O que o Governo PS vai fazer pela líbido dos portugueses

(José Diogo Quintela, in Publico, 26/04/2015) 

José Diogo Quintela

        José Diogo Quintela

Na noite de domingo, 11 de Outubro de 2015, no preciso momento em que se anunciarem os resultados das eleições e se tiver a certeza que António Costa será o próximo primeiro-ministro, milhares de portugueses vão despir-se e, imediatamente, desatar a fazer filhos.

O crescimento que o PS outorgar a Portugal vai começar, simbolicamente, dentro das cuecas dos nossos compatriotas. Ao início, um crescimento tímido, quase imperceptível, apenas uma leve intumescência. Logo depois, um crescimento vigoroso. Até ficar tudo à grande.

Mal se anuncie o novo Governo socialista, o efeito inibidor da natalidade do actual Governo vai-se desvanecer. E os bebés vão sair em catadupa. (Nem é preciso esperar pelas eleições: quando menciono à minha mulher que o PS vai à frente nas sondagens, contrai-se-lhe o útero.)

Há quatro anos, depois da tomada de posse, a Durex lançou uma caixa gigante com 1460 preservativos, um para cada dia da legislatura. A embalagem tinha a cara de Passos Coelho. O slogan: “Profilaxia Social-Democrata”.

Depois de seis anos em que Portugal parecia uma coelheira (inclusive, graças à boa governação do PS, o tempo de gestação das grávidas portuguesas desceu para cinco meses), a partir de 2011, só os ricos procriaram. Por exemplo, Belmiro de Azevedo teve os seus filhos números 4 a 27 durante o consulado PSD

PP. Foi também neste período que Carlos Santos Silva, com os seus 23 milhões, teve 12 filhos (embora o Ministério Público afirme que os filhos são de José Sócrates e que Santos Silva é apenas fiel depositário).

Uma das primeiras medidas de António Costa será a abertura de novos hospitais, com mais médicos e enfermeiros. No relatório “Uma década para Portugal”, os economistas do PS estimam que, só no primeiro mês do novo Governo, haja 847 mil pedidos de reversão de vasectomias e de laqueações de trompas. Também se prevê que o número de procriações medicamente assistidas aumente 193 vezes. Nessa altura, o Governo PS planeia uma requisição civil de seringas de pasteleiro, para agilizar o processo de inseminação artificial.

Obviamente, nesta nova era, as greves de professores desaparecerão. Sem escolas fechadas, as crianças vão estar menos dias em casa a moer a paciência dos progenitores. Segundo um estudo do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, é nesses dias que os pais decidem não ter mais filhos.

(Só é pena que, na tomada de posse do governo PS, cessem automaticamente as greves dos transportes. As greves obrigam as pessoas a andar a pé, um óptimo exercício para tonificar os glúteos. É sabido que o traseiro bem torneado é um chamariz eficaz.)

O PS prevê que, até ao fim da primeira legislatura, o desemprego desça aos 7,9%. Mas será um desemprego diferente. Enquanto agora os desempregados andam tristonhos, o desemprego com um Governo de esquerda será um desemprego que arrebita. Os 7,9% vão aproveitar o tempo livre para relações sexuais recreativas. Serão uma importante fonte de bebés.

Mas o grande trunfo de António Costa para estimular a natalidade é a instituição de quotas de mulheres. O índice de fecundidade está abaixo do esperado porque há o envolvimento de demasiados homens. António Costa vai propor que, por cada homem, haja três mulheres por casal.

Um pensamento sobre “O que o Governo PS vai fazer pela líbido dos portugueses

  1. É capaz de ter razão sr.Quintela….mas se por desgraça ganhar a coligação que lhe enche as medidas vão continuar a matar os velhinhos e a exportar os jovens e acaba-se com a raça ………

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