Alô, alô, Juiz Carlos Alexandre

(In Blog UmJeitoManso, 03/03/2017)

Escreve o insuspeito Observador notícia que me deixa boquiaberta. Para a mim própria me convencer de que não estou a delirar, cito um excerto:Procurador suspeito de corrupção terá emprestado 10 mil euros a Carlos AlexandreOrlando Figueira, suspeito de corrupção e um dos principais arguidos da Operação Fizz, terá emprestado 10 mil euros ao juiz Carlos…

via Alô, alô, Juiz Carlos Alexandre! Ora, então, dizia V.Ex.ª, a propósito do Eng. Sócrates, que “quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado lhe vem” Referia-se, V.S.ª, também ao facto de cerca de um ano depois vir, V.S.ª, a receber um empréstimo de um seu amigo? (E que amigo, Ex.ª… logo um Procurador suspeito de corrupção) — Um jeito manso

7 pensamentos sobre “Alô, alô, Juiz Carlos Alexandre

  1. Esqueceu o empréstimo e talvez só se tenha lembrado quando o amigo foi constituído arguido. Quando alguém vem a público reclamar a sua própria seriedade provavelmente tem dúvidas (ou talvez certezas) dessa condição. Um houve que veio afirmar que “ainda havia de nascer alguém mais sério que eu” e depois ficámos a saber da fuga ao IMI, do esquecimento do valor da escritura, do lucro com as acções do BPN e provavelmente muitos mais lapsos de memória que não foram tornados

  2. Esta tentativa de cruxificar o Juiz Carlos Alexandre assemelha-se a outras ocorridos por todo o mundo. O empréstimo foi anterior à descoberta das atividades ilegais do individuo agora desmascarado. Só por interesses escusos se faz semelhante acusação.
    Recorde-se na Itália o assassinato do Juiz Falcone, ou na Suécia a morte de Palm Olaff (1º ministro implacável contra o crime), ou no Brasil onde dados do CNJ mostram que pelo menos 100 magistrados estão sob ameaça no País e por diante. Muitos juízes no mundo são obrigados a afastarem-se de processos porque não resistem à pressão dos criminosos. O País implora aos Tribunais Portugueses que não hesitem! Condenem-se os criminosos!

    • Caro emsf70,
      Neste caso trata-se de uma auto-cruxificação pomovida pelo próprio juiz Alexandre pois foi ele, de sua auto-iniciativa, que veio a público gabar-se que não tinha amigos que lhe emprestassem dinheiro e por conseguinte era obrigado a viver de acordo com o rendimento do seu impoluto trabalho. Claro que, pelo meio, dava a entender que não era bem assim pelo que fazia horas extra sem explicar quem lhas encomendava. Pelo cunho de insinuações de que levava uma vida própria espartana enquanto acusava com mesquinhas e abusivas alusões os que emprestavam dinheiro a amigos, não deveria o snr. juiz Alexandre ter o recato devido e recusar ir ele também aceitar dinheiro de um amigo. Este senhor que quer parecer grande e impoluto quer-nos fazer crer, segundo o relato das suas declarações como testemunha no caso Fizz, que o dinheiro que recebe de um reconhecido corrupto não tem significado mas o que outrem recebe emprestado de quem ninguém, nem ele próprio nem o MP, conseguiu ainda provar que é corrupto é prova de corrupção.
      Meu caro, os casos que refere de Olaff Palm ou do juiz Falcone só provam que que estes Homens se meteram mesmo com verdadeiros corruptos. Ao contrário, a boa vida normal, calma, bonanceira e ronceira que leva o juiz Alexandre indicia, ao inverso do que o caro pensa, que o snr. juiz português nunca se meteu com os verdadeiros tubarões da corrupção, caso contrário…

  3. O ter pedido um emprestimo a um amigo, não significa que o Juiz seja corrupto…chegou a Portugal o Circo CHEN VERGONHA…que apontam o dedo a pessoas honestas que vivem do trabalho….Deixem o Juiz limpar o país!

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