MANIFESTO ANTI-“BULLING” (ao PEDRO)

(Joaquim Vassalo Abreu, 18/12/2016)

passos_sovado

 

Ao Pedro Passos Coelho, bem entendido, que está a ser vítima de uma campanha de destruição interna como eu nunca vi e daí a minha solidariedade.

Sou absolutamente contra todos os tipos de “bulling” e contra todos os tipos que, armando-se em fortes, só sabem bater em quem está na mó de baixo.

Eu este fim de semana não li qualquer jornal, mas não sou insensível àquelas pequenas notícias que aparecem nas TV´s em rodapé, pequenas chamadas de atenção nos BLOGS que sigo, ao que me vão informando no Facebook e ao que, esporadicamente, vou ouvindo numa televisão cá da casa que esteja ligada. E este fim de semana ouvi coisas que até para mim, e quanto ao julgamento que de ti faço, ultrapassam tudo o que é razoável, principalmente vindo de amigos ou supostos amigos teus.

O João Jardim, por exemplo, que acordou de uma profunda hibernação de dois anos, veio acusar-te de “sem carácter” e de teres destruído o centro! Tudo porquê? Porque naquela tua tentativa de “abraço de urso” ao CDS, tu descuraste o ponto de gravidade, inclinaste demasiado o barco para a direita, não içaste as velas e não fossem outros virem compensar do outro lado o teu barco teria afundado mesmo. Mas continua em perigo, e de que maneira.

O Jorge Bacelar Gouveia, e este calma aí pois este eu conheço há muitos anos e até é primo da minha esposa, veio-te acusar de dirigires um “Partido sem ideias, sem pessoas e que vai definhando num economês”, e de tu abrires a boca com a “social democracia” quando o que ele observa é que tu transformaste o Partido em tudo menos social democrata e não quer acreditar que tu, à falta de candidato a Lisboa, vás apoiar a Cristas. Ainda veio uma Estorninho em tua defesa perguntando ao Jorge o que fez ele nestes quatro anos e se promoveu debates, mas a coitada levou uma respostas daquelas que ninguém quer ouvir e que diz, no fundo, que apesar de não viver da política, sempre debateu, criticou ou elogiou, na sua liberdade de opinião, mas que, trabalha, tem obra publicada, sempre manteve a sua profissão mesmo quando cargos ocupou, ao contrário de muitos outros a quem não se conhece profissão própria e nada mais fizeram do que saltitar de cargo em cargo, à mama das benesses do poder e do cartão laranja…Como diz o outro: leva…

E isto é muito grave Pedro. Para além da desconsideração do outro Pedro em quem tantas esperanças depositavas e que vive da Misericórdia, do alheamento a que te vota o Marcelo e da supina ousadia que alguns dos teus de Lisboa tiveram de te desafiar a ires tu a votos em Lisboa contra o Medina eu, vendo-te tão cercado, atrapalhado e sem saberes o que fazer, decidi ajudar-te!

Já não é a primeira vez que o faço, que desinteressadamente o faço, já o fiz com o Seguro quando ele procurava ideias e acho que até contigo quando te dei a minha opinião de como mudares Portugal e como o fazeres crescer. E, normalmente, os meus conselhos são assim do tipo “ovo de Colombo”, assim do tipo “Como é que eu não pensei nisto?”, estás a ver? Coisas óbvias, portanto. Vamos então a isso:

LISBOA- Pedro, diz-me uma coisa: sabes de onde é o Medina? Isso mesmo, do Porto e filho de Comunistas! Então eu pergunto-te: Porque não um do Porto a conquistar Lisboa a um outro do Porto, já que dos de Lisboa ninguém se abalança a concorrer contra o do Porto?

Mas quem, perguntas tu? O RIO, obviamente. Ele não vai no Porto porque não quer ir contra o seu amigo RUI. Questões de amizades, percebes? Mas conquistar Lisboa seria para ele um grande prazer que, para ti, só terá um senão: é ele aproveitar a embalagem e conquistar-te o São Caetano à Lapa. Mas desse armistício tratas tu com ele…

PORTO- Tal como em Lisboa não há nenhum portuense que queira desafiar o RUI que, ainda por cima, diz que é independente, mas não consta que tenha declarado a independência do Porto apesar de, também para ele, o Porto ser uma nação. Só tens que mandar um teu de Lisboa, não só para acabar com qualquer almejo independentista seu, como para assegurar a soberania de Lisboa como centro do poder.

Eu sei que é um desafio arriscado, mas eu vou-te sugerir um nome: o CARREIRAS, pá! Esse, o de Cascais. É que Cascais está sempre assegurada, nem que ponhas lá a Marilu ou o Castelo Branco…

Desafia-os Pedro! Mexe-te e responde-lhes à letra, Pedro!

Este é o meu simples contributo, um misto de solidária preocupação com aquele desejo que eu já te manifestei: Continua Pedro! Não desistas Pedro!

PS: Não é Partido Socialista, Pedro, é “post scriptum”, assim uma coisa que, depois de já ter escrito, acrescentamos. Uma chamada de atenção ou, por exemplo, um simples conselho. Como este que te vou dar: Olha, não sejas como o “Jasus” do meu Sporting que não ata nem desata. Aliás, ata mais do que desata…

Sincerely Yours, como quem diz: Sempre à disposição!


Texto original aqui

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