Marcelo, as culpas e as desculpas

(Por José Gabriel, in Facebook, 17/10/2017)

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(Marcelo falou ao país. O que pode e deve o Presidente dizer e fazer, foi esse o mote.)


Marcelo manda pedir desculpa – mas desculpa pedida por ordem de outrem nada vale.

Marcelo quer que a Assembleia da República avalie a continuidade do governo – mas a direita não precisa de empurrões e a seráfica Cristas, ex-ministra da treta, já se chegou à frente; está no seu direito, levará o PSD atrás e não precisavam de ajuda de Marcelo.

Marcelo quer clarificação – mas tudo hoje, a nível político e com a sua ajuda, parece uma tanto escuro.

Marcelo continua a falar em “novo ciclo” – já o fazia antes dos fogos e pensa que há novas razões e nova oportunidade.

Marcelo podia dissolver a AR, já que a renovação de mandato para o governo que ele pede à AR está nas suas mãos e não em encomendas a terceiros – mas Marcelo sabe o que isso (lhe) pode custar e fenece-lhe a coragem.

Marcelo podia dirigir-se a todos a quem pode ser imputada responsabilidade – mas Marcelo escolheu como alvo exclusivo o governo.

Marcelo quis ser firme no tom – mas foi apenas sonso no modo.

5 pensamentos sobre “Marcelo, as culpas e as desculpas

  1. Se os políticos, governos, a Justiça, deputados, polícia, militares, Municípios, cumprissem o seu dever, os militares não passassem um ano inteiro nas casernas e os presos um ano inteiro também sem serem aproveitados, evitar-se-ia esta tragédia nacional.
    Mas a irresponsabilidade é grande e vem de muito longe…
    Daqui a uns meses ninguém se lembra ou quer incomodar com tamanhas questões, por que outros interesses que não o interesse nacional, estão na base na falta de resolução do que deveria ser revolvido e ter sido resolvido há anos.
    Agora…..é dar mais um pouco de tempo ao tempo e….tudo continuará por resolver….por que as marionetas instaladas pela selvajaria nacional e internacional continuarão a obedecer para que nada seja resolvido no interesse das populações que se querem cada vez mais amedrontadas e dependentes do Estado, este cada vez mais decadente, por isso mesmo.
    Em resumo direi que, em geral, as empresas para serem bem sucedidas, e provam-no as bem sucedidas, escolhem os melhores gestores para administrarem o seu património. Infelizmente os portugueses não têm escolhido os melhores, os mais capazes, os mais aptos, os mais competentes para administrar Portugal, aí estão as consequências que jamais alguém poderá negar.

  2. Já começamos a ver o verdadeiro Marcelo. Aliás já tinha dado o tiro de partida só apadrinhara candidatura de Santana Lopes.

  3. ESTADO SALAFRÁRIO

    Ora se o ESTADO É SALAFRÁRIO o seu máximo representante… salafrário é!
    E neste débito de conversa para boçal dormir, o salafrário supremo, finalmente revelou-se.

    Divirto-me sempre que contemplo estes espectáculos democráticos.

    Apenas porque se as mortes surgem concentradas, naquilo a que chamamos “tempo”, a situação é visualizada pela MANANA, e pelos salafrários que estão (devido ao contínuo voto da MANADA) nos cargos merdíticos, como “UMA FALHA DAS COMPETÊNCIA DO ESTADO, DESIGNADAMENTE A SEGURANÇA DA MANADA* “!

    Puta que pariu! É de partir a RIR… E eu gosto de RIR porque faz bem ao organismo!

    Basta-me contemplar o Relatório de Julho de 2017 sobre “Principais Indicadores de Sinistralidade Continente” e na página 5 surge o seguinte:
    “Vítimas
    Jan a Jul
    Vitimas mortais 2017 – 288

    DIVERTIDAMENTE, se dividirmos 288 por 7 temos que em média morreram em acidentes de viação 41 escravos boçais, os mesmos que já morreram devido a esta “falha de segurança estatal”!
    Mas lá está… Como vai morrendo um aqui, outro acolá… às vezes, quando corre bem, lá morrem uns poucos no mesmo espaço temporal e então a “tragédia colectiva” já é alvo de “notícia”, pelos vistos isto não se enquadra na tal da “segurança estatal”.

    Quem espera que ESTADO SALAFRÁRIO existe para o PROTEGER… PODE CONTINUAR A VOTAR em salafrários, e a morrer em sua honra!

    *para os iludidos/distraídos a palavra que substitui “MANADA” é “POVO”

  4. Caro vozaodb: tens muita razão,desde Junho a Outubro já morreram nas estradas 161 pessoas,mais uma,menos uma. E nenhum jornalista histérico berra que o país está a extinguir-se!!! Arde,desde Janeiro até hoje, 2,3 % da superfície total de Portugal e escuta o que os histéricos do costume gemem ! Faz dó,causa nojo e repulsa!!! Grande Marquês de Pombal,quando depois da tragédia do Terramoto de Lisboa tudo o que se lhe ouviu foi: enterremos os mortos e cuidemos dos vivos!!! Onde está alguém que lhe chegue às solas? Alguém que,pelo menos,expulse os jesuítas???

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