Não viram nada em Odemira

(Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 14/05/2021)

Miguel Sousa Tavares

1 António Costa foi a Odemira levar as boas notí­cias: acabou a cerca sanitária e os escravos podem voltar ao trabalho a tempo de os “empresários” terem quem lhes colha as preciosas framboesas, símbolo, disse alguém do Governo, da “modernização da nossa agricultura”. E, quanto às “degradantes condições de habitação” dos escravos, o PM levava dois protocolos para assinar com a autarquia e as três associações de empresários ditos agrícolas, para, até Março do ano que vem, começarem a pensar como substi­tuir os contentores transformados em habitações condignas pela resolução do Conselho de Ministros de 2019 por qualquer coisa mais decente, talvez casas, daquelas em que vive gente. Não foi difícil convencer os ditos empresários a assinar os protocolos: as casas vão ser pagas com verbas da ‘bazuca’ e de outras origens — ou seja, na totalidade ou em parte, os contribuintes vão chamar a si a solução de alojamento dos trabalhadores destes empresá­rios visionários. Se considerarmos que ainda há pouco o ministro da Administração Interna e a secretária de Estado da Imigração garantiam que Odemira era um caso exemplar de humanidade e integração de populações migrantes, não se pode deixar de considerar isto um grande avanço. Embora, como é óbvio, se tudo se cumprir, aqueles infelizes ainda tenham de esperar muitos anos e de apanhar muitas toneladas de framboesas até conseguirem viver num local a que se possa chamar casa e dormir numa coisa a que se possa chamar cama.

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De fora, porém, ficaram as questões laborais e ambientais. Quanto às primeiras — as situações em que os trabalhadores pagam à cabeça milhares de euros pelo privilégio de virem trabalhar para Portugal, os contratos em que lhes garantem vir ganhar mil euros e depois lhes entregam 200, as empresas que os subcontratam e depois desaparecem, a falta de protecção social a todos os níveis —, tudo isso é matéria de investigação remetida para um futuro sem data. Quanto à questão ambiental, António Costa foi bem claro no Parlamento: Odemira são 7000 hectares (e o triplo dessa área previsto), que, por si só, representam 15% das exportações de frutos, legumes e flores do país. E está tudo dito. O resto, a destruição da paisagem de um Parque Natural, a contaminação dos solos e o uso intensivo de água onde ela escasseia e em Rede Natura e Zona de Reserva Agrícola, isso pouco importa. Os discursos sobre a agricultura sustentável e amiga do ambiente são bons para os programas de Governo, mas não servem para governar. Até o PAN achou mais importante felicitar antes o Governo por ter acabado com a transmissão de touradas na RTP do que exigir o fim da agricultura superintensiva em parques naturais e reservas ecológicas.

Tenho pena de quem quer governar para governar assim. Tenho pena de quem terá de pagar as consequências no futuro por quem governou assim. Porque não é só Odemira e o Sudoeste alentejano: é o Alqueva, as Beiras, o Algarve. Não é só a semear frutos silvestres e alfaces e flores: é frutos exóticos, frutos tropicais e culturas predadoras expulsas de outras paragens. Não é só na agricultura: é na apanha da amêijoa japonesa (invasiva e não comestível) no estuário do Tejo e já começa a ser em negócios que justamente só existem porque existem empresários sedentos por uma mão-de-obra dócil, disposta a dormir aos 16 num contentor, a fritar de calor no Verão e a morrer de frio no Inverno, ganhando 3 euros à hora.

E não são só os empresários e as máfias dos intermediários que não se importam de os explorar: como se pode ver em Odemira ou na região do Alqueva, são também os locais, o povo, sim, o bom povo português, que não tem escrúpulos em cobrar 130 euros mensais por uma enxerga miserável num pardieiro onde vivem 18 imigrantes (2340 euros mensais pelo pardieiro) e onde nem animais deveriam viver. E não é só o facto de toda esta próspera economia viver à margem da lei, do Fisco, da Segurança Social, do Estado de Direito: é a miséria moral que tudo isto revela sobre nós mesmos. A indecência colectiva de quem se tem aproveitado, mas também de quem sabia e nada fez, de quem não quis ver e de quem — depois de saber e de ver — continua a fingir que vai resolver o problema, sabendo bem que nada de essencial vai mudar. Entre estes portugueses e aqueles que têm desfilado pela comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, na qualidade de grandes devedores e na pose de orgulhosos caloteiros, encontramos um mesmo terrível sintoma: a falta de vergonha.

2 Há ministro? Não, há Cabrita. Eduardo Cabrita tornou-se uma anedota ambulante, um personagem que nem os autores do “Yes, Minister” teriam conseguido imaginar, tão grandiloquentemente vácuo ao ponto de meter dó. Tudo nele é a encarnação da inutilidade do poder, como aqueles objectos cujo volume se esgota quase todo no papel de embrulho. Adivinha-se que ensaia ao espelho poses e sentenças que toma por sentido de Estado e que julga que governar é despejar dinheiro sobre qualquer problema para se ver livre dele. É assim que está convencido de que apaga incêndios, mantém activo o SIRESP, faz esquecer o assassínio de Ihor Homeniuk ou elege presidentes. Em cada oportunidade, também não se dispensou de se chegar à frente nas fotografias e insinuar que estava na linha da frente da vigilância da nossa segurança colectiva durante a pandemia. Mas bastou uma noite — a noite do Sporting campeão — para que a tão anunciada operação montada pelas forças de segurança sob sua tutela e em planeamento concertado, diziam, com o Sporting e a DGS descambasse no espectáculo de absoluta anarquia que Lisboa viveu durante 12 horas. Andámos nós tantos meses, mais de um ano, a observar tantas regras de segurança, sem poder ir a espectáculos, ao futebol, a passear nos jardins, aqui e acolá, ainda proibidos de estarmos juntos mais de seis, de estar nos restaurantes até depois das 22h30, e dezenas de milhares de pessoas fazem o que querem da cidade, sem quaisquer medidas de segurança e sem que se veja sombra de plano algum para o precaver!E, perguntado sobre isto no Parlamento, o que diz o primeiro-ministro? Primeiro que tudo, “parabéns ao Sporting!” (dá votos e é politicamente correcto). Depois, que não vai “atirar pedras a ninguém”. E depois que o ministro Cabrita já fez um despacho para que lhe expliquem qual era o plano de segurança e por que razão ele não funcionou. Ou seja, afinal, o ministro não sabia de plano algum e fazendo um despacho a posteriori a perguntar qual era livra-se de responsabilidades! Faça a si mesmo um favor, sr. ministro: despache-se!

3 E vem aí mais do mesmo. O Governo já autorizou a final da Champions no Estádio do Dragão, no Porto, e com público: 12.500 adeptos. A final que era para ser em Wembley, entre dois clubes ingleses, vai ser transferida para o Porto porque o Governo inglês não autorizou a presença de adeptos. E então avança o Porto, porque o nosso Governo, que não autoriza a presença de adeptos portugueses nos nossos estádios, já autoriza a presença de adeptos estrangeiros — em nome dos interesses da hotelaria, suponho. Apesar de serem hooligans de que o Porto guarda péssimas recordações, de trazerem já com eles a variante indiana da covid e de o jogo nem sequer ser acessível aos portugueses em canal aberto de televisão. Países subdesenvolvidos são assim.

4 O episódio protagonizado por João Galamba no Twitter seria apenas um episódio mal-educado de um governante se não fosse outra coisa, a meu ver, mais grave. Que ele, como tantos outros, não resista a desabafar nas redes sociais, como se estivesse numa roda de amigos, imaginando que isso depois, mais tarde ou mais cedo, não acabe por se virar contra ele, é coisa que eu nunca conseguirei entender. Mas, enfim, eles lá sabem porque não resistem e têm de correr a confessar ao mundo todos os seus estados de alma. Agora, o que é grave e revela mais do que má educação e desrespeito pelo jornalismo é que, depois de ter escrito o que escreveu e de se ter apercebido de que aquilo se poderia virar contra si — quem sabe, até, obrigar à sua demissão —, tenha corrido a apagar o que escreveu. Isso não é de homenzinho. Ou assumia o que tinha escrito ou arrependia-se e pedia desculpa. Mas ir apagar à pressa, a ver se passava despercebido… é de garoto sem coragem de enfrentar as consequências do que faz.

Miguel Sousa Tavares escreve de acordo com a antiga ortografia


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17 pensamentos sobre “Não viram nada em Odemira

  1. Um bom artigo do MST (o que nem é habitual) e se até ele já viu o fato novo do imperador Costa é porque a coisa está mesmo má. O Costa, vejam lá, a quem ainda não há muito tempo gabavam a inteligência…

  2. Este artigo foi escrito a 14/05/2021 e neste mesmo dia houve um editor de imagem da Lusa que se referiu a uma deputada do PS em termos racistas. Para ser imparcial Miguel Sousa Tavares devia de censuras como censurou o comentário de João Galamba. É muito mais injurioso o que António Pedro Santos. A deputada foi eleita com os votos dos portugueses Sandra Felgueiras não foi eleita da mesma maneira. Por mim há muito que devia ter sido demitida da RTP. Por isso o receio dos jornalistas da RTP com ida de Nicolau Santos para director de programação. Segue o artigo de Nicolau Santos com o pedido de desculapas para a deputada e para o PS. Nicolau Santos pede desculpas a Romualda Fernandes e ao Grupo Parlamentar do PS

    Lisboa, 14 mai 2021 (Lusa) – O PCA da Lusa pediu hoje desculpas à deputada Romualda Fernandes e ao grupo parlamentar do PS pela divulgação de uma notícia pela agência, defendendo que há que “responsabilizar quem deve ser responsabilizado, sancionar quem tem de ser sancionado”.
    “A Lusa colocou na linha uma notícia sobre a Comissão de Revisão Constitucional que atinge os mais sagrados valores da Agência, a do respeito pela dignidade humana e pela não discriminação de qualquer pessoa pela sua raça, sexo ou religião”, começa por sublinhar, em comunicado, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da agência de notícias, Nicolau Santos.
    A Direção de Informação da agência Lusa informou hoje que aceitou o pedido de demissão do editor de Política, José Pedro Santos, após uma notícia que identificava “de modo inaceitável” uma deputada do Partido Socialista (PS) e que, “tendo em vista o dano moral e reputacional provocado na imagem da agência, instaurou um processo de averiguações” ao jornalista que escreveu a notícia, a fim de apurar as circunstâncias em que a notícia foi elaborada”.
    Para o PCA, “o que aconteceu é gravíssimo, violando o Código Deontológico dos Jornalistas e o código de conduta da Agência, colocando em causa todos os que trabalham” na Lusa.
    “A situação é ainda mais violenta por afetar dramaticamente a imagem da Lusa nos países africanos de língua oficial portuguesa, que são pedras basilares da afirmação estratégica da Lusa no mundo”, realça Nicolau Santos, acrescentando que “todo o prestígio e credibilidade da Lusa nesses países e junto das respetivas comunidades que residem em Portugal são ‘fortissimamente’ atingidos com este tristíssimo episódio”.
    O PCA da Lusa considera que “é por isso indispensável, em primeiro lugar, pedir humildemente desculpas públicas à deputada Romualda Fernandes”.
    “Este pedido de desculpas é extensivo à sua família, ao grupo parlamentar onde se insere e a todos os que se sentem justamente ofendidos por este episódio em Portugal ou no estrangeiro”, diz.
    No comunicado, Nicolau Santos refere que a Direção de Informação “tomou de imediato posição, mostrando que se mantém fiel aos princípios que sempre nortearam a Agência e dando conta de que está a averiguar o que se passou, mas garantindo que serão retiradas as devidas consequências para que não volte a acontecer”.
    A produção noticiosa não é imune a erros, omissões, enviesamentos mas o que se passou vai muito para lá disso. Há que retirar ilações, responsabilizar quem deve ser responsabilizado, sancionar quem tem de ser sancionado”, defende Nicolau Santos.
    Segundo afirma, “os mais de duzentos jornalistas da Lusa, presentes em cinco continentes e 21 países, lutam diariamente por produzir uma informação rigorosa, fiável, isenta, independente, equidistante, plural e multicultural”.
    “Estes valores, que nos norteiam desde a fundação da Agência em 1987, vão continuar a ser sempre o alfa e ómega do nosso comportamento – e são a melhor forma de lutar contra a desinformação, a manipulação, a discriminação, o sexismo, o racismo, a xenofobia e todos os extremismos”, conclui o PCA da Lusa.

  3. Li com interesse e estou de acordo quanto «encontramos um mesmo terrível sintoma: a falta de vergonha.», e não é só nisto, vem-se verificando, os ladrões da alta finança continuam à solta, Salgado e Cª. e jamais nos vamos ver livres desta escumalha, a não ser quando morrerem. O Povo que tudo paga, já não acredita em milagres.

  4. Há dois setores da sociedade portuguesa fortemente corporativos: a Justiça e os Jornalistas. Já alguém teve leu sobre alguma maldade feita por jornalistas ? São todas e todos puros !
    O Miguel é jornalista, portanto não estranhem o corporativismo manifestado e alinhado.

    • Nota. Porra, mas que lambidela artravessada ó Soares nickista, vou agora mesmo a correr ver como é que te sagas no teu habitat do porno: o Aspirina B das lambidelas bem dadas pela personagem Valupiana. Quem será hoje o felizardo, o José Sócrates, um bandido do gangue ou o António Costa?

      • Adenda. Eheheheh, hoje o felizardo lambido é o talentoso, glup!, repito, o talentoso e sanguíneo (!) João Galamba o das maroscas com lítio e o hidrogénio que continua a sua alegre campanha de patifarias na blogosfera, no #Twitter &etc. e, vê lá tu bem, é o mesmo moço dos… mariscos, LOL, que nsnjava no famoso grupo da Lagosta do José Sócrates!!!

        Que caraças, ó Soares nickista, até me esqueci de ti…

        🙂

      • Como disse o deputado Telmo Correia durante a sessão parlamentar de tiro ao boneco:

        – Nestas coisas do Eduardo Cabrita, a mim, já nada me odemira!…

        E vivó Zbording, Zbording, Zbording, Zbording e sae mais quatro batatadas p’ró Glorioso!

        🙂

      • RFC diz
        Maio 6, 2021 às 5:58 pm

        Nota. Então os velhinhos ó d’A Estátua, nomeadamente a senhora mãe do António Costa, o Daniel Oliveira e os outros desmiolados, os pornográficos defensores deste governo de m. parido pelo PS, os lambedores de tomates profissionais da blogosfera, nada, nem uma vírgula, não sentem medo, não têm a comentar, não lhes passou ao de leve pela cabeça, que aquilo que o desnorteado ministro Eduardo Cabrita fez hoje de madrugada em Odemira entrou ao pontapé no imaginário democrático dos portugueses como algo que só uma polícia política em ditadura seria capaz de fazer? Eu faço-vos um desenho: uma acção militarizada ordenada para as três da manhã, que mobilizou um dois ou três pelotões da GNR com cães, arrombamento por um carro (?) da bófia de um portão secundário do ZMar com manobra de diversão sobre o principal, para “instalar” à força umas dezenas de migrantes que tinham sido despertados sem aviso prévio depois da meia-noite, tudo isto e o mais que se vier a noticiar, tornam a partir de hoje as reunioes do conselho de ministros um ENCONTRO DE BANDIDOS.

        Demissões, inquéritos, tudo isto é impossível de acontecer sem que se retirem consequências!!!

        __________________________________

        Nota, única. Demorou isto do cenário made in PIDE mas chegou, ó d’A Estátua! 🙁

        __________________________________

        […]

        Regressemos a casa. A 4 de Maio, o ministro
        Cabrita, na melhor tradição dos ministros das
        polícias de outrora, preparou a opinião
        pública para a ocupação da empresa Zmar,
        em Odemira, com uma declaração
        manipulatória da Imprensa. A declaração foi
        direita à carteira do cidadão, à falta de lhe
        tocar o coração: o Estado é o maior credor da
        Zmar. Ponto. A afimação, fazendo fé na
        “fonte”, foi título na Imprensa, sem sequer
        ser atribuída ao seu autor. Era um facto. E
        como facto foi noticiado pelos jornalistas,
        velozmente, a correr, sem se perder um
        instante a recortar a “informação”, como
        mandam as boas práticas.

        É certo que a ocupação da Zmar, para
        instalar, pela calada da noite, 21 (vinte e um!)
        dos 6000 emigrantes sem habitação
        condigna na região, foi condenada pelos comentadores. Mas não tanto quanto se
        esperaria face a uma cena de onde emana
        um relento a rusga de outros tempos,
        sublinhado pela presença de cães
        pastores-alemães. (Essa deplorável imagem
        de Portugal foi retransmitida pelas televisões
        da Europa e da Índia no exacto momento em
        que os seus dirigentes se reuniam no Porto,
        sob presidência portuguesa, coisa que
        manifestamente não passou pela cabeça do
        ministro). Afinal tratava-se de um local onde
        estava escondido dinheiro roubado a todos
        nós, contribuintes, o que legitimava a sua
        recuperação pela força. Ora, acontece que
        boa parte da opinião assim categoricamente
        produzida teve por base uma loa. O ministro
        Cabrita tinha faltado à verdade.

        Três dias mais tarde, a 7 de Maio, quando o
        PÚBLICO foi verificar o bom fundamento da
        afirmação ministerial, descobriu-se o logro.
        É falso que o Estado seja o maior credor da
        empresa. É falso que a dívida ao Estado s eja
        de 60 milhões, uma vez que a dívida global é
        de 58,6 milhões de euros. Por conseguinte, e
        mais uma vez, o comentário político, o
        mesmo que os jovens confundem com factos,
        foi produzido sem fundamento. Quando o
        jornalista informa mal, é inútil esperar que o
        comentador, baseando-se no que leu e
        ouviu, comente bem.

        Uma das consequências desta informação
        falsificada é que alguns comentadores já
        começaram a alertar para a possibilidade de
        as suas opiniões estarem falseadas por
        notícias duvidosas. É uma forma diplomática
        de pôr em causa o bem mais valioso da
        Imprensa — a sua credibilidade. E o pior é
        que, por vezes, como nos casos do sofagate e
        do ministro Cabrita, têm razão. Neste sentido,
        nunca é por demais repetir que cada
        jornalista, em cada uma e todas as notícias
        que assina, é sempre e só o fiel depositário da
        confiança que o cidadão deposita na
        Imprensa e no seu jornal. Trair essa confiança
        é trair a opinião pública e trair o jornalismo.
        – José Manuel Barata Feyo (provedor do leitor do jornal da Sonae, nota para os mais distraídos), memórias sobre os tempos da PIDE.

        Fonte: P., 15.5.2021, p. 11.

        • Deixa-te de notícias requentadas, RFC. Essa treta já não agita as almas, só a tua de crónico anti Sócrates, Costa e companhia.. Junta-te ao Chega e ao Observador, à Bonifácio e ao Rui Ramos e ao teu amigo JMT. Eles também são sempre contra os mesmos que tu és contra. Tens, por isso, LINDOS, compagnons de route! 😉

          • Fonte: P., 15.5.2021, p. 11.

            Adenda. Quinze de Maio (sábado), ó andorinha, por acaso sabes que estamos a dezassete? Vê é o que o Arthur diz antes de mim… e deixa-te de te vitimizares que para isso já existiu o cabrão do José Sócrates mentiroso!

            #socratete

        • «Uma das consequências desta informação
          falsificada é que alguns comentadores já
          começaram a alertar para a possibilidade de
          as suas opiniões estarem falseadas por
          notícias duvidosas. É uma forma diplomática
          de pôr em causa o bem mais valioso da
          Imprensa — a sua credibilidade.», cito.

          Isto mereceria um comentário (e um pequeno, méduio ou grande mea culpa pois tu és uns dos que espalha umas pázadas de entulho ta,bém, como sabes aliás).

          • A única ditadura em Odemira é vivida pelos imigrantes
            (Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 05/05/2021

            […]

            A Zmar será apenas uma parte da solução para cem pessoas na parte não privada e gerida pelo empreendimento, de que o Estado é, já agora, o principal credor., destaco entre outras parvoíces.

            Nota. E então, nada dizes?!Esses “argumentos” de extracção cagufais vão de mal a pior… Olha a quem é que o Barata Feyo se referia: mais uma vez, um dos papagaios de serviço chamou-se Daniel Oliveira! É e faz uma triste figura, o gajo, se eu tivesse que fazer um pódio punha no lugar cimeiro a personagem Valupiana, qu’é o aldrabão-mor, o apatetado Daniel Oliveira ficaria em segundo lugar e, the last but not the least, um tal Manuel Gomes da estatuadesal que se gaba de meter merda na ventoinha e, ainda por cima, se dá ares de azeiteiro esmerando-se perante o Plúvio por exemplo… Sabes se o DO disse alguma coisa entetanto, pá?

            Ai-ai, pede tu desculpas e, sabes que é sincero, desejo-te mais juízo nos ditos!

            😐

  5. […]

    e, the last but not the least, [em terceiro lugar] um tal Manuel Gomes da estatuadesal que se gaba de meter merda na ventoinha e, ainda por cima, se dá ares de azeiteiro esmerando-se perante o Plúvio por exemplo… Sabes se o DO disse alguma coisa entetanto, pá?

    Ai-ai, pede tu desculpas e, sabes que é sincero, desejo-te mais juízo nos ditos!

    😐, assim.

    • Estás lixado com o caríssimo RFC e Ilustre Amigo do JMT e dos portugueses de bem e menos dos do mal, ó d’A Estátua!

      Plúvio diz:
      Abril 18, 2021 às 1:30 am

      Maria Antónia Palla e Sócrates-Savimbi, ainda

      estatuadesal diz:
      Abril 18, 2021 às 3:05 am

      O texto que tu verberas, da MAP, leva à volta de 14000 visualizações neste blog, até agora, e 7500 partilhas no Facebook, o que origina um incremento exponencial de leitores. Quando os escritos do teu blog tiverem este nível de audiência talvez tenhas alguma legitimidade para atacar a senhora. A ti quem te lê? O RFC e os seus duplos? 🙂

        • Desculpas, nada?!

          Nota. Ó d’A Estátua: o Maniel Carvalho e o José Manuel Barata Feyo perguntaram há bocado por ti, dizem eles que te querem fazer a folha! Ai ‘nino, vamos lá ver se eu os acalmo com uma série de imbatíveis, pode- e ponderosos argumentos…

          😐

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