Uma situação muito perigosa

(Baptista Bastos, 02/09/2016)

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Baptista Bastos

6 pensamentos sobre “Uma situação muito perigosa

  1. Ó meu empertigado vertical ás vezes de cabeça para baixo, diz-me lá a mim, que sou simples leitor de História, qual foi a época histórica em que o mundo não esteve perigoso. Ou é só agora.
    E que bem que te fica essa genuflexão intelectual perante a ciência política atribuída ao sábio rabaça louçã, primo do outro grande rabaça gaspar, tratado aqui como Pitágoras a quem os alunos se referiam com a seguinte reverência divina “Ele Disse” e não havia mais discussão.
    Mas azar deste aluno fala-barato que elege sábio acima de Pitágoras o louçã cronista da sic pois este, quando fala, além de determinante ainda significa dizer mais do que apenas disse. E azar porque muitos se lembram bem que foi este mesmo rabaça louçã que, aliado ao cds e psd em plena AdR para chumbar o PEC IV, fez troar no plenário a grande revelação de sagesa política proclamando que “derrubar Sócrates é o princípio da solução de todos os problemas do país”.
    Tal qual foi a sagesa do rabaça louçã nesse momento é a sagesa de bb nesta crónica, eterna réplica sempre repetida anos e anos a fio até ao enjoo, ao comparar o incomparável lutador Sócrates que convenceu Merkel mesmo contra shauble com passos coelho que se vendeu a shauble com o aplauso de Merkel.
    A verticalidade tão auto-apregoada de bb é como uma pintura abstracta pintada apenas das mesmas cores tons e matizes sempre.

  2. A “estatuadesal” não conhece mas muito antes de pacheco já fazia “esta” crítica a bb. Era no tempo que em todas as crónicas se queixava da política assim: “Este não foi o país que me prometeram”. Era um choradinho permanente e quando não o escrevia directamente a lamentação lá estava subentendida.
    Agora a música parece diferente mas, no fundo do texto, encontra-se sempre alguma lamentação acerca do país prometido e não cumprido à sua persona individualmente.
    E todas as suas crónicas são variações sobre o tema dessa promessa pessoal, que diz, lhe fizeram (nunca explicitou quem a fez) que transformou em ladainha de lamúrias que a mim, confesso, já enjoa.
    O pacheco é incomparavelmente mais versátil.

  3. Neves critica BB por dizer mal (como dizer bem???), mas creio que o articulista deveria ter ido mais longe. Em vez de apenas alertar para o perigo evidente (que o Neves prefere fingir que nem existe), parece-me que seria mais proveitoso explicar de onde vem exactamente, ou seja, do capitalismo selvagem, cada vez mais incompatível com o arremedo de democracia que ainda estrebucha…por enquanto…
    Não esbanjámos…..Não pagamos!!!!!

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