A Guerra real: O imperialismo dos valores arbitrários ocidentais versus a soberania das nações

(Simon Chege Ndiritu, in Southfront.org, 03/07/2022, trad. Estátua de Sal)

Biden e Johnson desviam fundos das economias nacionais, sem a aprovação dos cidadãos, para armar a Ucrânia “democrática”, pelo que o imperialismo abandona a sua fachada de democracia. À medida que a Rússia avança no Donbass, a NATO continua a aumentar o seu fornecimento de armas à Ucrânia. Enquanto isso, a inflação cresce nos países da NATO, e os políticos não fazem nenhum esforço para remediar a queda nos padrões de vida dos cidadãos, pois dão prioridade à guerra e às ameaças da NATO.


O Pano de fundo

O final de junho e o início de julho de 2022 estão a ser um período historicamente interessante. Houve uma rápida sucessão de reuniões dos imperialistas começando com o G7 seguida pela NATO. A reunião do G7 foi interessante porque, além das declarações para defender valores ocidentais indefinidos , a única conclusão foi uma sessão de piadas sobre as fotos caprichosas de Putin a montar a cavalo de peito nu. A reunião da NATO terminou com mais ameaças contra a Rússia e a assunção de considerar a China, localizada no lado oposto do Atlântico Norte, como inimiga. Enquanto isso, em 30 de junho, as forças russas foram tão bem-sucedidas em torno de Lisichansk que pareceram excessivamente cautelosas em anunciar o seu progresso. Por exemplo, em 29 junho, informaram controlar apenas 30% de Lisichansk enquanto as notícias da Sky, obtidas junto das forças ucranianas afirmavam que a cidade estava irremediavelmente perdida. A partir de 2 de julho, as cidades ao redor de Severodonetsk-Lisichansk estavam a cair a um ritmo sem precedentes. Os russos estavam praticamente a esmagar os seus oponentes, mesmo com custos notáveis ​​em homens e material. Neste contexto, os imperialistas prometeram ainda mais armas à Ucrânia, de acordo com o seu estilo habitual. A NATO começou por fornecer massivamente armas de pequeno porte e progrediu, num padrão quase linear, aumentando a complexidade do armamento mas reduzindo as quantidades fornecidas. Alguns aliados dos EUA já alegaram estar sem stocks.

O resvalar freudiano dos valores liberais igual a corrupção

Façamos uma comparação das opiniões da média ocidental antes e depois da operação especial. Num artigo de 2015, The Guardian relatava que a Ucrânia era o país mais corrupto da Europa, mas em 27 de fevereiro de 2022, a mesma média afirmava que lutar pela Ucrânia representa lutar pelos ideais liberais. Tal contradição externa constitui um lapso freudiano, pois ambos os artigos mostram ocidentais a saquear quer a Rússia quer a Ucrânia. Deve sublinhar-se que entre os fatores que contribuíram para a corrupção da Ucrânia estão as atividades corruptas e confessas de Joe Biden e o saque à Ucrânia empreendido pelo seu filho Hunter Biden. The Guardian, convenientemente, omitiu tais detalhes no artigo em que descreve a corrupção perversa na Ucrânia.

O segundo artigo do The Guardian, referido acima, tinha um subtítulo: “Durante muito tempo os Conservadores adoraram receber dinheiro russo pondo em causa os valores democráticos que agora afirmam que lhes são queridos. Assim, os Conservadores receberam dinheiro dos russos sem dar nenhum produto ou serviço em troca, mas continuam mantendo alguns valores queridos. Quais seriam esses valores? Neste contexto, os únicos valores que o Reino Unido, a UE e a NATO prezam são a corrupção e o imperialismo. Ambos os artigos mostram que a atual guerra travada pela UE e pela NATO visa criar condições para saquear a Rússia, a Ucrânia, a China, o Irão e o Sul global. Um dos ideais liberais do Ocidente é a crença de que todos os recursos do resto do mundo (incluindo da Rússia) devem ser negociados de uma maneira que pague tributos ao Ocidente. É por isso que esta guerra não terminará em breve.

Para além dos mísseis, projéteis de artilharia, granadas e munições que voam através das linhas de batalha na Ucrânia, a verdadeira guerra está a ocorrer noutro lugar e é dirigida por uma minoria desprezível que quer controlar o mundo, pretendendo coordenar a maioria. Eles desejam manter o império financeiro liderado pelos EUA amplamente descrito por Michael Hudson, que lhes permite obter o melhor das commodities e do trabalho e ter lucros a troco de nada. Putin e a maioria estão pedindo um mundo mais justo. Esta guerra é o confronto final entre a moeda-dívida (moeda fiduciária) e a moeda real das commodities. Amplia o apelo por um mundo mais equitativo desejado, entre outros, por Thomas Sankara, Mohammad Mosaddegh, Muammar Gadaffi e agora Nayib Bukele e Vladimir Putin. Todas essas personalidades argumentaram que todas as regiões teriam desenvolvimento equitativo se os seus países tivessem liberdade suficiente para trocar os seus recursos por dinheiro real. No entanto, as potências coloniais atlânticas, começando pela Espanha, Portugal, França, Inglaterra, Holanda e EUA, prosperaram apoderando-se dos recursos de qualquer lugar do mundo usando a violência e/ou o papel-moeda. Assim, a marca Atlântico Norte da NATO deve ser sublinhada. São apenas esses países que ficaram ricos sequestrando e escravizando africanos, negociando-os, roubando os recursos da África e da Índia e travando guerras contra a China para a vergar. De tais ações passadas, podemos deduzir o que é a ordem liberal transatlântica e quais as suas aspirações. Mosaddegh, Sankara e Gaddafi foram rapidamente empurrados para debaixo do autocarro por serem contrários a tais aspirações do Atlântico Norte, mas as coisas mudaram porque perderam o monopólio da violência que detinham.

Agindo acima do Estado-Nação

A cabala transatlântica pretende coordenar o comércio global de cereais e petróleo para obter lucros supernormais, distorcendo os preços e os fornecimentos, usando ameaças, violência, emissão de moeda, e uma narrativa falsa de valores ocidentais a que o resto do mundo deveria aspirar. Veja-se, por exemplo, o mercado do trigo e como eles pretendem regular a produção, mas não produzir. Em janeiro de 2021, o USDA informou que a Rússia planejava restringir a venda de cereais e oleaginosas até meados de 2021. Em fevereiro de 2021, a Rússia impôs tarifas de exportação sobre o trigo e limitou a exportação a 8 milhões de toneladas a partir de fevereiro de 2022. A média internacional sublinhou esses anúncios no contexto em que a Rússia era o principal exportador mundial de trigo.

A Gro Intelligence reportaria,

“O última decisão do país pode contrair ainda mais a já apertada oferta global de trigo”.

A Reuters concluiu,

“Os preços do trigo europeu subiram na segunda-feira depois da agência de notícias Interfax ter informado da proibição da Rússia às exportações de cereais”.  

A média ocidental relatou satisfeita que essas medidas teriam um impacto adverso na oferta global. Portanto, os ocidentais milagrosamente concederam a si mesmos o poder de regular o fornecimento global de trigo, mas não de produzir seu próprio trigo. Tais visões são interessantes especialmente no contexto das recentes propostas ocidentais para “descolonizar” a Rússia e torná-la um ator responsável no “palco internacional”. De acordo com os ocidentais, a Rússia e outras nações devem apenas produzir, mas não devem ter voz sobre como esses recursos são comercializados, incluindo se as suas populações têm acesso preferencial a essa produção. Por exemplo, em maio de 2022, a Índia também proibiu a exportação de trigo e os ocidentais responderam. A CNBC observou que a Índia era o segundo maior exportador global de trigo e prosseguiu;

“Os compradores globais estavam a apostar nos fornecimentos do segundo maior produtor mundial de trigo após as exportações da região do Mar Negro terem caído devido à invasão da Ucrânia pela Rússia no final de fevereiro”.

Mais uma vez, os ocidentais assumiram a pesada responsabilidade de aconselhar a Índia sobre o que fazer no interesse dos “compradores globais”. Uma abordagem mais construtiva seria reconhecer que, quer o governos russo quer o governo indiano, têm a responsabilidade fundamental de alimentar prioritariamente as suas populações em detrimento do resto do mundo. Além disso, os governos ocidentais deveriam defender a produção localizada de alimentos para salvar o meio ambiente, em vez de promoverem o transporte de trigo por longas distâncias usando combustível intensivo em carbono, admitindo que o combate às alterações climáticas é para levar a sério. No entanto, os britânicos ficariam felizes ao ver a Índia ou a Rússia exportando todo o seu trigo para os mercados ocidentais, onde os preços são sempre mais altos devido à maior oferta de dinheiro, e existindo em consequência russos e indianos a morrer à fome.

Especuladores imperiais versus trabalhadores em países em desenvolvimento

No entanto, o comportamento dos países ocidentais ‘desenvolvidos’ neste caso é um bom indicador dos problemas reais. A Rússia não foi sempre o maior exportador de cereais, e só ultrapassou outros produtores recentemente. Porque aconteceu tal facto? A resposta mais prática “é a má alocação de capital”. Há um pequeno grupo, que manipula os preços das commodities para obter lucros sem trabalho. Um exemplo disso pode ser ilustrado com base na decisão da Índia sobre a exportação de cereais. Em 20 de dezembro de 2021, a Reuters informou que a Índia havia suspendido as negociações de futuros de commodities para conter a inflação. O raciocínio por detrás da restrição das exportações da Rússia também foi reduzir os seus preços internos. Os esforços da Índia e da Rússia foram projetados para impedir a especulação sobre cereais em que grandes operadores ocidentais usando dinheiro barato comprariam futuros de cereais na Rússia e na Índia, entre outros mercados, para criar ‘escassez’ e obter lucros supernormais e, portanto, levar o mercado a praticar preços altíssimos. Com tal modelo económico, as grandes corporações ocidentais não podem empenhar-se na produção agrícola, e este é um sistema económico que a minoria do G7 quer manter. 

Um mundo em que os países em desenvolvimento fazem todo o trabalho, enquanto as megacorporações ocidentais colhem todos os lucros que as acções da Rússia, entre outros países, ameaçam atingir. Portanto, a NATO continuará armando inexoravelmente a Ucrânia e poderá mesmo intervir diretamente.

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10 pensamentos sobre “A Guerra real: O imperialismo dos valores arbitrários ocidentais versus a soberania das nações

  1. Partilho a minha análise sobre a situação geopolitica com tempo que raramente o tenho.

    Por isso esta escrita é para refletir no mundo que pode ficar feio.
    Penso que o declínio da economia ocidental provocará um conflito global quando os líderes do mundo ocidental não quiserem assumir a sua responsabilidade do que é o início de uma crise económica e geopolítica.

    Penso que o mundo inteiro chegou à conclusão de que os países da Nato não deixarão de tentar exportar a sua magnífica “democracia” para todo o mundo, como o Iraque e o Afeganistão. A partir daí, cada país digno desse nome tentará proteger a sua população contra esta ameaça global, por armas nucleares, pelo desenvolvimento económico, por alianças militares que girarão em torno de países como a China, a Rússia ou a Índia.

    Uma regra natural que ninguém será capaz de evitar, independentemente dos modelos de previsão, é o declínio após o apogeu. Estas grandes civilizações, avançadas em todos os campos, atingiram os limites das suas fronteiras e dos seus recursos naturais, mais difíceis de partilhar.

    Infelizmente, o Ocidente tornou-se cheio de si mesmo, arrogante e hipócrita em relação à sua própria população, cada vez mais distante da realidade e, acima de tudo, OVERAL, tendo-se tornado o perigo público número um.
    A prepotência é responsável pelo fim de tantos reinados, ou quando as “elites” são apenas elite de nome. A teatralização tem precedência sobre a realidade. Assim vai a armadilha de Tucídides.

    Na minha humilde opinião, os nossos dias de paz irão piorar de uma forma mais rápida, penso eu. Que mundo em que vivemos, é absolutamente triste.

    O Ocidente, apresentando-se como a comunidade internacional (menos de 20% da população mundial), diz estar a defender os seus interesses, o que é legítimo se a defesa dos seus interesses não significa destruir os outros e os dos outros.

    Pensei mesmo que era um pesadelo quando li o artigo. Penso que não temos ideia de que o mundo já não é bipolar. A China não pode ignorar o avanço e a ameaça de segurança que a Nato tem para a Rússia, porque sabe perfeitamente que é o próximo da lista.
    O resto do mundo tem-nos numa trela mais apertada do que antes.
    O Tigre Siberiano e o Dragão Azul, não sei o que o Ocidente está a pensar, mas vamos realmente perder. Sinto pena destes líderes. Já nem sequer somos cínicos.

    O Ocidente não tem qualquer desejo de um mundo com relações de poder equilibradas, com múltiplos pólos de decisão e organização. Consequentemente, estão dispostos a fazer tudo para manter a sua hegemonia, e é precisamente esta teimosia que irá causar o colapso do seu poder ou a conflagração geral do mundo. Não se pode dominar os outros para sempre, não há nenhum exemplo na história humana em contrário .

    Não são contra ninguém, mas defendem-se daqueles que lutam há séculos para os dividir e colocam em dificuldades todos os seus esforços para reforçar a coesão social e o desenvolvimento económico.

    Libertem-se neste século XXI desta mentalidade segundo a qual para fazer viver a economia do país terão de colocar outros países em dificuldades ou em colonização.

    O mundo justo não aceita estes argumentos sem uma base real.

    Pode-se dizer que a China no século XIX e a Rússia nos anos 90 foram sujeitas às acções do Ocidente e estão, portanto, determinadas a não deixar que isso se repita. As revoluções cromáticas financiadas pelo Ocidente e frequentemente realizadas por politicos doutrinados pelos meios de comunicação social ocidentais não passaram despercebidas nestes dois países e os seus resultados calamitosos.

    China = Super potência económica
    Rússia = Superpotência Militar
    China + Rússia = adversário quase invencível.

    Os jornalistas estão demasiado polarizados. Consideram que a sua visão egocêntrica (pensam que são os únicos que têm razão) é relevante e que os ocidentais podem fazer o que querem e impor os seus diktats (a palavra é apropriada para descrever o comportamento).
    Por outro lado, estamos a começar a ficar cansados dos comboys americanos, que culpam os outros pelo que eles próprios fazem. Estamos a ficar cansados das sanções impostas quando desagradamos aos americanos.

    O que os jornalistas não mencionam é que o número de aliados da China e da Rússia está a crescer todos os dias. Quase toda a África está agora do lado do bloco Rússia-China, tal como partes da América Latina, Indonésia e partes do Sudeste Asiático.
    Parece-me que o aumento das tensões, orquestrado pelos americanos (sem dúvida em nome da precipitação a que se condenaram ao intervir na Ucrânia democrática), nos está a conduzir a um beco sem saída.
    Um Sino Russo G2? São já 5 países (os BRICS) e não dois, e estes 5 países irão em breve aumentar para 9 (África do Sul, Indonésia, Argentina, Irão).

    Para compreender porque é que cada vez mais países emergentes apoiam a aliança Russo-Chinesa, basta olhar e comparar a reunião do G7 com a reunião dos BRICS que teve lugar recentemente.
    G7 (Ocidental): O tema chave foi, a Rússia é o problema a curto prazo e a China eo problema a longo prazo. Como podemos destruí-los, contê-los e não deixá-los ultrapassar-nos economicamente, tecnologicamente, militarmente, etc., para que continuemos a ser os senhores do mundo. É uma política baseada na prevenção, interdição e destruição.

    BRICS (países emergentes): A questão chave era, como construir um sistema ou sistemas que satisfaçam as expectativas dos diferentes países. Como podem os diferentes países, cada um com as suas próprias dificuldades, cooperar?
    É uma política baseada na cooperação e na construção.
    Esta é a diferença entre o Ocidente e o Oriente.

    A terceira guerra mundial será nuclear, vamos ter cuidado com as escolhas feitas pelos nossos decisores, cada um dos quais quer afirmar a relevância e o poder das ideologias nacionais, querendo impô-lo pela vontade ou pela força aos outros.
    Todo este conflito é ideológico no seu âmago. Temos de aceitar a ideologia um do outro sem aderirmos a ela. Mas nenhum deles é realmente perfeito, desde a democracia ao comunismo. A universalidade é aceitar o outro com os seus limites e as suas luzes.

    Uma das características do FIM de um sistema é a contracção. Diz-se (referindo-se à Ucrânia): “Todos os países são soberanos. A Ucrânia tem o direito de escolher os seus parceiros (para aderir à à Nato). Ao mesmo tempo, condena o facto de a China escolher a Rússia como eu principal parceiro estratégico. A Índia também não condenou a agressão russa… Porque é que só a China é o seu alvo? Resposta: Porque ameaça a sua hegemonia no mundo.

    Então, Ursula Van Der Leyen,Macron, Biden, Johnson , Trudeau, Stotenberg, …estão satisfeitos? De acordo com os desejos dos todo-poderosos e de Davos?

    Os rothchilds esfregam as mãos .

    O Ocidente e os EUA não criaram um mundo perfeito porque a África tem tido guerras há 65 anos. A China não foi a causa destas guerras e não tomou parte nelas. A Rússia não é a causa das guerras em África durante 30 anos, nem é a causa das guerras no Afeganistão, Síria, Líbia, Mali, Colômbia e Iraque. Porquê todo este sofrimento sob o domínio americano e europeu? Contra quem a China tem agredido durante os últimos 65 anos? Taiwan é chinês, o problema é que os EUA estão a utilizá-lo contra a China. Os EUA não gostam de grandes países unidos que não dominam.

    O hipócrita pode fingir, mas acabará por admitir a sua hipocrisia sem se aperceber disso. Todos os jornalistas reconhecem que a ambição do Ocidente é bloquear as potências emergentes pelo caminho, e não defender a paz mundial, na qual gostariam que o mundo acreditasse e que é promovida em excesso pelos seus meios de comunicação social. De facto, da mesma forma que arrastaram a Rússia para uma guerra com a Ucrânia para enfraquecer a sua força militar e económica, têm como objectivo provocar uma guerra entre a China e Taiwan. Esperamos que não utilizem o argumento de ajudar Taiwan a defender-se contra a agressão chinesa enviando armas e homens para Taiwan quando for fomentada uma guerra entre estas duas nações irmãs.

    Acontece que em alguns países, os políticos começam a sentir a pressão vinda de baixo. A grande massa das populações naquilo a que se chama o resto do mundo tornou-se claramente anti-ocidental, o que levanta mesmo a questão da segurança dos seus bens e de ter para além do próprio posicionamento das autoridades. Penso que é preciso aprender a ter claramente uma âncora local de alguma forma ..

    Muitos políticos ocidentais vão tremer,ou outra coisa pior..

    “A estabilidade que conhecemos há 20, 30 anos…”
    Estabilidade na progressiva destruição das liberdades, direitos e ganhos que nós (em Portugal) tivemos tanta dificuldade?
    Estabilidade na crescente destruição dos recursos?
    Estabilidade no desencadeamento de guerras por todo o globo (pelos EUA a 99%, e os seus vassalos) que inevitavelmente causaram a situação actual?
    Estabilidade sem contra-poder suficiente para estar nesta cultura uniformizada e empobrecida pelo e para o mundo comercial.
    Em suma, não temos exactamente a mesma visão desta “pax americana”…

    Gostaria de acrescentar que o principal factor que nos tem impedido de ter guerras na Europa Ocidental desde 39-45 é a dissuasão nuclear (como é o caso de todos os países que possuem e dominam a bomba atómica).

    • «O Ocidente, apresentando-se como a comunidade internacional (menos de 20% da população mundial»

      Na verdade são já menos de 15%, e a tendência é para quem dentro de anos sejam só 10%. E no entanto a “ordem mundial baseada em regras” é a deles imposta aos outros, a NATO “tem de ser global”, só o nosso modelo (o deles, de Davos) de “democracia liberal” é que é aceitável e tem de ser espalhado à força sempre por “coincidência” nos países onde se encontram recursos naturais ou outros interesses geo-políticos, tem a maioria dos acentos no Conselho de Segurança na ONU, e com um território super-fragmentado (cheio de micro-estados inventados tipo Luxemburgo ou Ilhas Virgens Americanas) continua a ter um terço dos votos na Assembleia Geral da ONU.
      Em nome de qualquer coisa que se pareça com uma democracia Mundial, isto não é sustentável e já está a colapsar. E ainda bem, para os outros 85% do Mundo.

      Era mesmo este o momento em que a Europa (e Japão, e Coreia do Sul, e Austrália, e Nova Zelândia) precisava de ter líderes, que compreendessem que sem soberania não há democracia interna, apenas submissão ao colono externo. Que este era o momento da afirmação de vozes que merecessem ser ouvidas, começando com pedidos de desculpa e orçamentos de re-construção aos Iraques, Afeganistãos, e companhia.
      Talvez nesse cenário a Europa ainda pudesse ter uma palavra a dizer no século XXI.
      Mas não, só temos “líderes” que tomam decisões completamente sem lógica, contra o nosso presente, contra o nosso futuro, contra a nossa convivência em paz. E tudo para agradar aos EUA, que por sua vez faz discursos nas fábricas do Complexo Militar Industrial, à frente de grandes cartazes a dizer: “For Ukraine”.
      Se isto não tem explicação lógica decente, só pode ter explicação ilógica (são doidos tipo o Polaco ou os do Báltico ou ignorantes tipo Liz Truss ou negligentes tipo Charles Michel e Von Der Leyen) ou explicação lógica indecente (são agentes do Pentágono/CIA, ou são corruptos com saco azul pago pela oligarquia a quem esta crise e esta guerra interessam).

      E a solução pacífica aqui tão perto e tão fácil de obter:
      1) fim imediato dos envios de armamento para a Ucrânia (e os EUA nem precisam concordar, uma vez que nada depende deles, nem eles têm qualquer capacidade para fazer as entregas)
      2) artigo na NATO a garantir que não se pode expandir mais, e que EUA não podem ter bases/mísseis na Europa. E a exigência simétrica feita à Rússia: nem mais um centímetro para Oeste.
      3) libertação de Assange (e de outros como Alina Lipp), e fim de todos os instrumentos de censura entretanto criados, quer por governos quer nas redes sociais (para obedecer a leis de governos e União Europeia)
      4) crítica à natureza do regime ucraniano, condenação à violação dos acordos de paz de Minsk, e exigência para expulsar todos os miltantes nacionalistas e nazis das suas forças oficiais
      5) fim imediato de TODAS as sanções ilegais (não só à Rússia, como a muitos outros países), e ameaça de aplicação de sanções contra quem violar esta medida (um paradoxo jeitoso para fornicar o juízo dos americanos viciados em sanções a mais de 50 países do Mundo)
      6) um pedido de desculpa formal dos países da Europa à Rússia, e início de conversações em boa fé para normalização do comércio Euro-Asiático
      7) chegados aqui, agora sim a exigência do fim de todas as hostilidades na Ucrânia, e início de conversações em boa fé para uma arquitectura de segurança na Europa que inclua as preocupações de todos. EUA completamente de fora das negociações.
      8) actos diplomáticos para matar por completo qualquer ideia de “NATO Mundial”, e declaração a apoiar a política Uma China, com palavras de desincentivo aos “Zelensky-wanna-be” de Taiwan, e condenação dos EUA caso estes continuem a insistir na desestabilização também daquela zona
      9) todos os activos dos EUA na Europa congelados, e usados para a re-construção de Iraque, Líbia, Afeganistão, etc
      10) condenação firme e incondicional da ditadura racista assassina (Apartheid) de Israel, e exigência de imediato respeito pelas fronteiras definidas na ONU
      11) aplicação de controlo de preços na Europa, através do corte de margens, ou ameaça de taxação a 100% das receitas extra (em relação ao período pré-inflação)
      12) fim da livre circulação de capital na Europa, e início das negociações para o regresso ordenado às moedas nacionais, mantendo o €uro como moeda usada para pagamentos internacionais de forma a combater o dólar e a possível nova moeda dos BRICS e companhia
      13) fundos europeus deixam de estar presos a imposições ideológicas (NeoLiberais) e austeritárias, e passam a ser usados como empréstimos por cada país, de acordo com as suas necessidades e prioridades
      14) fim da louca corrida ao armamento (+2% para a NATO), e estabelecimento de uma meta mínima para investimento em re-industrialização, construção e manutenção de infra-estruturas, e soberania/auto-suficiência alimentar de cada país, sem que essa verba entre em quaisquer limites de défice (uma vez que cada €uro assim investido significará 2€, 3€, ou mais €uros de PIB nos anos seguintes, e como tal não é dívidas, mas sim a forma como se garante que a dívida anterior é paga. Isto é o Bê-à-bá da macro-economia)
      15) política de substituição de importações ou, quando não possível, de substituição de importações longínquas por importações próximas, para reduzir pegada ambiental completamente parva que é feita nos transportes nas cadeias actuais de produção
      16) auto-suficiência da Europa em energia, não para castigar a Rússia, mas porque tem de ser e é o mais correcto. Isto implica debate sério sobre a nova geração de centrais nucleares, de longe a forma que menos contribui para o aquecimento global e que menos quantidade de lixo produz (apesar de produzir a mais perigosa forma de lixo)
      17) leis que proíbam o financiamento estrangeiro de canais, think-tanks, movimentos políticos em cada país. Essa é a lacuna usada pelos EUA para chegarmos ao actual nível ridículo de ingerência (dos EUA) e vassalagem (da Europa), e não pode mais voltar a ser tolerado.
      18) e para relançar a economia europeia com moedas nacionais (como nos anos 90), e como a dívida de muitos países não passa neste momento de um valor virtual numa tabela de uma base de dados do Banco Central Europeu, o perdão total e incondicional de tal dívida, e ainda um mecanismo emissão de Eurobonds (cabaz de dívida de todos os países da UE) em que o comprador paga os mesmos juros a todos, mas cada um gere a sua própria dívida. Ou seja, não é uma emissão de dívida conjunta (que não passa de uma armadilha pró-federalista não-democrática).

      É este o meu rascunho, assim de repente, para começar a trabalhar em nome da paz, da segurança, da diplomacia, do respeito pelas regras das Nações Unidas, e da prosperidade de TODOS os povos. Seria um bom começo, e de certeza merece muitos ajustes feitos por outros pontos de vista.
      Mas há um grande problema: a Europa, tal como está, não vai fazer NADA disto. Vai mesmo em direcção à falésia, com uns óculos de realidade virtual colados à cara a mostrar só a “imprensa livre”, e enquanto o Tio Sam toca a música de fundo com uma flauta…
      E porquê? Porque o Homo Sapiens Sapiens é a sub-espécie com a denominação mais errada de sempre. E logo um erro cometido duas vezes seguidas… Nem “homem sábio” é, quanto mais “homem sábio sábio”!

  2. Claro que toda a gente que sabe alguma coisa, sabe que as economias ocidentais desenvolvidas são essencialmente financeiras, e que o seu elevado PIB é perfeitamente virtual. As transacções financeiras, por exenplo, empréstimos para a compra de bens e serviços, geram lucro aos bancos e entram no PIB, mas nada é produzido excepto o próprio dinheiro, que neste caso se resume a bits e Bytes nos sistemas informáticos bancários.

    Assim se explica que os EUA, por exemplo, tenham o segundo maior PIB do mundo e também a maior dívida externa. Para escaparem à ruína e se manterem como Potência mundial não podem permitir que o dólar seja arredado da sua actual posição de moeda de referência nas transacções internacionais. O mesmo se aplica ao euro, que não é mais do que um derivado do dólar. Isso é sabido.

    Sobre a situação de guerra na Ucrânia e a disponibilização de ajuda militar da NATO ao respectivo governo fantoche, parece-me oportuno dizer o seguinte:

    A Ucrânia está a solicitar ao Ocidente 1.000 peças de artilharia e 300 sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, mais do que todo o inventário de serviço activo do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA juntos. A Ucrânia também solicita 500 tanques de batalha principais – mais do que os stocks combinados da Alemanha e do Reino Unido. Então, para manter a Ucrânia activa no campo de batalha, a NATO está a ser solicitada a reduzir as suas próprias defesas a literalmente zero.

    Mais revelador, no entanto, é o que os números dizem sobre a força de combate da NATO contra a Rússia. Se esta organização está a ser solicitada a esvaziar seu arsenal para manter a Ucrânia no jogo, então devem considerar-se as perdas sofridas pela Ucrânia até aquele momento e que a Rússia parece capaz de sustentar seu actual nível de actividade de combate indefinidamente. Isso significa que a Rússia acabou de destruir o equivalente ao principal poder de combate activo da NATO e nem “piscou”.

    Podemos apenas imaginar os cálculos em andamento em Bruxelas, enquanto os estrategas militares da Aliança Atlântica ponderam o facto de que sua força militar é incapaz de derrotar a Rússia numa guerra terrestre convencional. Esta é a verdade feia sobre a Ucrânia hoje: quanto mais tempo a guerra continuar, mais ucranianos morrerão e mais fraca a NATO se tornará.

    E recordo aqui que a Rússia está a usar na Ucrânia menos de 10% da sua capacidade militar total, tanto em homens como em equipamento…

    Reconhecendo finalmente a realidade, o secretário-geral da NATO, Jen Stoltenberg, anunciou recentemente, ao discursar na Finlândia, que a Ucrânia provavelmente terá que fazer concessões territoriais à Rússia como parte de qualquer possível acordo de paz. Ele questionou: “Que preço (os ucranianos) estão dispostos a pagar pela paz? Quanto território, quanta independência, quanta soberania (…) eles estarão dispostos a sacrificar pela paz?”

    Então, o secretário-geral da Aliança Atlântica responsável por empurrar a Ucrânia para seu actual conflito com a Rússia está agora propondo que a Ucrânia esteja disposta a aceitar a perda permanente de território soberano porque a NATO calculou mal e a Rússia, em vez de ser humilhada no campo de batalha e esmagada economicamente, está a vencer em ambas as frentes.

    Enfim, como disse recentemente a velha raposa Henry Kissinger, “ser inimigo dos EUA pode ser perigoso, mas ser amigo é letal”. Tudo aquilo em que os americanos tocam acaba destruído, de uma maneira ou de outra. Isto inclui a União Europeia, como provavelmente veremos em breve.

    Dados militares recolhidos a partir do texto do analista Scott Ritter: “The Fantasy of Fanaticism”

    https://consortiumnews.com/2022/06/25/scott-ritter-the-fantasy-of-fanaticism/

    P. S.

    Li com alguma atenção, e muita condescendência, o recente texto do inefável Miguel Sousa Tavares transcrito aqui na Estátua de Sal. Ele disse uma série de coisas obviamente corretas sobre a crise da Ucrânia e a possibilidade real de uma guerra nuclear, tendo como sempre a preocupação de ser, ou aparentar ser imparcial, como convém a todos os comentadores “nem-nem” que se prezam.

    Mas na parte final, lembrando-se a tempo que escreve para jornais de direita e não querendo arriscar o “tacho”, atirou que a presente situação se deve, sobretudo, ao “trágico e imperdoável erro de cálculo de Vladimir Putin”. Meu caro, se a Rússia está a ganhar a guerra em todos os níveis, incluindo o político e o económico, o erro foi da Administração Biden e dos respectivos lacaios. Onde se inclui a União Europeia. E você, por muito que tente disfarçar.

  3. Caro Estátua de Sal, como sabes, quando leio qualquer coisa absolutamente estapafúrdia, costumo ir verificar de onde vem a “merda” que estou a ler.
    Por partes: “SouthFront (sometimes written South Front) is a multilingual fake news website registered in Russia that “combines Kremlin talking points with detailed ..”
    SouthFront
    From Wikipedia, the free encyclopedia

    Founded 2015
    Area served Worldwide
    Industry News media
    URL southfront.org
    SouthFront (sometimes written South Front) is a multilingual news site registered in Russia that “combines Kremlin talking points with detailed knowledge of military systems and ongoing conflicts and attempts to appeal to military enthusiasts, veterans, and conspiracy theorists.”[1] According to the European Union’s EU vs Disinfo, SouthFront publishes news focused on “security issues, foreign policy, military analysis and reports on military hardware” while “loyally relaying whatever suits the Kremlin.”[2]

    Contents
    1 Reports of disinformation
    2 History
    3 Collaboration with Veterans Today and Veterans News Now
    4 Social media
    5 References
    6 External links
    Reports of disinformation
    In 2016, Finnish journalist Jessikka Aro writing in Springer Link described SouthFront as “an allegedly citizen-sourced project that looks more like a suspicious information operation.” Describing it as “a fascinating hybrid of revealingly detailed military intelligence and totally bogus stories,” she said that the site’s content centers on “the success of Russia’s armed forces, and showing off Russia’s weapons.”[3]

    In 2020, the US State Department described SouthFront as part of Russia’s “disinformation and propaganda ecosystem,” where Russian state actors team with others whose connection to Russia was less clear, in order to get wide attention for their ideas.[1]

    In 2021 and again in 2022, the US Treasury announced sanctions against SouthFront, calling it in 2021 “an online disinformation site registered in Russia that…attempts to appeal to military enthusiasts, veterans, and conspiracy theorists, all while going to great lengths to hide its connections to Russian intelligence.”[4][5]

    The 2022 Treasury report alleged that SouthFront was sanctioned in part for being “owned or controlled by, or for having acted or purported to act for or on behalf of, directly or indirectly, the FSB” which is Russia’s successor to Soviet Union’s KGB.[5]

    History
    In 2014, Radio Free Europe, reported: “The English-language Facebook page for South Front, which has slightly more than 11,500 subscribers, is a mix of carefully selected ‘news’ from the region — usually from sources like LifeNews, a video news outlet believed to have ties to Russia’s security services — and anti-Ukrainian and anti-Western memes.”[6] They described SouthFront as “a group supporting pro-Russian separatists in eastern Ukraine.”[6]

    Writing in 2019, the European Union’s East StratCom Task Force analyzed site meta-data and reported, “South Front is registered in Russia, money donated to the site goes to Russia and the editor is named Anastasia. But the most compelling evidence for South Front’s being Russian is in the content…South Front is loyally relaying whatever suits the Kremlin, pretending not to be Russian.”[2] Two days after that report appeared, SouthFront anonymized their videos, removing Russian text that had listed the name of their video editor as “Natasha.”[7] The second report also cited WHOIS information for southfront.org, showing the domain was registered on April 30, 2015, with Russian registrar REG.RU.[8]

    In 2022, the US Treasury department said, “Although it previously focused on the 2020 U.S. presidential election, SouthFront has also spread information suggesting that Ukraine or NATO could use chemical weapons within the country with hopes to blame it on Russia.”[5]

    Collaboration with Veterans Today and Veterans News Now
    In 2017, researchers at Oxford University’s Internet Institute studied the collaboration of SouthFront with two US-based sites, Veterans Today and its sister site Veterans News Now.[9] Veterans Today is “a fake news site actively pushing the Kremlin party line,” according to University of Washington professor Kate Starbird.[10]

    Philip N. Howard, one of the paper’s coauthors, told McClatchy DC the three websites underlay “an entire ecosystem of junk news about national security issues that is deliberately crafted for U.S. veterans and active military personnel…a complex blend of content with a Russian view of the world – wild rumors and conspiracies.”[11] The Oxford researchers concluded that the three sites were more successful on Twitter than on Facebook, saying “on Twitter there are significant and persistent interactions between current and former military personnel and a broad network of Russia-focused accounts, conspiracy theory focused accounts, and European right-wing accounts.”[9]

    SouthFront representatives responded to a Politico story about the Oxford study with an email saying they had no connection to Russia’s government, adding that describing them as part of a Kremlin network was “contrary to the principles of freedom of speech and .. discriminatory against Russians.”[10]

    Social media
    In April 2020, Facebook and Twitter deleted many pages and accounts they said were linked to “Coordinated Inauthentic Behavior” by Russian actors, mentioning South Front as having “pushed misleading articles, questioning the results of the 2020 presidential election and the efficacy of Covid-19 vaccines.”[12]

    According to EU vs Disinfo, however, both SouthFront and Crimea-based Newsfront were able to evade much of the Facebook effort.[13][14]

    In February 2022, Meta (formerly Facebook, Inc.) took action against both SouthFront and NewsFront, for a new round of deceptive activity.[12] The Facebook report said that a network of fake accounts claiming to be people from Kyiv amplified content from “websites masquerading as independent news outlets, publishing claims about the West betraying Ukraine and Ukraine being a failed state.”[15]Keep SouthFront Alive!
    DEAR FRIENDS,

    Mas parece que há pouco pessoal, além de ti e do Marquitos, a querer comer a merda que o Southfront caga. Só vivem de doações, em Bitcoin, Bitcoin Cash e Monero, mas parece que estão em dificuldades financeiras…………….

    Since July 1, SouthFront has collected 100 USD. This is about 2% of the monthly budget needed to continue SouthFront work and further.

    Keep SouthFront Alive!

    Unlike propaganda structures funded by the Euro-Atlantic establishment, SouthFront operates thanks to the audience’s donations. We will not be able to survive without your help.

    SUPPORT OUR WORK:

    If you want to support SouthFront by donations or financing please contact us via info@southfront.org
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    Quanto ao mandingo Simon Chege Ndiritu, tudo o que consegui saber dele, além dos artigos que a Southfront publica com a “assinatura” dele, foi um simpático filmezinho sobre as “maravilhosas praias de areia de USA”. Sabe a pouco, ou o mandingo tem algo de mais saboroso ?

    • Acho que és mais esperto que isso. Por que raio é que o tipo que escreveu na Wiki será mais credível que o South? Porque não escreverá ele fake reports sobre o South? Mas, em qualquer caso, para ti só são credíveis as fontes mainstream. Por esse andar nunca mais lá chegas. E continuas sempre a cometer o mesmo erro: nunca discutes as mensagens, limitas-te a atacar e a denegrir a credibilidade dos mensageiros.

      • Cara Estatueta da NaCl, nada pode ser menos credível do que uma “fonte” ( diria, antes, cloaca ) que só nos diz coisas que vão contra todas as evidências e senso comum. E tens colhões de razão, quando as mensagens são tão tolas como é o caso presente, não perco tempo a discutir algo que não existe, vou logo directo à jugular do mensageiro, no caso o mandingo Simon Chege Ndiritu que, na internet, apenas tem a referência de ter feito um filmezito sobre as praias de areia…………………americanas. São gajos destes ( se é que a personagem existe, o que duvido ) que nos despertam uma irreprimível admiração pela Ku-Klux-Klan………………..Assinado: The Great White Dragon.

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