RANKING DA SARJETA

(Jorge Alves, 30/08/2018)

OSCAR1

(Como comentário a um texto recente de Francisco Louçã, A sarjeta, que aqui publicámos, um leitor da Estátua deixou-nos um ranking da comunicação social “sarjeta”, que aqui vos trago. Podem discutir-se algumas posições relativas, mas no essencial, subscrevo.

Estátua de Sal, 30/08/2018)


1º – Correio da Manhã (FAKE NEWS, perseguição a pessoas, violação de leis)
2º – CMTV (FAKE-NEWS, perseguição a pessoas, violação de leis)
3º – Sol (FAKE-NEWS, propaganda direita-radical)
4º – i (FAKE-NEWS, propaganda direita-radical)
5º – Redes sociais (ex: Facebook, Twitter) e exércitos de falsos-perfis dissiminadores de FAKE-NEWS e propaganda.
6º – Sic Notícias (FAKE-NEWS, propaganda direita-radical na manipulação de notícias)
7º – Expresso (FAKE-NEWS, propaganda direita-radical na manipulação de notícias)
8º – Sic (FAKE-NEWS, propaganda direita-radical na manipulação de notícias)
9º – Eco (propaganda direita-radical, na opinião e nas “notícias”)
10º – Observador (propaganda direita-radical na Opinião, manipulação de notícias)
11º – Jornal de Notícias (propaganda direita-radical na Opinião, manipulação de notícias)
12º – Sapo 24 (online que agrega manchetes FAKE-NEWS da maioria desta lista)
13º – O Jornal Económico (propaganda direita-radical na Opinião, manipulação de notícias, click-bait)
14º – Público (3 nomes: David Dinis (assessor Durão Barroso), João Miguel Tavares (opinador Trumpista), e Clara Viana (FAKE-NEWS ao serviço do lobby da negociata privada na Educação))
15º – Rádio Renascença (o catolicismo a fazer de conta que não há estado laico…)
16º – Jornal de Negócios (propaganda direita-radical na Opinião, click-bait e manipulação de títulos (desmentidos no texto das próprias notícias) em notícias cujo texto só está acessível a quem paga)
17º – Diário de Notícias / Dinheiro Vivo / TSF (manipulação de títulos, click-bait descarado)
18º – TVI 24 (excessivo sensacionalismo, chega a passar semanas sem um único opinador da área do BE, jornalismo de “investigação” que só tido falta de rigor, tem originado sensacionalismo e insinuações falsas (ex: direito de resposta do Instituto do Sangue DESMENTE e DESTRÓI reportagem inteira da TVI 24))
19º – RTP Notícias (falta de rigor, “manchetes” têm clara tendência política, usa demasiadas vezes como fontes de “notícias” (que costumam acabar corrigidas ou desmentidas com muito menos visibilidade) dos órgãos acima nesta lista. A quantidade de vezes que citam o Observador (e outros) dá nojo, que só pode ser explicado a gente de direita, dando como exemplo um telejornal inteiro a citar o Avante como fonte de “notícias”)
20º – TVI (o mesmo que TVI 24, mas em dose mais pequena)
21º – RTP (o mesmo que RTP Notícias, mas em dose mais pequena, antes do “trabalho” feito por Miguel Relvas e Miguel Poiares Maduro, a RTP (e a RTP N) ainda era isenta e séria q.b. para não figurar neste ranking, mesmo apesar da falta de profissionalismo e violações constantes do Código Deontológico levadas a cabo pelo José Rodrigues dos Santos – ao pinóquio crescia o nariz, a este crescem as orelhas… era um defeito de carácter individual, e não um problema generalizado no canal)

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Suficientemente decentes para estarem fora deste ranking:
– Lusa (limita-se a ser fonte de notícias para restante comunicação social)
– Reuters (o mesmo que a Lusa, mas a nível Mundial)
– Euronews (canal sobre o que se passa na Europa, com isenção que é de admirar, num canal que teoricamente seria “europeísta”)
– Os Truques da Imprensa (página do Facebook dedicada a desmascarar os falsidades e manipulações dos presentes no ranking)

NOTA: o meu ranking (subjetivo) só conta a comunicação social difundida direta ou indiretamente em Portugal, excluindo revistas e jornais desportivos.

NOTA 2: a nível internacional, só como exemplo, a Fox-News seria o top da sarjeta, a Bloomberg estaria lá pelo meio, a CNN perto do fim, e o NYTimes estaria saudavelmente de fora do ranking.

17 pensamentos sobre “RANKING DA SARJETA

  1. «1º – Correio da Manhã (FAKE NEWS, perseguição a pessoas [ando tão confuso que até copio a doutrina do Trump,e até escrevo como ele!, junto-lhe uma pitada de plural… será que, mesmo assim, eles irão reparar na minha subtileza?], violação de leis)», boa, que no meio da salganhada apresentada por um candidato a empregado (gerente?) da firma Valupi, Tangas & C.ª, Limitada um alguém que eu cá conheço se haverá de salvar.

    Má onda, ali ao lado.

    Em 2018, fazer equiparações entre pessoas caluniadas na imprensa e José Sócrates é um exercício de mérito muito duvidoso. Sócrates foi vítima de uma perseguição ignóbil pelo CM, mas outros órgãos de imprensa investigaram-no de uma forma decente. E o que conta é isto: soube-se entretanto que o ex-PM é um mentiroso (que vai além da mentira inerente ao exercício da política) e tinha um estilo de vida sui generis, incompatível com as funções que desempenhava, o que basta para manter sobre ele uma suspeita e erguer um cordão sanitário que deixe pessoas honestas a salvo de um abraço socrático manobrado por terceiros. Isto é trivial, menos para o Valupi, que lidera o último bastião socrático do planeta e vem alimentando há mais de uma década uma teoria da conspiração segundo a qual o PS é o grande (e único, creio) alvo da “indústria da calúnia” em Portugal e Sócrates um mártir da falência do Estado de Direito. Outros que escrevam sobre a sustentação empírica de tal tese.

    […]

    Aqui, e é à borla: https://ouriquense.blogs.sapo.pt/a-industria-da-calunia-e-os-seus-741655

    • «David Dinis (acessor Durão Barroso)», hum!, é como diz o outro que isso de, em 2018, se grafar alegremente assessor com cê explica mesmo quase tudo.

      • Obrigado pelo reparo. É daqueles sem desculpa e a língua de Torga e Saramago merece. No entanto, há males que vêm por bem. Enquanto um “assessor” é um mero assistente, um David Dinis ao serviço de Durão Barroso não foi nada disso.

        David Dinis gosta que lhe chamem “jornalista”, mas na realidade é um actor político, tal como José Gomes Ferreira, mas com mais subtileza.

        David Dinis foi, é, e será, um verdadeiro “colaborador” de certos interesses e certa propaganda. Chegou ao Público e a primeira coisa que fez foi despedir dois dos escritores mais lidos, ambos com ideias à esquerda do centro, ao mesmo tempo que manteve um analfabruto populista da direita-radical, menos lido que os despedidos, chamado João Miguel Tavares. Deu como justificação, esfarrapada, o racional económico. Mas ficou claro que estava consumado o golpe, e assegurada a “linha editorial”… o costume no caminho da sarjeta.

        David Dinis é mesmo um “acessor”, no sentido de ser alguém de acessos, bons contactos e ainda melhores companhias… Começou com os camaradas de Durão “Goldman Sachs” Barros, e daí para a frente foi só “bater punho” pela sua carreira “jornalística” acima. Estes “acessores”, de facto, só param no topo…

        Mais uma vez, obrigado pelo reparo, e por me possibilitar mais um coice valente, que é aquilo com que os indignados provocam o progresso, ao mesmo tempo que os mansos assistem no sofá, limitando-se a apontar os erros aos restantes…

        Também não deixo de notar a ironia deste reparo a um texto amador, escrito por mim por mero prazer em tempo livre, e que critica a imprensa de sarjeta. É que essa é a mesma imprensa que tem feito não só erros gramaticais em quase todos os artigos online nesta moda das “notícias” ao minuto (todas por confirmar, e demasiadas fake-news, como se viu na recente “sondagem” da Cetelem sobre os manuais escolares gratuitos, poblicada claro está pelo Observador e Vlara Viana no Público, e mesmo depois de DESMENTIDA, republicada no Sapo 24), como também erros deontológicos e até criminais, devido aos despedimentos atrás de despedimentos, que têm deixado redações inteiras a trabalhar depressa demais para poder fazer Jornalismo a sério, e que já nem revisores de texto têm, quanto mais gente para limpar a sarjeta em que se tornaram.

        A mim preocupa-me mais a morte do jornalismo. A si preocupa-lhe um único erro feito num comentário online por um desconhecido… Estamos conversados sobre o que “explica quase tudo”.

        • Olha outro: escrevi “merece” quando obviamente pretendia escrever “não merece”.

          Definitivamente não gosto nem me dou bem com os teclados viirtuais dos smartphones. Nã há nada como a firmeza de uma tecla e a confirmação do “click” sonoro.

        • 1. Obrigado pelo reparo. É daqueles sem desculpa e a língua de Torga e Saramago merece [?}. No entanto, há males que vêm por bem. Enquanto um “assessor” é um mero assistente, um David Dinis ao serviço de Durão Barroso não foi nada disso.
          2. Mais uma vez, obrigado pelo reparo, e por me possibilitar mais um coice valente, que é aquilo com que os indignados provocam o progresso [?], ao mesmo tempo que os mansos assistem no sofá [?], limitando-se a apontar os erros aos restantes…
          3. A si preocupa-lhe [preocupa-o?} um único erro feito num comentário online [dado?] por um desconhecido…

          Notas. 1. De nada, mande sempre. 2 e 3. Mas, entretanto, tenha mais calminha.

          «Chegou ao Público e a primeira coisa que fez foi despedir dois dos escritores mais lidos [a Alexandra Lucas Coelho por gratidão-ou-assim-pois-ela-o-disse-a-posteriori era colaboradora do P. , apenas], ambos com ideias à esquerda do centro, ao mesmo tempo que manteve um analfabruto populista da direita-radical, menos lido que os despedidos [?!], chamado João Miguel Tavares.», não sei quem será o escritor-mistério mas pergunto-me e -lhe se acredita mesmo em tudo o que escreve?

          • Foi tão só o José Vítor Malheiros. E esse reparo dos 3 (e não apenas os 2 que me lembrei, pois também inclui Paulo Moura) despedimentos serem de gente muito lida, todos com posicionamento à esquerda, não foi reparo meu, mas sim da própria Alexandra Lucas Coelho.

            Pode ler sobre isto no único sítio onde este escândalo mereceu destaque:
            http://www.esquerda.net/artigo/jornal-publico-dispensa-tres-colaboradores/46475

            A questão é esta: quando vou ao Esquerda.net, sei que estou num site do BE. Não vou ao engano.

            Mas, e isto é um ENORME mas, quando vou ao site do Expresso (ou da Sic Notícias), mentem-me com promessas de “jornalismo”, “rigor”, “independência”, e no final dessa visita, com exceção do opinador Daniel Oliveira, levo com uma lavagem cerebral que ao que tudo indica saíu (e continua a sair) da newsletter do PSD aos militantes…

            (E isto foi provado com um lapso há um par de anos atrás de um email do PPE: ppe@impresa.com – publicado sem querer num anúncio da JSD no Expresso… para quem não sabe o PPE é o Partido Popular Europeu, que tem desde direita-radical Neoliberal (exc: PSD; Schäuble) até direita-ultra-conservadora a roçar o fascismo (ex: CDS; Viktor Orbán)).

            Não preciso de me esforçar para acreditar no que escrevo, pois limito-me a enunciar os FACTOS. E quando assim é, tenho a certeza de que estou do lado certo. Estou em simultâneo contra os Trumpistas das fake-news nas redes sociais, e contra os pasquins das fake-news descaradamente publicadas nos ex-jornais, e por ex-jornalistas, um pouco por todo o lado. O que para mim é difícil, é acreditar que um povo, alegadamente tão instruído como o Europeu, está a deixar isto acontecer debaixo do seu nariz em pleno século XXI.

            Só mais um exemplo do que realmente nos deve preocupar:
            http://www.facebook.com/ostruques/photos/a.410940029103291/876632555867367/
            http://www.facebook.com/ostruques/photos/a.410940029103291/872609282936361/

            Depois queixam-se que as vendas estão a cair, e que os Trumps conseguem convencer eleitores…

            • Foi tão só o José Vítor Malheiros. E esse reparo dos 3 (e não apenas os 2 que me lembrei, pois também inclui Paulo Moura) despedimentos serem de gente muito lida, todos com posicionamento à esquerda, não foi reparo meu, mas sim da própria Alexandra Lucas Coelho.

              Pode ler sobre isto no único sítio onde este escândalo mereceu destaque:
              www. esquerda. net/artigo/jornal-publico-dispensa-tres-colaboradores/46475
              (nota: adicionei espaços aos links para evitar a suspensão do comentário a aguardar moderação…)

              A questão é esta: quando vou ao Esquerda.net, sei que estou num site do BE. Não vou ao engano.

              Mas, e isto é um ENORME mas, quando vou ao site do Expresso (ou da Sic Notícias), mentem-me com promessas de “jornalismo”, “rigor”, “independência”, e no final dessa visita, com exceção do opinador Daniel Oliveira, levo com uma lavagem cerebral que ao que tudo indica saíu (e continua a sair) da newsletter do PSD aos militantes…

              (E isto foi provado com um lapso há um par de anos atrás de um email do PPE: ppe@impresa.com – publicado sem querer num anúncio da JSD no Expresso… para quem não sabe o PPE é o Partido Popular Europeu, que tem desde direita-radical Neoliberal (exc: PSD; Schäuble) até direita-ultra-conservadora a roçar o fascismo (ex: CDS; Viktor Orbán)).

              Não preciso de me esforçar para acreditar no que escrevo, pois limito-me a enunciar os FACTOS. E quando assim é, tenho a certeza de que estou do lado certo. Estou em simultâneo contra os Trumpistas das fake-news nas redes sociais, e contra os pasquins das fake-news descaradamente publicadas nos ex-jornais, e por ex-jornalistas, um pouco por todo o lado. O que para mim é difícil, é acreditar que um povo, alegadamente tão instruído como o Europeu, está a deixar isto acontecer debaixo do seu nariz em pleno século XXI.

              Só mais um exemplo do que realmente nos deve preocupar:
              www. facebook. com/ostruques/photos/a.410940029103291/876632555867367/
              www. facebook. com/ostruques/photos/a.410940029103291/872609282936361/

              Depois queixam-se que as vendas estão a cair, e que os Trumps conseguem convencer eleitores…

  2. Lamentável imprensa portuguesa cada vez mais desacreditada. Limitam-se a cumprir a ignóbil agenda política dos partidos da oposto.

    • 1º, porque não há outro. 2º, porque é baseado em treta que já foi regurgitada tantas vezes que só não nota quem não quer.

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