A independência

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Marcelo critica Passos: O feriado do 1º de dezembro “nunca deveria ter sido suspenso”


Hoje é 1º de Dezembro, dia da Independência. Nos tempos de hoje, num mundo globalizado, a independência vale o que vale. Mais ainda quando integrados numa União Europeia a quem alienámos grande parte da nossa soberania, mormente a soberania que decorre do uso de moeda própria. Contudo, para lá do pragmatismo e da frieza da economia, os símbolos também valem.
Foi isso que Passos Coelho e a sua comandita de serventuários foi incapaz de perceber. Se tantos anéis foram perdidos, que ao menos nos restasse a dignidade das memórias da nossa História. Mas nem isso o mesquinho Coelho nos quis deixar. Até disso quis amputar o País.
Não tendo sido apoiante de Marcelo, tenho que reconhecer que vai uma distância abissal entre o seu sentido patriótico e de estado e a menoridade intelectual, a mesquinhez e a falta de brio pátrio desse personagem pouco recomendável que o País colocou no poder num dia de alucinação coletiva.

Estátua de Sal, 01/12/2016

 

4 pensamentos sobre “A independência

  1. Não foi, meu caro, alucinação coletiva, foi cansaço e mesmo nojo relativamente aos sucessivos falhanços de Sócrates que, recorde-se, também foi, tal como PPC 4 anos mais tarde, para o Governo em 2009 fazer o contrário do que prometeu. De todos os erros cometidos por Sócrates, o pior, porque carrega o peso cumulativo de todos os outros, foi ter criado as condições para que a dupla Passos e Portas conquistasse o poder. E disso, a Direita não tem qualquer responsabilidade…

  2. Caro Santos,
    pelos vistos a alucinação não foi colectiva mas sim sua e muito pessoal. Tão pessoal que vê o mal e a culpa de tudo e até da anulação de um feriado altamente simbólico que só pode ser de natureza da vontade pessoal, em uma única pessoa, Sócrates, que não teve qualquer voto na matéria, e desse modo desresponsabilizar um idiota como ppc que, pelos vistos desprezava a Restauração da independência nacional.
    Que tem a ver qualquer política anterior, má ou boa, com o desprezo e vontade que são de carácter pessoal que alimentaram e guiaram a anulação do feriado nacional comemorativo da nossa História que nos identificam como Povo e Comunidade relativamente às outras.
    E como ficam ppc e, sobretudo cavaco, esse outro grande idiota útil, depois das palavras do actual Presidente quando assinala subserviências que conduziram ao desprezo e desmantelamento deste feriado que nunca deviam ter existido ou sido feitas.
    Aproveito para, em vez de citar de cor os vários “cm” que infestam o país, lhe solicitar explique fundadamente quais os falhanços de Sócrates que lhe causaram nojo ou, ainda pior, os erros que “carregam o peso comulativo de todos os outros”.
    Que bom, para lavar a alma própria, ter um bode expiatório à mão pronto a usar para branquear os pulhas.

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