(Virgínia da Silva Veiga, 10/10/2018)
Há dias, um simples comentário do Facebook equiparava Joana Marques Vidal a Cavaco Silva. Nunca tão poucas palavras disseram tanto.
Joana, em discurso de despedida, em linha de coerência – que lhe reconhecemos a ela e ao ex-governante que a defende -, em lugar de uma postura discreta e de respeito pela sucessora, veio defender que a pessoa a designar para o cargo de PGR devesse ir previamente à AR debitar um programa de intenções, como se o cargo não exigisse um só programa: o estrito cumprimento da lei vigente.
Joana, em estilo ressabiado, convicta de que o que diz possa ainda valer para mandar nos outros, vai sair mas não sem antes deixar uma sombrinha de dúvida sobre a sua sucessora, jeito caváquico de dizer, por outras palavras, que ninguém sabe ao que virá a próxima PGR.
O caso é muito interessante. Sai coerente. Coerente com ideias de fazer da Procuradoria um espalhafato, maculando a imagem dos Procuradores discretos que por aí fazem silenciosa justiça.
Sai convencida de si própria. A pairar na nossa imaginação fica o que seria se tivesse, antes de ser indigitada, ido ao Parlamento dizer que tencionava violar e deixar que violassem o Segredo de Justiça, o segredo dos computadores, criando megaprocessos injulgáveis.
Parte como Cavaco e ao mesmo estilo.
Aguardemos pelo momento de a ver de ar enjoado, em cerimónia onde estejam presentes ela e a sucessora, cujo futuro almejamos equivalente ao de Cavaco e Marcelo: esperemos que a próxima mostre o que é ocupar um cargo em nome do País.
Este artigo de opinião tem como objectivo macular a PGR Joana Marques Vidal.
Haja paciência.
Somos um povo mal agradecido.
Este artigo de opinião tem como objectivo macular a PGR Joana Marques Vidal.
Haja paciência.
Somos um povo mal agradecido.
O mandato de Obama não teria sido o mesmo se o tal juiz do supremo que tomou posse uns dias antes de Obama tivesse sido outro… diziam os jornais da altura.
O mesmo se está agora a dizer do mandado de Trump.
Em Portugal a coisa não parece ser diferente…
É preciso ter uma grande lata na cara para afirmar que, nos atuais “estados de direito” democráticos ocidentais, existe separação de poderes..
Não, nem vai existir. Cumpre-se o preceito sociologico. O Estado na forma de Governo, logo os governantes, sob protecção das suas super estruturas. Quem nomeia e paga aos zeladores da lei? Ou aos policias? Ou…
a Joana está dó a mostrar o seu carácter,mais palavras para que,é uma artista Portuguesa concerteza !
Cuco do Minho,cuco da Beira,por quantos anos vou ficar solteira? (Do bom senso…)