(Joseph Praetorius, in Facebook, 16/06/2015)
Bom…Até à interposição do quinto e sexto requerimento de Habeas Corpus (que foram simultâneos), Carlos Alexandre era o Super Juiz. A partir daí os órgão oficiosos do DIAP e do TCIC passaram a falar no “odiado juiz”, o que nem sequer é verdade porque ninguém caracterizou a conduta decisória como passível de suscitar o ódio, mas apenas como coisa desprezível. Agora começa a dizer-se, generlizadamente e enfim, que is…to não pode ser. As diferenças de atitude são nítidas. E ainda assim não estão a vêr tudo nem a dizer tudo.
Porque o grande problema é que o juiz é incompetente e incompetente o procurador, mas nem um nem outro largam a figura que estão a fazer. A hierarquia não reage. Nem a dos tribunais, nem a do MP, o que é assombroso.
Não há vestígio de acusação em parte nenhuma sete meses depois, as imputações indiciadas são absurdas, a lapidação do arguido pela imprensa prossegue já em completo descrédito das organizações institucionais que, à falta de melhor, divulgam até – sempre em violação do segredo de justiça – o desprezo pessoal infinito com que o arguido as trata em diligência. E o absurdo sentimento de ofensa do procurador Rosário. Ofendem-se muito, compreensivelmente. Porque no meio das maiores brutalidades têm, afinal, uma delicada sensibilidade de frágil tentáculo de anémona. Têm cascos grossos, mas uma alma sensível de eruditos poetas, que é quanto pretendem dizer-nos com esses sentimentos de ofensa, se bem vejo. Essa fragilidade, mais as outras, com a brutalidade de que essa fragilidade sensível foi capaz e esta outra verdade – brutal – de estar preso um homem que não pode estar preso nestas circunstâncias, porque ninguém o poderia estar, tudo isto, conjuntamente ou separadamente, não matou apenas o processo (porque já não há nem pode haver processo, se alguma vez o houve) matou a credibilidade do inteiro aparelho judiciário. As hierarquias não funcionam diante de uma loucura intolerável. E essa inactividade desfez a estrutura, se acaso a cobardia moral que a estrutura revela não a tiver liquidado antes (que é o mais provável). Nada deve ou pode ficar no mesmo sítio. Nem sei se é tolerável a simples ideia de tal gente poder subsistir nas magistraturas de um estado contemporâneo e ocidental. Diria que não. Causa isto medo? Sim, pela certa. Um medo infinito. Mas com medo ou sem medo, é preciso dizer o que é preciso dizer.
Todos os sãos sentem medo. O que permite ultrapassar o medo é a coragem. Sintam medo,tenham coragem
Uma peça vazia. Necessidade de escrever qualquer coisa, mesmo sem sentido, coerência ou exactidão… Enfim… a crise obriga a ganhar o pão de cada dia, mesmo sem apresentar trabalho válido.
Você é que me parece que anda a trabalhar para alguém. Ao menos leia de onde veio o texto: do facebook do autor. Que eu saiba os textos do facebook do autor ainda não são pagos. Já o mesmo não digo a quem se limita a “escorropichar” verrina e nenhuma ideia crítica em textos que, podem não ser A VERDADE, mas fundamentam as suas posições. Faça você o mesmo. E se continuar a fazer comentários sem nenhuma ideia, desculpe, mas vai directo para o spam. Quando disser que um texto é vazio, tem que justificar. Aqui não é sítio de propaganda ao Galo de Barcelos.
Obrigado pela sua resposta. No entanto, quero apenas referir que, na sua peça, grátis, não adianta nada de novo, não em referência ao andamento do processo mas em opinião sobre o decorrer do mesmo. Têm-se escrito centenas, senão milhares de peças acerca deste processo e, opiniões como a sua, que posso respeitar, sem concordar, já foram publicadas às centenas. Dispenso-me em responder-lhe no seu estilo um pouco grosseiro e indelicado e informo que não ‘trabalho para ninguém’. Também não entendi a referência ao Galo de Barcelos. Passe bem.
O seu comentário não merecia outra resposta. Você foi o primeiro a dizer que o autor do texto trabalhava para alguém. Enfim. Continuo à espera de ver a sua análise aos argumentos do texto. Mas, já vi, que bem posso esperar sentado em cima do Galo de Barcelos…:)
APARECEU AGORA MAIS UM ILIMINADO, A SER DONO DISTO TUDO E A MANDAR NAQUILO QUE OS OUTROS ESCREVEM, CLARO QUE NEM TUDO SERÁ O MELHOR, MAS QUEM LÊ SABE SEPARAR O JOIO. E SE O FACEBOOK SÓ SERVE A QUEM QUER, É MELHOR ACABAR COM ELE, POR MIM DIREI MAL SEMPRE QUE NÃO ESTIVER DE ACORDO.
estatuadesal, bem haja, a verdade sempre incomodou os vendilhões.
Obrigado pelo seu incentivo. Cá continuaremos.
excelente texto. Já a resposta do tekapa…igual a tantas outras que essas sim, não acrescentam nada a nada…senão mais lama !
EXcelente