Aviões em terra

(Por Dieter Dillinger, in Facebook, 11/05/2017)

AVIÕES

Em mais de 75 anos de existência nunca aconteceu uma interrupção no abastecimento de combustível aos aviões.
Foi preciso o governo de Passos Coelho vender TODOS os aeroportos nacionais aos incompetentes e gananciosos franceses da VINCI para acontecer isto. Eles nunca tinham gerido um aeroporto.

A notícia corre mundo e é uma vergonha para Portugal, precisamente no momento em que o turismo atinge recordes cada vez maiores. Os jornais on line alemães escrevem já que não há combustível para os aviões em Portugal, estando diversas companhias aéreas a cancelar voos para Lisboa.

Quando é que Portugal se convence que os franceses não prestam para gerir os aeroportos da Pátria Portuguesa. Eles têm de pagar uma multa enorme e serem chamados à justiça se a PGR tiver Coragem e for Patriota, o que não acredito.

Para Joana Marques Vidal e para os Rosários tudo o que for mau para Portugal é bom para eles. Para isso é que andam a trabalhar e acusam o atual vice-Presidente de Angola de tudo e mais alguma coisa.

Consta que o presidente Eduardo dos Santos está muito doente ou quase moribundo no estrangeiro, devendo o poder estar na mão do general Manuel Vicente, o Exmo Vice-Presidente de Angola.

Entretanto, a procuradora e o Ministério Público têm um processo contra o agora verdadeiro presidente de Angola e esperam que a justiça angolana responda às cartas rogatórias portuguesas e que o Banco de Angola deixe sair divisas para Portugal após a recente queda do preço do barril de petróleo em mais de 10 dólares.

Como é que gente tão estúpida como a procuradora Joana Marques Vidal, o juiz Carlos Alexandre e outros ocupam posições decisivas para a PÁTRIA de TODOS OS PORTUGUESES, prejudicando-a por causa dos seus mesquinhos interesses e o PR Marcelo deixa a instituição Justiça funcionar contra a PÁTRIA..

Nota: Os meus escritos e opiniões são puramente POLÍTICOS dado que não exerço nem exerci qualquer atividade ligada a aeroportos, aviões ou justiça. Utilizo apenas o DIREITO DE CIDADANIA PATRIÓTICA consignado na ConstituÇião da República Portuguesa e convido todos os patriotas a fazerem o mesmo, partilhando este texto ou escrevendo outros em defesa da PÁTRIA.
VIVA PORTUGAL.

4 pensamentos sobre “Aviões em terra

  1. Será que a culpa é da gestão do aeroporto? O combustível não tem haver com a gestão do aeroporto. Ele é fornecido/gerido por uma entidade externa composta por 3 companhias.
    Convém salientar a greve de uma dessas empresas que passou ao lado de toda a imprensa… Curioso que assim que acabou a greve, voltou tudo a funcionar. Não terá sido tudo um teatro orquestrado por um grande grupo para ocultar a greve.
    Em situações destas, não é responsabilidade do aeroporto ou mesmo os seguros de viagem assegurar alojamento etc para os passageiros? Dá ideia que, no meio disto tudo, os únicos prejudicados foram mesmo os passageiros pois os grandes grupos pouparam uns cobres… Mais do mesmo na tugalandia

    • Será que a culpa é da gestão do aeroporto? O combustível não tem haver com a gestão do aeroporto. Ele é fornecido/gerido por uma entidade externa composta por 3 companhias.
      Convém salientar a greve de uma dessas empresas que passou ao lado de toda a imprensa… Curioso que assim que acabou a greve, voltou tudo a funcionar. Não terá sido tudo um teatro orquestrado por um grande grupo para ocultar a greve.
      Em situações destas, não é responsabilidade do aeroporto ou mesmo os seguros de viagem assegurar alojamento etc para os passageiros? Dá ideia que, no meio disto tudo, os únicos prejudicados foram mesmo os passageiros pois os grandes grupos pouparam uns cobres… Mais do mesmo na tugalandia

      http://observador.pt/2017/05/11/sindicato-associa-a-greve-dos-trabalhadores-da-petrogal-problemas-no-aeroporto-de-lisboa/

  2. Agora é tarde, meu caro DD!
    Portugal está a saque desde que, em 1975, o capitalismo, pelas mãos dos “democratas” de então (alguns de fachada socialista, outros travestidos de socialdemocratas e ou de democratascristãos), conseguiu sobreviver à machadada profunda, e quase mortal, que o POVO LUSO (o “bom povo português” como o burguezote do spínola nos designava, sempre que discursava enquanto PR preparando-se para inverter a marcha dos acontecimentos e restabelecer a ordem fascista tão do agrado do grande capital), descendente de Viriato, lhe infligiu logo a seguir ao golpe militar de 25 de ABRIL de 1974.
    Não sei a idade do DD, mas admito que não tenha vivido esses gloriosos, quanto inesquecíveis, tempos que Portugal viveu entre o 1° de Maio de 1974 e o 25.11.1975.
    Mas a história vai-se fazendo e poderá informar-se do que aconteceu a seguir ao 11 de Março de 1975 depois que a banca e os seguros (sectores chave para alimentar o hediondo sistema capitalista), designadamente a partir 19.07.1975 quando todas as forças reacionárias e até os saudosistas do fascismo se juntaram numa manifestação organizada pelo actual homem “forte”
    [de boca, claro, porque não passa de mais uma marionete do capitalismo Internacional – o tal que há mais de 400 anos invadiu, ocupou, explorou, roubou, desrespeitou, escravizou, deportou, matou, dizimou, dividiu países contra a vontade dos povos, fez duas guerras mundiais e tantas outras regionais onde morreram milhões de inocentes, provocou duas crises profundas (tendo conseguido sair da de 1929 graças às teorias do Keynes implementadas a partir de 1932, mas desta outra, que teve início em 2007/2008, ainda não encontrou saída, mantendo-se, qual moribundo, numa agonia profunda, com pequenos espasmos aqui e ali) de que resultaram outros milhões de mortos, a miséria, a fome e a pobreza, sendo que, pela idolatria do deus dinheiro, hoje as 7 (sete) famílias mais poderosas controlam já 50% da riqueza terrena e 1% da população detém tanta riqueza, fruto do trabalho, quanta a detida pelos outros 99%, e, em cada minuto que passa, morrem de fome e subnutrição 17 crianças em média]
    da ONU. E a seguir a essa manifestação, transpirando ódio ao Vasco Gonçalves (que chefiava o Governo aquando das referidas nacionalizações), por todos os poros, o “pai da democracia” (como defendem os democratas de boca, esses burguezotes de pacotilha que por tudo que é mídia controlada pelo capitalismo sem escrúpulos), porventura o maior charlatão da política lusa que finou ainda não há muito tempo livrando-se, assim, de prestar contas ao Zépovinho pelos crimes que lhe infligiu, pois só os vivos podem sentar-se no banco dos réus, retomou a senda da recuperação capitalista, e hoje estamos onde e como estamos, e que o DD parece não estar muito de acordo com a actual situação.
    Só que, meu caro DD, a coisa está negra e, ao que é suposto por muito boa gente, vai piorar ainda mais.
    Portanto, preparemo-nos para mais tristezas como essa da avaria no sistema de abastecimento dos aviões!…

  3. O caro Anticapitalista é notoriamente um recém chegado à vulgata marxista que pensa que o capitalismo foi uma descoberta de algum capitalista (ou grupo de capitalistas) pós revolução francesa, ou algo situado no tempo histórico recente, que Marx estudou e denunciou fundamentadamente ainda na sua juventude no célebre “Manuscritos Económico-Filosóficos de 1844” onde já está implícita de forma descritiva todo o seu pensamento posteriormente desenvolvido.
    O capitalismo existe desde que foi inventada a moeda (capital) como valor comum de modo a permitir a troca por venda e compra de toda a espécie de produtos que já existiam no mercado e se trocavam pelo valor de uso, isto é, por troca em espécie. A criação da moeda surgiu como uma necessidade para o desenvolvimento das trocas comerciais e criaram um novo processo histórico no desenvolvimento civilizacional.
    Quando este processo se deu, provavelmente na civilização Mesopotânea, já o a comunidade consanguínea das “gens” onde tudo era familiar e em comum a que Engels designou erradamente de “comunismo” tinham desaparecido
    e dado origem às primeiras “Tribos”. Ainda nesta etapa da civilização tudo era comum e não havia necessidade de trocas entre a mesma comunidade tribal. Quando as tribos cresceram e tiveram de conquistar território começaram as guerras e por necessidade de defesa comum tiveram de agrupar-se e posteriormente organizar-se em cidades.
    Desde esse momento as guerras não pararam mais. Para conquistar território, riquezas, roubar mulheres ou outras causas de expansão e poder a guerra foi o estado natural e permanente da humanidade. Ao contrário do que o caro “anticapitalista” pensa ou dá a entender que pensa, as guerras não nasceram há 400 anos a partir do qual o capitalismo desatou a cometer todas as barbaridades que cita. Não, as barbaridades ainda muito antes de há 400 anos foram e eram muito maiores e ferozes como constata a história da civilização.
    O mesmo quanto à concentração da riqueza. Desde o desaparecimento das comunidades consanguineas sem necessidade de moeda e com o nascimento das trocas comerciais entre cidades e povos a concentração de riqueza fez-se aceleradamente. Já reparou que até ao “absolutismo” a nobreza era dona de tudo e o povo não tinha nada de seu e designava-se de servos da gleba! Nesse tempo, meia dúzia de casas monárquicas eram donas do mundo e após os descobrimentos de Portugal e Espanha estes dois países dividiram o mundo entre eles! Quer melhor exemplo do que era a concentração de riqueza há apenas 500 anos!
    Marx foi um grande estudioso “rato de bibliotecas” como o classificaram e sobretudo um grande sociólogo mas, tal como todos os grandes homens e pensadores que se lançaram a criar e propor um “sistema” social perfeito para a vida das sociedades foram, não só um fracasso como uma nova barbaridade para a própria sociedade que se queria ajudar a ser feliz.
    Se, mal Deus omnipotente e omnisciente criou o homem e mulher à sua semelhança, logo esses seres originais não respeitaram o Deus criador e suas leis como podem respeitar qualquer outra lei obrigatória prescrita pelos seus pares.
    E ainda bem porquanto o mundo a funcionar como um relógio suíço morria de tédio.

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