Salamandra

(Dieter Dellinger, 11/07/2018)

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Depois de andar a ver a série belga “Salamander” convenço-me que em Portugal também pode eventualmente existir uma organização secreta que mete mandantes e pagantes de incendiários com gente de alta finança como o dono da Cofina, Celtejo e mais duas fábricas de pasta de papel, pessoal da justiça, polícia, exército, banqueiros, políticos da direita, etc.
A quantidade de incendiários e incêndios foi demasiado grande para que não haja uma organização por detrás e que manda ou dela fazem parte a maior parte dos responsáveis de comunicação social, incluindo, talvez, alguns da RTP/RDP estatais.
Convém ligar as palavras de políticos da oposição com noticiário do Correio da Manhã que deve estar no centro dessa organização criminosa em conjunto mesmo com procuradores e juízes, isto como hipótese.
A forma frouxa como a magistratura encara o crime de fogo posto parece indicar a pertença a algo de secreto, pelo menos de algumas pessoas.
Posso estar errado, mas convém saber o que escrevem certos jornais e O Observador e fazer ligações.

A prova mais evidente da existência de uma organização criminosa de conquista do poder é, sem dúvida, aquilo que parece ser uma ligação do Juiz Carlos Alexandre e/ou os procuradores ao Correio da Manhã.

Só no âmbito de uma projeto criminoso é que podia vir tanta coisa para a rua e outras, em número e valores milhares de vezes superior, ficarem fechadas nas gavetas. Refiro-me, entre muitas outras coisas, à transferência de 10 mil milhões de euros do BES para o Panamá com a conivência de secretários de Estado do governo anterior e até do BP que nada divulgaram em termos estatísticos como manda a legislação em vigor.
Enfim, podem ser coincidências, mas acho que são muitas para não estarem interligadas.

Um pensamento sobre “Salamandra

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