CARTA ABERTA A ANTÓNIO COSTA E AOS SOCIALISTAS DE TODOS OS QUADRANTES, por Júlio Marques Mota – I

“Caro Camarada António Costa, Caros camaradas

As eleições passaram. Como calculava, o António Costa é acusado de não ter ganho e por isso deve ser politicamente morto. Politicamente morto por não ter sido o partido mais votado quando em confronto com uma coligação à sua direita, defensora das políticas de austeridade, e com partidos mais à esquerda caracterizados por se definirem como partidos contra a política de austeridade. Na urgência até parece ser criada em Portugal uma fábrica de cutelaria, especializada ena produção de facas longas, para matar políticos em ascensão. Mas uma morte política nunca vem só. Face aos resultados eleitorais, a coligação, defensora das políticas de austeridade, ficou minoritária relativamente aos partidos que defendem outra política, uma política mais humana, mesmo que limitada no crescimento. Desenha-se portanto, uma outra coligação, uma coligação à esquerda sobre a qual muitos esforços de concretização se estão a juntar. Uma coligação em que António Costa parece e aparece como homem do momento e como um grande mediador por excelência. Uma segunda morte se impõe, por esta abertura à esquerda, e novos assassinos de mortes políticas oferecem-se para arranjar o cadafalso. Um exemplo, o de Miguel Alvim. Miguel Alvim anunciava no jornal Público de sábado, dia 10 de Outubro, que a morte política de António Costa já estava anunciada. Por outras palavras,  faltava apenas ser executada e faltava então a correspondente marcação do respectivo funeral !”

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Fonte: CARTA ABERTA A ANTÓNIO COSTA E AOS SOCIALISTAS DE TODOS OS QUADRANTES, por Júlio Marques Mota – I

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