Uma greve contra todos

(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 18/04/2019)

Daniel Oliveira

Deixo para o meu texto desta sexta-feira, na edição semanal do Expresso, as razões da greve dos motoristas de materiais perigosos, os desafios e perigos que ela nos deixou e como podemos estar a caminhar para a implosão do sindicalismo. Hoje, com menos contexto, fico-me pelo dilema em que ficam o Governo, os patrões e os outros sindicatos.

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Comecemos pelos factos: os sindicatos de transportes, incluindo a maior federação sindical, que representa todos e não apenas um pequeno grupo especializado, chegaram a acordo com a ANTRAM em outubro. Um acordo que se esperava há 21 anos. Foi uma vitória. Não estará lá tudo o que o camionistas querem, mas foi um primeiro passo. O sindicato que agora faz greve não foi envolvido porque não existia. Foi criado um mês depois e formalizado em janeiro. Nasceu de um espírito que não é novo e que já criou distorções graves na TAP (pilotos) e na CP (maquinistas): um pequeno grupo que desempenha funções que podem paralisar um país separa-se dos restantes por achar que sozinho pode conseguir mais para si. Não preciso de dizer que isto é o oposto do que anima a solidariedade sindical.

Uma greve tem de atender ao princípio da proporcionalidade. Podem os interesses de 800 pessoas afetar de forma tão forte a vida de 10 milhões? Pode o sindicalismo sobreviver ao fim da solidariedade entre trabalhadores?

Quando o novíssimo sindicato, dirigido por um empresário e por um advogado, marcou a greve, o Governo reuniu as partes e definiram-se os serviços mínimos. Logo no primeiro dia esses serviços mínimos foram desrespeitados por um sindicato totalmente estranho a regras e hábitos estabelecidos. Decretada a requisição civil para o cumprimento desses serviços mínimos, também eles foram ignorados, o que deixa as autoridades numa situação quase impossível de resolver sem o recurso a soluções extremas. Que não costumamos testemunhar porque os sindicatos que conhecemos querem preservar o direito à greve e prezam o apoio popular.

Nesta parte, as críticas ao Governo são injustas. O Governo não podia prever que os serviços mínimos seriam desrespeitados. Quando isso se verificou, demorou 24 horas a reagir. Também não poderia prever que até a requisição civil seria desrespeitada. Demorou 48 horas a conseguir pôr um ponto final na greve. Na gestão dos acontecimentos fez o que poderia ser feito num conflito que é entre privados e perante um sindicato que desrespeita a lei. O preço que pode ser pago para travar esta greve na Páscoa por via negocial é que pode vir a ser alto.

O que está em cima da mesa não é a reabertura, com todos os sindicatos dos camionistas, do acordo assinado em outubro. O que está em cima da mesa é um acordo especial com um grupo de pessoas que, tirando uma ou outra especificidade, sofre do mesmo desgaste e das mesmas condições de trabalho que os colegas que olimpicamente ignoram. As cedências não podem ser em mais do que nas atividades que sejam específicas a este grupo. Isso seria abrir uma frente de conflito com todos os restantes camionistas. Se se premiar o poder deste sindicato, os associados de outros sindicatos e até de outros sectores concluirão duas coisas: que o sindicalismo mais eficaz é o que isola pequenos grupos e deixa cada um deles a tratar de si – o que só é válido para quem tenha o poder de parar um país e os outros que se lixem – e que o incumprimento das regras mais básicas do sindicalismo e da greve compensam. Do lado dos patrões, também se cria um problema: a negociação passa a ser desvalorizada. Chegado a um acordo, nada garante que não nasça um sindicato de um pequeno grupo que faz tudo voltar ao princípio. Cria um ambiente de incerteza que torna a negociação impossível.

Os efeitos rápidos desta greve são devastadores mas ela podia ser justa. Para a avaliar é necessário atender ao princípio que deve nortear tudo na ação política e social: o da proporcionalidade. Podem os interesses de 800 pessoas afetar de forma tão forte a vida de 10 milhões? Pode um processo negocial que durou meses e que resultou num acordo histórico ao fim de 21 anos ser destruído porque uma pequena parte dos trabalhadores que tem a faca e o queijo na mão quer mais só para si? Pode o sindicalismo sobreviver ao fim do princípio básico de solidariedade entre trabalhadores? Pode o direito à greve ser defendido se não corresponder a um compromisso entre os diretos dos trabalhadores e o bem comum e a um respeito pela lei que o enquadra? É na resposta honesta a estas perguntas que têm a minha posição sobre esta greve e sobre as cedências a que ela devem ser feitas. Sabendo que só sou ativamente contra um tipo de greves: as que ignoram a solidariedade de classe e fazem mal ao sindicalismo. Essas são contra todos nós.


24 pensamentos sobre “Uma greve contra todos

  1. Quando os tradicionais sindicatos pactuam com os patrões o pagamento dos trabalhadores fora das normas,prejudicando-os,assim como ao fisco,correm o risco de serem desautorizados.

  2. Mas este sindicato, com letra muito pequena, e estes trabalhadores desrespeitaram os serviços mínimos e desrespeitaram a requisição civil e ficam impunes? Não sofrem as consequências?! Não existem responsabilidades civis e criminais?

    • Boa tarde. Ainda bem que assim é.
      Pois nenhum de vocês conhece a vida de motorista, assim sendo remetam-se ao silêncio . Está mais que provado que os motoristas são muitíssimo importantes , todos fazem greve é vocês não gemeram nem se preocuparam.
      Estão com medo de lhes faltar combustível e comida . Se metam ao caminho e se façam a vida.

  3. Então leia com atenção o CCT assinado em Outubro de 2018 e tire conclusões sérias. O SIMM existe desde 2015 e não reivindica nada a que os motoristas não tenham direito. E mais, esse acordo entre ANTRAM e FECTRANS foi impugnado. Nesta fase, e apesar de ser esse sindicato que tem o acordo assinado, não representa minimamente o interesse dos trabalhadores. Apenas se limita a ser uma marioneta na mão dos patrões e dos grandes grupos económicos. Sabe porquê? Porque assim continua a encher os bolsos com subornos para que os portugueses não saibam a realidade das péssimas condições laborais em que trabalham estes profissionais. Quando quiser a minha porta está aberta para fazer uma “visita” à Europa a bordo de um camião. Armando Almeida

  4. Pode alguém ter um artigo de opinião sem saber do que fala?
    Pode, a prova está aqui.
    Um acordo é feito entre todas as partes interessadas, o que não aconteceu com o acordo feito pela fectrans, em que nenhum motorista foi informado de que havia negociações, em que os patrões acordam baixar o ordenado aos motoristas sem lhes perguntar…
    Veja quantos associados motoristas tem a fectrans…
    Esses 800 que pararam um país avisaram, e foram ignorados como têm sido todos os motoristas nos últimos anos, 21 contando desde o último cct feito em 1998…
    Mas esses 800 mostraram que sim, podem lutar por uma classe, com a sua paragem conseguiram um acordo, vantajoso para o estado e para os motoristas, acordo esse que os patrões aceitaram e depois… Só que não, assim que tudo voltou à normalidade deram para trás.
    Agora não são 800 a pedir, agora são quase 50000…
    Curioso é que todos levam com greve de todos, mas é a fantochada normal de uma CGTP contra um governo, no final nada de novo, umas migalhas e está feito, o que não tem resultado muito bem nos últimos tempos, não fosse o PCP contra o seu parceiro PS…
    Curioso ou não é esta greve não ter nenhum partido por trás… Nenhum interesse político, apenas interesse da classe trabalhadora, é isso é que não existia em Portugal.

    Portanto, para não aumentar o alarmismo o melhor seria informar-se correctamente e não politicamente ou pelo que se diz na controlada informação televisiva…

  5. Oh daniel (sim daniel com letra minúscula porque é isso que tu es, muito minúsculo), nao passas de um parasita da sociedade que apenas vive a criticar os outros
    O que ´´e que tu já fizeste ou produziste de útil para a sociedade????
    Na passas de um frustrado, és um cromo a quem falta a caderneta para ser colado
    Tem vergonha e vai trabalhar, faz alguma coisa de útil para o povo

  6. A greve não é só dos motoristas das matérias perigosas! O SIMM, sindicato dos motoristas de mercadorias também se uniu para a greve.
    De qualquer forma, convém ver o que realmente se passa no sector e fazer realmente algo!
    Infelizmente, este tipo de comentários, crónicas, artigos, … que são divulgados na comunicação social são de total desconhecimento da realidade!
    Além de tudo o que é reivindicado, alguém deveria ir verificar as condições das viaturas que conduzimos diariamente! Mais de 90% não passariam numa inspecção caso não levassem um envelope para ser entregue no centro de inspeções! Pneus carecas com arame à mostra, galera com discos estalados (há até casos em que os retiram para não os mandarem reparar), chassis estalados e retorcidos, caixas de carga que após transportarem fardos de lixo vão carregar bens alimentícios tendo apenas sido varridas (mantendo-se a falta de higiene),…. e muitas outras situações degradantes e de falta de segurança que nos deparamos diariamente! Já percebem o porquê de tantos acidentes com semi-reboques hoje em dia?! Já para não falar da falta de descanso!
    Mas o motorista não pode abrir a boca senão os patrões, chefes de tráfego, de recursos humanos, entre outros avançam logo com ameaças aos motoristas!
    São estas algumas condições estressantes e degradantes que nos obrigam a aturar diariamente!
    Não deturpem a reivindicação justa dos motoristas com falácias que em nada prestigia os jornalistas, cronistas e os próprios motoristas!
    Obrigado!
    Nuno Ricardo

  7. Impressionante como o Sr escreveu algo que não corresponde à realidade e é por haver pessoas como o Sr que a realidade do que se passa, tem vindo a passar e irá passar é deturpada.
    Não me vou adiantar muito, se alguma vez quiser saber realmente o que se passa terei todo o gosto em exlicar-lhe mas vou deixar aqui umas dicas.
    1- A Fectrans só representa cerca de 10% dos motoristas assim como a ANTRAM não chega a representar 50% das empresas. Qual é a legitimidade de negociar um CCTV que abrange todos os motoristas?

    2- O novo CCTV retirou direitos aos motoristas nomeadamente o direito ao pagamento do trabalho extraordinario a troco de uma cláusula que só paga 2 horas extra por dia quando o motorista faz em media 4 extras para manter o país a andar. A implementação desta clausula só por si é ilegal!

    3- Dito isto o que os motoristas querem é acabar com essas cláusulas que complementam o ordenado e fixar um valor aproximado ao somatório delas como ordenado base, ou seja, neste momento o somatório em clausulas dá cerca de 1000euros e nós pedimos 900euros (ainda é menos vejam lá) mais o direito de qualquer trabalhador de receber as horas extras.

    Por favor antes de fazerem blogs ou debates na televisão sobre uma área que não entendem e desconhecem completamente dizendo baboseiras leiam os dois CCTVs (antigo e o novo) com olhos de ler.

  8. Informe-se melhor. A greve não é só das matérias perigosas. E os novos sindicatos não são políticos, por isso não há tachos. Vá você trabalhar 15 horas por dia, e receber cerca de 1100 euros (valor ilíquido que engloba todas as rubricas,isto é, salário base e todos os prémios, que são sujeitos a irs) e viver longe da família, só os vendo , na melhor das hipóteses de 15 em 15 dias, que depois falamos…

  9. Devo dizer que quem escreveu o texto das duas uma , ou não sabe o que diz e é um perfeito fazedor de histórias para vender mais uma notícia ou então foi alguém que se vendeu e troco de uns euros só passou para o papel que alguém o redigiu.

    Ninguém desrespeitou os serviços mínimos isso é uma grande mentira que está a ser VENDIDA pela comunicação social .

    Nós motoristas estamos a ser descriminados pela comunicação social e a verdadeira mensagem não está a passar.

    Eu próprio tempos antes da greve de abril enviei mensagens a vários comentadores e jornalistas, sendo este senhor um deles, a contar o que se estava a passar e o que ai vinha e ninguém quis saber depois falaram em greve surpresa .

    Povo abram os olhos .

    Quem são os maiores e melhores clientes da comunicação social ? Quem gasta mais em publicidade ?

    Pois são as grandes logísticas .
    Lidl
    Intermarche
    Pingo doce
    Continente
    Galp
    BP.

    Quem são os melhores clientes das empresas de transporte .

    Volte a ler a lista de cima .

    Pois é se o preço do transporte sobe são esses mesmos os que mais tem que pagar .

    Modis nome da logística da Sonae continente .
    Tem motoristas a trabalhar 20 horas por dia fazendo cargas e descargas sozinhos em lojas de madrugada .
    Só com implementação deste serviço de descargas autónoma o continente pouca milhares de euros .
    O numero de suicídios neste serviço é muito curioso alguém quer investigar .

    Disto não fala este comentador de café e rasca .

    Tenha juízo homem que já não faz notícias para portugueses analfabetos como há 30 anos .

  10. Este sindicato apenas quer que a lei seja igual para todos, por isso é que está a ser tão criticado, mas vocês jornalistas em vez de investigar o que se passa no sector, (se calhar não interessa) passam a vida a criticar o sindicato e quem o representa, já alguma vez publicaram a marca do carro do dr André e as suas ligações ao governo? Aonde está a vossa imparcialidade? Antes de criticar o sindicato investiguem

  11. O Sr. devia fazer uma viagem com um motorista ,não uma viagem como fez o Sr.Presidente Marcelo mas sim uma viagem a serio para estar na nossa pele saber o que passamos,o que fazemos o que nos obrigam a fazer o transito os kamikase que nos aparecem e muito mais que SÓ na ESTRADA temos a noção do nosso trabalho,muito mais podia lhe dizer mas não chega um episodio de novela para saber o que É esta vida era necessario uma novela com varias temporadas.antes de falar ( escrever ) tenha a humildade de se informar.Não somos TERRORISTAS somos CHEFES de FAMILIA.

  12. Não são 800 motoristas que estão contra este acordo assinado entre a Antram e a Fectrans, são cerca de 50000 motoristas.
    Depois de 21 anos sem actualizações salariais, ainda conseguem prejudicar os motoristas e o estado com cláusulas abusivas.

  13. Sr. Daniel Oliveira, os dois Sindicatos que apoiam a greve a 12 de Agosto são ( e por falta de seu conhecimento) os SIMM) ANMMP. O Sr. está preocupado com 10 M de Portugueses, mas também sabe que centenas de Motoristas, juntamente com as suas famílias perfazem esses 10 M de Portugueses, por isso não são 800, são milhares de Cidadãos que também apoiam esta greve. Se o Sr. trabalha-se 84 horas no mínimo por semana, veja que é mais do dobro que um trabalhador da Função Pública. O Sr. cospe no prato que come, pois são eles que transportam o que o Sr. tem no prato todos os dias.

  14. Caro Daniel Oliveira.
    Esta greve começou só com as matérias perigosas, talvez porque só estes motoristas especificamente, conseguiram este feito. Talvez por sermos um grupo tão pequeno, foi mais fácil mostrar a união entre nós.
    Mas devo dizer-lhe que à muito que esta batalha não é só das matérias perigosas, mas sim de todos os motoristas. Por esse motivo está também nesta luta conjunta o SIMM e o SNMMP.

    Quanto ao histórico cctv efectuado entre a ANTRAN e FECTRANS, que segundo o sr é a legítima reprentante dos motoristas, desculpe mas eu e provavelmente 70%/80% não nos sentimos representados pela fectrans!!!

    A fectrans assinou um CCTV, onde a maioria dos motoristas está contra, e talvez seja por isso se deu o nascimento destes novos sindicatos, que de alguma forma não se identificam com o que tem sido ou está a ser feito pela profissão de motorista.

    Se recorrer às origens deste sindicato de matérias perigosas, irá ver que começou como (ANMMP) onde eu fiz parte dos seu órgãos diretivos fundadores.
    Por isso lhe digo, a nossa ideia foi fazer o que outros não estavam a fazer, “defender os direitos dos motoristas”

    Cumprimentos.
    Nuno Silva.

  15. Esqueceu de referir da greve dos patroes em 2008 ou ja esquecerao isso ,utilizando.os motoristas para bebeficio e para a luta deles,agora pode falar quando.conhecer a verdadeira realidade de um motorista ate la a sua opiniao vale zero, e e sim e uma luta. Que vem desde 1996 , estude o assunto antess de comentar , passe um.mes dos nosso a viver o que vivemos a passar o que passamos , a ver se tem a mesma opinião…. ate remeta se ao silêncio de opinião sem conhecimento.

  16. Está completamente errado .
    1.º esta luta não é só de um sindicato , mas sim de dois sindicatos .
    2.º não são só 800 motoristas que estes DOIS sindicatos (SMMP e SIMM) representam , é verdade que só têm menos de 2000 associados , mas representam bem mais de metade dos 50.000 motoristas a operar em Portugal .
    Nos dias que correm , é incompreensível este tipo de gralhas , está lá tudo (na net) e digo mais , qualquer um faria greve , quando se é roubado há mais de VINTE ANOS .

  17. Santa ignorância. Como tantos comentadores que se tem ouvido nos diversos programas de televisão, falam do que não sabem. Vejam o último programa da RTP “O último apaga a luz” para perceberem melhor o porquê da greve. Mais de 20 anos os motoristas a serem explorados pelas empresas, mas vocês querem lá saber disso, querem o vosso conforto e bem estar, as coisas não nascem nas prateleiras dos supermercados, nem nos postos de combustível. Ninguém lutou pelos motoristas durante estes anos todos, agora é que se preocupam, governo e opinião pública? Façam o mesmo e lutem pelos vossos direitos.

  18. Daniel oliveira é o nome da criatura que escreveu o texto acima,de tão repugnante divagação só me ocorre escrever o seguinte: esta especie de energúmeno nem tentou disfarçar as mentiras que escreveu,limitou-se a cumprir para o que é pago,difamar e retirar força a uma classe que reclama os seus direitos de forma legal e recorrendo aos meios que a constituição lhe confere,escreve este bastardo que contra um acordo assinado por um sindicato que abrange a maioria dos trabalhadores,falso como judas esta afirmação, o sindicato a que se refere esta coisa,é um grupo de criminosos e parasitas e representam num universo de 50000 camionistas apenas 100,e mesmo destes alguns na altura em que escrevo estas linhas,já devolveram os seus cartões de associados. Poderia dizer a este reptil o que em 20 anos esse tal grupo de parasitas não fez mas,seria como passar um atestado de estupidez a mim proprio,escumalha como o autor do texto acima,nunca entenderiam a legitimidade de uma greve deste sector nem o valor em dignidade e Honra dos camionistas.

  19. Não vi nada parecido com está opinião quando foi a greve dos enfermeiros dos professores dos transportes públicos e por aí fora . Uma classe de trabalhadores que trabalham mais horas numa semana que você o mês todo, que á vinte anos são ignorados e tratados pelos patrões como se fossem as peças mais baratas do camião, renvindicar melhor condições e melhores salários aí del rei que queremos acabar com o sindicalismo e somos os bandidos. Tenham vergonha na cara e trabalhem no duro como nós e a sim poderiam ter algum conhecimento do quê é os transportes para falarem

  20. Andei muito perto das mesas das negociações e nunca o encontrei por lá!!
    Como é que tem tanta certeza do que fala, ouviu dizer ou tem conhecimentos?

    VOCÊS NÃO SABEM NADA DESTA PROFISSÃO!!

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