunca refere ser à favor da guerra, muiot menos fervor… A estátua já nem consegue ler com discernimento. Talvez esteja acossada com o estado que o blog levou. Deverá ser sofá e whisky a mais.
        Mas aínda bem que podemos ter opiniões diferentes que ele há sítios na terra me que isso não acontece.

    • Quer que façam o quê? Fugir não podem, estão as fronteiras fechadas; ficam a protestar, e já lhes dissemos o plano para destruir o país e a sua vida. Só resta a violência. Como, de resto, era mais que evidente.

  4. De facto o Ocidente delira, confuso, sem plano, sem rumo, sem liderança… estas imagens de Biden ontem em NY são sintomáticas do estado a que isto chegou

  5. Entretanto hoje no Donbass, Graham Phillips, jornalista britânico independente, acompanha os referendos e entrevista gente bonita que nunca veremos na «imprensa livre»…
    Cada um que tire as suas conclusões…

  6. Realmente apresentar uma foto do metro de Moscovo em hora de ponta para ilustrar uma “reportagem” em que se quer fazer passar a ideia de uma “fuga das galinhas” desordenada, é obra! Definitivamente, os nossos escribas histéricos já perderam toda a noção da realidade.

    Os russos são um povo esclarecido, orgulhoso, corajoso e patriota e já o demonstraram muitas vezes. Já salvaram a Europa do nazismo à custa de 20 milhões dos seus mortos. A guerra faz parte da sua cultura e vão unir-se para vencer o inimigo. Mas é claro que entre uma população de 150 milhões sempre é possível arranjar uns poucos milhares de imbecis para irem berrar para as ruas. De aí as várias minúsculas manifestações de supostos “objetores de consciência” e “amigos da Ucrânia” ou simplesmente desordeiros financiados que foram rapidamente resolvidas pela Polícia.

    Nada de novo. Com fundamentos ideológicos um pouco diferentes, tivemos ainda não há muito tempo algo semelhante em Hong Kong que a Administração chinesa, porque na altura ainda estava muito preocupada com o seu estatuto junto dos mercados ocidentais, tratou com luvas de pelica, apesar da onda de violência desencadeada pelas hordas de desordeiros a soldo.

    Só para lembrar, a Rússia está nesta fase a fazer uma Mobilização de apenas 1,2% da população em condições de corresponder às exigências, na sua maioria militares na reserva. Não ficará por aqui, obviamente, porque necessita de pelo menos 800 000 soldados para submeter completamente a Ucrânia, e ainda se espera que venham a ser abertas novas frentes contra a NATO. Por exemplo na Síria, de onde os americanos não foram ainda expulsos muito embora tenham já visto os preciosos poços de Petróleo que estavam a roubar serem explodidos por mísseis. Um primeiro aviso para saírem dali. Outras mobilizações se seguirão.

    A Rússia tem um pouco mais de 800 000 soldados no ativo, muito menos do que já teve, mais algumas centenas de milhares de pessoal auxiliar, mas não quer usar esse contingente porque poderá precisar dele para uma guerra mais a sério. Não pode colocar em causa a sua estabilidade geoestratégica defensiva para resolver o problema ucraniano.

    Para além da parte visível das decisões tomadas agora, existe uma parte invisível que nunca veremos na Imprensa russa. Importantes mudanças se farão ali nos próximos tempos para preparar o país para a III Guerra Mundial que se aproxima. Irá haver uma cada vez maior dependência da economia russa face ao interesse militar e isso implica uma progressiva centralização da economia e poder decisório.

    Basicamente um regresso à URSS, mas sem a URSS.

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